Corrida e Caminhada |
Bê-a-Bá do corredor
Parte 3
Para quem começou agora, veja esse dicionário com os termos mais utilizados na corrida. Estamos fazendo a postagem em três etapas, iniciamos com o post do dia 24 de setembro, prosseguindo com o post de 13 de outubro e estamos finalizando hoje. Boa leitura e bom proveito.
A corrida possui um vocabulário específico, e não saber algumas palavras pode deixar um atleta “boiando” nas conversas durante os treinos e provas, ou sem entender uma instrução do seu treinador. Para acabar com qualquer dúvida reunimos em um pequeno dicionário os principais bordões utilizados nas ruas do Brasil.
Macrociclo: ciclo mais amplo da periodização, que engloba 100% do treinamento para um objetivo específico do corredor. Composto por vários mesociclos, é dividido em período de base, específico, competitivo e de transição.
Macronutrientes: são nutrientes de que o organismo necessita diariamente em maior quantidade para realizar suas principais funções. Fazem parte deste grupo carboidratos, proteínas e lipídios.
Marcha atlética: esporte olímpico. É uma caminhada em alta velocidade, em que o atleta não pode tirar os dois pés do solo ao mesmo tempo.
Mesociclo: ciclo médio da periodização, que engloba de três a quatro semanas de treinamento para um objetivo específico. É composto por vários microciclos, e suas variações de intensidade e volume visam a melhora da performance do atleta.
Metabolismo basal : é a quantidade mínima de energia (calor) que corpo humano gasta em repouso para realizar suas funções básicas, como manter a temperatura corpórea, a respiração e a circulação sanguínea.
Microciclo: menor ciclo da periodização, que engloba uma semana do treinamento para um objetivo específico.
Micronutrientes: nutrientes requeridos pelo organismo em pequenas quantidades, mas essenciais para as funções do corpo. Fazem parte deste grupo as vitaminas e os minerais.
Musculação: conjunto de exercícios realizados com auxílio de equipamentos destinado a aumentar a força muscular.
Nutrientes: substâncias essenciais para o bom funcionamento do organismo. São divididos em carboidratos, lipídios, proteínas, vitaminas e sais minerais.
Overtraining: ocorre quando o atleta exagera em seus treinamentos e não respeita o descanso adequado. Com isso, o corpo perde a capacidade de se recuperar e existe uma queda no rendimento. Seus sintomas são parecidos com as dores naturais de um treino forte, mas com o tempo os problemas aumentam e o corredor pode ter perda de apetite, dores frequentes, mudança de humor, cansaço excessivo e aumento da frequência cardíaca em repouso.
Pace (pronuncia-se “peice”): é o ritmo que o corredor imprime durante uma prova ou treino, medido em quilômetros por minuto (km/min).
Periodização: é a divisão do tempo total de preparação para um objetivo (macrociclo) em períodos menores (mesociclo e microciclo). Visa controlar melhor a intensidade, o volume do treino e o descanso.
Pipoca: atleta que participa de uma corrida sem ter feito a inscrição para a prova. Em algumas regiões do País este corredor também é conhecido como “pirata” ou “fantasma.
Postos de abastecimento: áreas montadas ao longo do percurso de uma prova com água, bebidas esportivas, frutas, alimentos e suplementos alimentares para que os corredores possam se reidratar e repor as energias durante ou após a corrida.
Propriocepção: é a capacidade de reconhecer a localização espacial das partes do corpo sem utilizar a visão. Permite o equilíbrio postural e a execução de várias atividades práticas do dia a dia.
Quebrar: palavra utilizada quando um atleta perde as forças e não consegue completar uma prova ou treino, ou precisa diminuir o ritmo para conseguir chegar até o final.
Regenerativo: treino de baixa intensidade que funciona como um descanso ativo para o corpo. Normalmente é feito no dia seguinte a uma atividade de alta intensidade, e ajuda a evitar lesões musculares e a possibilidade de overtraining.
Rodagem: treino de corrida com distância variável e ritmo constante com intensidade leve ou moderada.
Solto: corrida leve e sem se preocupar com o ritmo. Geralmente é utilizada no aquecimento, desaquecimento ou treino regenerativo.
Suplementação alimentar: é a ingestão de produtos industrializados com o intuito de fornecer ao organismo todos os nutrientes necessários durante o treinamento e para a recuperação pós-exercício.
Tempo run: é um treino contínuo de velocidade. Nele, o corredor percorre determinada distância em um ritmo contínuo e forte, apenas um pouco acima do que ele está acostumado a fazer em provas.
Teste ergoespirométrico: exame que mede os limiares, o VO 2 Máx e alguns outros parâmetros importantes para a prática de exercícios e a elaboração de um treino.
Trote: corrida em ritmo leve e agradável, em que a frequência cardíaca se mantém estável e, por isso, é possível realizar o exercício por um longo tempo.
Treino específico: é realizado em percursos com altimetria e temperaturas semelhantes às da prova, para que o atleta se acostume com as características que encontrará no dia da corrida.
VO 2 máximo: volume máximo de oxigênio que o corpo consegue consumir durante o exercício físico. É um indicador de potencial do atleta e pode ser melhorado com os treinos, mas cada indivíduo possui um limite natural.
(postagem 204)
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