quarta-feira, 30 de abril de 2014

Vídeo bike pelo mundo

Bike













Vídeo bike pelo mundo

Um vídeo muito legal sobre a importância que é dada à bicicleta em diferente países (França, Holanda, Alemanha, Espanha e Equador) e como esse meio de transporte cada dia mais influi a favor de um turismo consciente.

Apesar do vídeo estar em espanhol, sua compreensão é muito fácil.

https://www.youtube.com/watch?v=PciyyMwVEjA


(postagem 134)

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Dorival Caymmi

Música















Dorival Caymmi

Dorival Caymmi foi um cantor e compositor brasileiro. Cantava os costumes e tradições da Bahia. Entre suas muitas canções de sucesso estão "Samba da Minha Terra", "Marina", "Samba da Bahia", "O Dengo Que a Nega Tem" e "Saudade de Itapoã".

Nasceu em Salvador, Bahia, no dia 30 de abril de 1914.
Filho do funcionário público, descendente de italiano, Durval Henrique Caymmi e de Aurelina Soares Caymmi, descendente de portugueses e africanos.
Seu pai tocava piano, violão e bandolim. Desde menino cantava no coro da igreja.

Interrompe os estudos no primeiro ano ginasial, para trabalhar como auxiliar de escritório e, depois, caixeiro-viajante. Nessa época aprende a tocar violão sozinho, desenvolvendo um estilo pessoal, e compõe suas primeiras canções. Começa a cantar no rádio vez ou outra e, em 1935, estréia o programa Caymmi e Suas Canções Praieiras na Rádio Clube da Bahia.

Em 1938, tenta a sorte no Rio de Janeiro. Consegue apresentar-se na Rádio Transmissora cantando o samba "O Que É Que a Baiana Tem?", mais tarde incluído no filme Banana da Terra (1938), com Carmen Miranda, e que alcança sucesso nacional. Em 1939 passa a atuar na prestigiosa Rádio Nacional no Rio de Janeiro, onde conhece a caloura Stella Maris, com quem se casa. Emplaca nos anos 40 e 50 sucessos como "Samba da Minha Terra" (1940), "Rosa Morena" (1942), "Marina" (1947), "Não Tem Solução" (1952), "João Valentão" (1953), "Maracangalha" (1956).

Com problemas cardíacos, apresenta-se esporadicamente em shows ao lado dos filhos Dori, Nana e Danilo, também músicos de sucesso.
Em 60 anos de carreira, Dorival Caymmi gravou cerca de 20 discos, mas o número de versões de suas músicas feitas por outros intérpretes é praticamente incalculável.
Sua obra, considerada pequena em quantidade, compensa essa falsa impressão com inigualável número de obras-primas.

Dorival Caymmi morre de falência múltipla dos órgãos, no Rio de Janeiro, no dia 16 de agosto de 2008.

Vamos ver abaixo “O que é que a bahiana tem?”, seguido do link para o vídeo.


O Que É Que A Baiana Tem ?

O que é que a baiana tem?
Que é que a baiana tem?

Tem torço de seda, tem! Tem brincos de ouro, tem!
Corrente de ouro, tem! Tem pano-da-Costa, tem!
Tem bata rendada, tem! Pulseira de ouro, tem!
Tem saia engomada, tem! Sandália enfeitada, tem!
Tem graça como ninguém
Como ela requebra bem!

Quando você se requebrar Caia por cima de mim
Caia por cima de mim
Caia por cima de mim

O que é que a baiana tem?
Que é que a baiana tem?

Tem torço de seda, tem! Tem brincos de ouro, tem!
Corrente de ouro, tem! Tem pano-da-Costa, tem!
Tem bata rendada, tem! Pulseira de ouro, tem!
Tem saia engomada, tem! Sandália enfeitada, tem!
Só vai no Bonfim quem tem
O que é que a baiana tem?
Só vai no Bonfim quem tem

Um rosário de ouro, uma bolota assim
Quem não tem balangandãs não vai no Bonfim
Um rosário de ouro, uma bolota assim
Quem não tem balangandãs não vai no Bonfim
Oi, não vai no Bonfim
Oi, não vai no Bonfim

Um rosário de ouro, uma bolota assim
Quem não tem balangandãs não vai no Bonfim
Oi, não vai no Bonfim
Oi, não vai no Bonfim



Ouvir












https://www.youtube.com/watch?v=ATRYXkvBkKM


(postagem 133)

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Como medir a Qualidade dos Serviços

Qualidade














Como medir a Qualidade dos Serviços

Como ocorre em produtos, é necessário também criar um bom programa de qualidade em prestação de serviços, que meça a sua eficiência operacional e a satisfação do cliente.

Para isso, é preciso compreender as diferenças entre produtos e serviços.
Produtos são físicos, tangíveis e produzidos, portanto, sua medição de qualidade pode ser realizada por meio de testes internos e com uso de equipamentos.

Já serviços são atos intangíveis e prestados por pessoas a todo momento. O controle dos serviços pode ser feito em testes internos, via avaliações no treinamento das pessoas, mas esses resultados não são garantia de qualidade na hora da verdade. E nem garantem que os serviços serão sempre prestados no mesmo nível planejado. Serviços, mais do que produtos, sofrem muitas influências que afetam o padrão de qualidade: as pessoas, a cultura da empresa em relação aos clientes e o trato com funcionários, a liderança praticada por cada gestor da linha de frente e, lógico, os diversos perfis de clientes com suas opiniões e necessidades diferentes.

Fundamental no caminho rumo à qualidade total em serviços é compreender a satisfação do cliente. E medi-la constantemente via controles gerenciais, enquetes, questionários e, principalmente, pesquisas estruturadas - justamente o que menos se faz.

E qualquer empresa, de qualquer tamanho, pode promover pesquisas de satisfação de clientes. Há uma mística sobre esse tema, normalmente pensa-se em pesquisas quantitativas complexas que demandam grandes investimentos. O ponto é que é muito simples realizar, por exemplo, uma pesquisa via entrevistas individuais com clientes, que fornecerá informações valiosas sobre a qualidade dos serviços.

Primeiro, deve-se definir que clientes serão entrevistados. Se a sua empresa atende a muitas pessoas, escolha os clientes habituais e convide-os para uma entrevista. Por consumirem com freqüência, eles têm uma opinião mais clara sobre os seus serviços, conhecem as qualidades importantes e sabem distinguir o que é bom e o que não é.

E o que são essas qualidades? São os adjetivos, os atributos que, na visão dos clientes, são fundamentais para as suas satisfações. Por exemplo, no atendimento de balconistas, as qualidades podem ser: simpatia, atenção, conhecimento, rapidez, vestimenta e até higiene.

Depois de identificadas as qualidades, precisamos que os pesquisados ordenem a importância de cada uma. Aparentemente, “simpatia” e “atenção” são mais relevantes, mas, dependendo do negócio, qualidades como “rapidez” e “conhecimento” podem ser decisivas na visão dos clientes.

E, para terminar, levantamos notas, avaliações de cada item. Como resultado, a empresa identificará com mais clareza suas qualidades e seus desempenhos. No caso do balconista, se a vestimenta for uma qualidade importante para os clientes e a nota for baixa, para aumentar a satisfação, será preciso melhorar a qualidade do uniforme.

Muitas informações valiosas sobre os seus serviços podem ser captadas por entrevistas individuais periódicas. Há muitas técnicas de medição de qualidade e o ideal é encontrar o conjunto mais adequado ao seu negócio.

Implante um processo de pesquisa nos serviços, ele vai apresentar caminhos e direcionar suas decisões, além de ajudar na melhoria do padrão de qualidade, que deve ser a busca contínua de qualquer empresário que tenha nos serviços sua vantagem competitiva.


(postagem 132)

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Dicas para manter a resistência e o bem-estar

Corridas e Caminhadas













Dicas para manter a resistência e o bem-estar

Fonte.: http://o2porminuto.ativo.com/corrida-de-rua/materia/dicas-para-manter-a-resistencia-e-o-bem-estar


Boa preparação, alimentação e hidratação, podem ajudar a manter o ritmo e se sentir bem, antes, durante e depois de correr.

Logo que entram para o esporte, muitas pessoas desejam encontrar um treino ideal para seguir. Depois disso, um dos objetivos começa a ser manter este ritmo, e, o mais importante, se sentindo bem.

Alguns conselhos podem te ajudar a atingir essas metas. Leandro Sandoval, diretor técnico da assessoria esportiva Life Training, em São Paulo, deu sugestões do que pode ser feito para conseguir manter a resistência e o bem-estar. “É preciso estar treinando com frequência, pelo menos três vezes por semana, correndo e seguindo um bom planejamento”, afirma o treinador. “Isso dará estabilidade e continuidade de trabalho para o organismo.” Já para a manutenção do bem-estar, é importante investir em ritmo constante, variar na distância, no tempo e tipo de piso. “Busque o prazer com o esporte, assim, serão ótimos os benefícios cardiovasculares, musculares e articulares”, completa.

Outro ponto de extrema importância é o fortalecimento muscular. De acordo com Fabiano Borsato, diretor técnico da academia R. White, em São Paulo, “este tipo de treino é fundamental para os corredores, pois a junção dele com a corrida ajuda a diminuir as chances de ocorrer lesões, melhora a habilidade na hora de acelerar ou diminuir a velocidade e fortalece os ossos, músculos e ligamentos”.

O fortalecimento da musculatura utilizada na corrida e dos músculos estabilizadores do joelho, como os quadríceps, é fundamental. Além disso, trabalhar a região do abdômen e lombar – conhecida como core –, também é importante, já que serve para estabilizar a coluna vertebral, responsável pela sustentação do nosso corpo.

Para ajudar ainda mais, Leandro Sandoval e o Dr. Roberto Ranzini, médico do Hospital Israelita Albert Einstein e do Hospital alemão Oswaldo Cruz, citaram algumas dicas que, se cumpridas, podem auxiliar o atleta:

– Definir metas e objetivos para não desmotivar ou treinar incorretamente;

– Fazer exercícios três vezes por semana, no mínimo 30 minutos cada dia;

– Alongar os principais grupos musculares, pelo menos duas vezes por semana, após um leve aquecimento, sem que haja exercício intenso antes ou depois;

– Se hidratar em pequenas quantidades no período que antecede a atividade, durante e, principalmente, após seu término;

– Aquecer antes do treino;

– Alongar bem em busca de relaxamento ao final de cada treino;

– Utilizar tênis apropriado ao tipo de pisada;

– Alimentação balanceada e adequada;

– Procurar a ajuda de um profissional de educação física para melhor orientação.


(postagem 131)

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Dicas para desenvolver - ENERGIA

Gestão












6 Dicas para desenvolver - ENERGIA

Sentir-se cansado no trabalho não é um privilégio seu, mas pode custar seu emprego. Como o volume de trabalho só aumenta é natural o cansaço dominar e, recorrer ao café ou energéticos não é a melhor saída. O dia tem apenas 24 horas e você pode administrar melhor o tempo, ser mais produtivo, manter a energia em alta e ficar feliz. Não espere o mau humor dominar, minimize o estresse antes.

Brigas com o chefe, insatisfação com o trabalho exercido, insegurança,excesso de tarefas, conflitos com colegas de trabalho e com a cultura da empresa. Essas são as principais razões que levam a perda da energia no trabalho e podem gerar problemas mais graves de relacionamento e de saúde.

Pode não parecer, mas se você está passando por alguma dessas situações, cuidado! Esse pode ser o início de uma série de consequências que podem acabar com a sua motivação, energia, criatividade, produtividade e, consequentemente, acarretar doenças físicas e mentais.

O objetivo é chegar ao final do expediente sem se sentir cansado e desmotivado, bem como acordar pela manhã e sentir-se disposto e feliz em ir trabalhar, em cumprir suas obrigações e desempenhar o seu papel dentro da empresa. Só assim você estará realmente oferecendo o seu melhor para a empresa e consequentemente estará crescendo profissionalmente e criando uma boa imagem não só junto aos seus colegas de trabalho e também junto aos seus superiores.

As exigências do dia-a-dia mantêm as pessoas tão ocupadas que elas se esquecem das coisas simples que podem fazê-las sentir mais energia no trabalho. Aqui estão algumas dicas para manter sua energia elevada sem abrir mão de sua saúde.

1 - Durma direito;

2 - Seja muito cuidadoso com sua alimentação;

3 - Evite todos os tipos de dependência química (fumo, álcool, drogas e medicamentos);

4 - Tenha multiplicidade de interesses e prazer com consciência (leve uma vida gratificante, alegre e divertida);

5 - Faça esportes, ginástica, se exercite bastante;

6 - Administre seu tempo com sabedoria: aprenda a priorizar, a dizer não e a delegar o máximo possível.


(postagem 130)

terça-feira, 22 de abril de 2014

Inferno - Dan Brown

Resenha Literária














Inferno

Dan Brown

Reconheço que tenho algum tipo de preconceito com relação a autores, mas felizmente não é tanto assim.
Em termos de música certamente eu sou muito mais preconceituoso. Me recuso terminantemente a ouvir determinados “estilos musicais”, mesmo sabendo que aquilo está tocando em todos os locais e a toda hora.

Com relação a livros eu posso dizer que, mesmo tendo reservas quanto a alguns autores, caso o livro me interesse eu inicio a leitura e, caso me agrade, continuo lendo e em muitos casos me divirto muito com isso.

Foi o caso do livro Inferno, do Dan Brown. Eu me interessei por ele primeiramente pelo local onde a história foi ambientada: Florença, na Itália. Como ganhei o livro e ele estava numa grande fila de livros aguardando um momento para ser lido, a chance de isso acontecer em breve era pequena, mas ao saber que toda a história se passava em Florença, local que muito me agrada, eu peguei para ler já preparado para colocar de lado, caso não me agradasse o começo da leitura. Mas não foi isso que aconteceu. Apesar do estilo do autor não ser exatamente o meu predileto, tenho que concordar que ele sabe prender a atenção do leitor, mantendo a trama sempre em um ritmo alucinante como se estivesse escrevendo o roteiro de um filme (e não é isso mesmo que ele faz?).

Nesse livro o eterno herói MacGyver, ops... Robert Langdon se descobre em Florença e não faz a menor idéia do que está fazendo lá e como teria chegado naquele local. Aqui faço um adendo para dizer que Florença é linda, a cidade respira arte e cultura, portanto deve ser colocada em qualquer lista de lugares a serem visitados. Mas voltando à história, Langdon se descobre em Florença o que dá oportunidade para Dan Brown fazer uma boa descrição da cidade, com uma narrativa detalhista de lugares realmente belos e importantes para a história da humanidade. Esse eu reputo como um ponto forte desse autor.

Outro ponto interessante da história é que ela nos aguça a curiosidade sobre uma obra muito conhecida, mas que, confesso, nunca li, que é a Divina Comédia de Dante Alighieri. Toda a trama se baseia no livro Inferno, que faz parte da Divina Comédia e isso é um grande mérito de Dan Brown, pois só o fato de contar um pouco do que é a obra de Dante Alighieri merece nosso aplauso.

O assunto central do livro é o crescimento populacional desenfreado pelo qual passamos e esse também é um outro grande mérito do livro, pois o tema é importante e uma maneira de tirar assuntos importantes como este apenas do mundo acadêmico e levá-lo para um nível mais popular de discussão é através de autores populares e livros com potencial para se tornarem Best Sellers, que acredito que seja o caso desse Inferno de Dan Brown.

Todo o livro foi escrito (a meu ver) pronto para ser filmado e, pelo que eu saiba, isso já está sendo providenciado. De qualquer maneira o estilo Dan Brown está presente completamente nesse livro, onde Robert Langdon sabe tudo e tudo pode, além de ter ao seu lado uma heroína, doutora Sienna Brooks, prontinha para ser cortejada e, talvez, beijada ao final do filme.


(postagem 129)

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Aluísio de Azevedo

Leitura













Aluísio de Azevedo

Considerado o pioneiro do naturalismo no Brasil, o romancista Aluísio de Azevedo nasceu em São Luís, Maranhão em 14 de abril de 1857.

Era filho do vice-cônsul português David Gonçalves de Azevedo e de D. Emília Amália Pinto de Magalhães e irmão mais moço do comediógrafo Artur Azevedo.

Da infância à adolescência, Aluísio estudou em São Luís e trabalhou como caixeiro e guarda-livros. Desde cedo revelou grande interesse pelo desenho e pela pintura, o que certamente o auxiliou na aquisição da técnica que empregará mais tarde ao caracterizar os personagens de seus romances.

Quando jovem ele fazia caricaturas e poesias, como colaborador, para jornais e revistas no Rio de Janeiro.

Seu primeiro romance publicado foi: Uma lágrima de mulher, em 1880.

Fundador da cadeira número quatro da Academia Brasileira de Letras e crítico social, este escritor naturalista foi autor de diversos livros, entre eles estão: O Mulato, que provocou escândalo na época de seu lançamento, Casa de Pensão, que o consagrou e O Cortiço, conhecido com sua obra mais importante.

Este autor, que não escondia seu inconformismo com a sociedade brasileira e com suas regras, escreveu ainda outros títulos: Condessa Vésper, Girândola de Amores, Filomena Borges, O Coruja, O Homem, O Esqueleto, A Mortalha de Alzira, O livro de uma Sogra e contos como: Demônios.

Durante grande parte de sua vida, Aluísio de Azevedo viveu daquilo que ganhava como escritor, mas ao entrar para a vida diplomática ele abandonou a produção literária.

Faleceu em Buenos Aires, Argentina, no dia 21 de janeiro de 1913.

O conto que veremos abaixo é Músculos e Nervos, publicado em Últimos Contos.


Músculos e Nervos

Terminava a primeira parte do espetáculo, quando D. Olímpia entrou no circo, pelo braço do pai.

Havia grande enchente. O público vibrava ainda sob a impressão do último trabalho exibido, que devia ter sido maravilhoso, porque o entusiasmo explodia por toda a platéia e de todos os lados gritavam ferozmente: “Scot! À cena Scot!” Dois sujeitos de libré azul com alamares dourados conduziam para o interior do teatro um cavalo que acabava de servir. Muitos espectadores, de chapéu no alto da cabeça, estavam de pé e batiam com a bengala nas costas das cadeiras; as cocotes pareciam loucas e soltavam guinchos, que ninguém entendia; das galerias trovejava um barulho infernal, e, por entre aquela descarga atroadora, só o nome do idolatrado acrobata sobressaía, exclamado com delírio por mil vozes.

- Scot! Scot!

Olímpia sentiu-se aturdida; o pai, no íntimo, arrependia-se de lhe ter feito a vontade, consentindo em levá-la ao circo, mas o médico recomendara tanto que não a contrariassem… e ela havia mostrado tanto empenho no capricho de ir aquela noite ao Politeama…

De repente, um grito uníssono partiu da multidão. Estalaram as palmas com mais ímpetos; choveram chapéus; arremessaram-se leques e ramalhetes, Scot havia reaparecido.

- Bravo! Bravo, Scot!

E os aplausos recrudesceram ainda.

O ginasta, que entrara de carreira, parou em meio da arena, aprumou o corpo, sacudiu a cabeleira anelada, e, voltando-se para a direita e para a esquerda, atirava beijos, sorrindo, no meio daquela tempestade gloriosa.

Depois de agradecer, estalou graciosamente os dedos e retirou-se de costas, a dar cambalhotas no ar.
Desencadeou-se de novo a fúria dos seus admiradores, e ele teve de voltar à cena ainda uma vez, mais outra, cada vez mais triunfante.

Olímpia, entretanto, com a cabeça pendida para a frente, o olhar fito, os lábios entreabertos, dir-se-ia hipnotizada, tal era a sua imobilidade. O pai tentou chamá-la à conversa; ela respondeu por monossílabos.

- Queres… vamos embora.

- Não.

Na segunda parte do espetáculo, a moça parecia divertir-se. Não despregava a vista de Scot, a quem cabia a melhor parte dos trabalhos da noite.

O mais famoso era a sorte dos vôos. Consistia em dependurar-se ele de um trapézio muito alto, deixar-se arrebatar pelo espaço e, em meio do trajeto, soltar as mãos, dar uma cambalhota e ir agarrar-se a um outro trapézio que o esperava do lado oposto.

Cada um destes saltos levantava sempre uma explosão de bravos.

Scot havia feito já; por duas vezes, o seu vôo arriscado; faltava-lhe o último e o mais perigoso. Diferençava este dos primeiros em que o acrobata, em vez de lançar-se de frente, tinha de ir de costas e voltar-se no ar, para alcançar o trapézio fronteiro. O público palpitava ansioso, até que Scot afinal assomou no alto trampolim armado nas torrinhas, junto ao teto.

Cavou-se logo um fundo silêncio nos espectadores. Os corações batiam com sobressalto; todos os olhos estavam cravados na esbelta figura do artista, que, lá muito em cima, parecia, nas suas roupas justas de meia, a estátua de uma divindade olímpica. Destacava-se-lhe bem o largo peito, hercúleo, guardado pelos grossos braços nus, em contraste com os rins estreitos, mais estreitos que as suas nervosas coxas, cujos músculos de aço se encapelavam ao menor movimento do corpo.

Com uma das mãos ele segurava o trapézio, enquanto com a outra limpava o suor da testa. Depois, tranqüilamente, sem o menor abalo, prendeu o lenço à sua cinta bordada e de lantejoulas e deu volta ao corpo.

Ouvia-se a respiração ofegante do público.

Scot sacudiu o braço do trapézio, experimentando-o, puxou-o afinal contra o colo e deixou-se arrebatar de costas.

Em meio do circo desprendeu-se, gritou: “Hop!” deu uma volta no ar e lançou-se de braços estendidos para o outro trapézio.

Mas, o vôo fora mal calculado, e o acrobata não encontrou onde agarrar-se.

Um terrível bramido, como de cem tigres a que rasgassem a um só tempo o coração, ecoou por todo o teatro. Viu-se a bela figura de Scot, um instante solta no espaço, virar para baixo a cabeça e cair na arena, estatelada, com as pernas abertas.

O recinto do circo encheu-se logo. Nos camarotes mulheres desmaiaram, em gritos; algumas pessoas fugiam espavoridas, como se houvesse um incêndio; outras jaziam pálidas, a boca aberta e a voz gelada na garganta. Ninguém mais se entendia; nas torrinhas passavam uns por cima dos outros, numa avidez aterrada, disputando ver se conseguiam distinguir o acrobata.

Este, todavia, sem acordo e quase sem vida, agonizava por terra, a vomitar sangue.

Olímpia, lívida, trêmula, estonteada, quando deu por si, achou-se, sem saber como, ao lado do moribundo. Ajoelhou-se no chão, tomou-lhe a cabeça no regaço, e vergou-se toda sobre ele, procurando sentir nas faces frias o derradeiro calor daquele belo corpo escultural e másculo. E, desatinada, ofegante, apalpava-lhe o peito, o rosto, a brônzea carne dos braços, e, com um grito de extrema agonia, molhava a boca no sangue que ele expelia pela boca.

Scot teve um estremecimento geral de corpo, contraiu-se, vergou a cabeça para trás, volveu para a moça os seus límpidos olhos comovidos, agora turvados pela morte, soltou o gemido derradeiro.

E o corpo do acrobata escapou das mãos finas de Olímpia, inanimado.


(postagem 128)

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Benefícios de andar de bicicleta

Bike













Benefícios de andar de bicicleta

Ref.: http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/beneficios-de-andar-de-bicicleta

Segundo dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), cerca de 7% dos brasileiros utilizam a bicicleta como meio de transporte principal

Andar de bicicleta está se tornando cada vez mais uma atividade comum entre os brasileiros. Eleita pela ONU (Organização das Nações Unidas) como o transporte ecologicamente mais sustentável do planeta, pode ser uma alternativa para ir trabalhar ou estudar ou uma atividade benéfica para praticar nos finais de semana pelos parques ou ciclofaixas das cidades.

Segundo dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), cerca de 7% dos brasileiros utilizam a bicicleta como meio de transporte principal, o que contribui para a diminuição do impacto da poluição no meio ambiente.

Atualmente, diferentes projetos procuram estimular o uso de bicicletas nas cidades do país e incentivar essa atividade, que além de melhorar a qualidade de vida e diminuir o stress, colabora para outros benefícios do corpo e da mente.

“Ao pedalar, o ciclista exerce uma força sobre os pedais que auxilia no fortalecimento de grandes grupos musculares, como das pernas, coxas e abdominais”, explica a fisioterapeuta pertencente ao Núcleo de Conhecimento Técnico da Mercur, Tânia Fleig.

“Também melhora a frequência cardíaca, acelera o metabolismo, auxilia na redução do colesterol e na perda de peso”, acrescenta a profissional.

Segundo a fisioterapeuta, pedalar não exerce impacto sobre as articulações, músculos e tendões, facilitando a execução da atividade física em pessoas com problemas articulares e também é considerada uma atividade social que pode ser realizada com amigos e familiares.

Antes de começar a pedalar é importante consultar um profissional da saúde para avaliar o condicionamento e resistência física, além de adquirir os acessórios necessários de proteção, como por exemplo, luvas de ciclismo, também usadas na academia, para fazer musculação.

 “Luvas que possuem a palma antiderrapante e abertura na parte superior facilitam a transpiração causada pelo tempo que o ciclista permanece segurando o guidão. Se forem fabricadas em Neoprene, ajudam no alívio do estresse muscular causado pelo esforço, pois retém o calor corporal, prevenindo lesões”, finaliza a profissional.

Vale lembrar que jamais deve-se praticar exercício em jejum. Portanto quando a pessoa optar por pedalar, seja na academia ou indo para o trabalho, é importante fazer uma refeição leve antes de pegar a bicicleta, além de manter a hidratação com a ingestão de água ou isotônicos.

Outros detalhes precisam ser observados, caso o ciclista opte por pedalar nas ruas da cidade. Entre eles estão:

1 - Utilize roupas chamativas para evitar o risco de colisões com automóveis.

2 - O uso de capacetes e óculos também são recomendados;

3 - Nunca pedale na contramão. Ande sempre a direita da pista ou quando tiver, na ciclofaixa;

4 - Cuidado ao utilizar fones para ouvir música. É preciso ter atenção no trânsito;

5 - Leve sempre uma garrafa com água.

Ciclistas: antes de começar a pedalar é importante consultar profissional da saúde para avaliar condicionamento e resistência física, além de adquirir acessórios necessários de proteção


(postagem 127)

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Dona Ivone Lara

Música














Dona Ivone Lara

Yvonne Lara da Costa, mais conhecida como Dona Ivone Lara, (Rio de Janeiro, 13 de abril de 1922) é uma cantora e compositora brasileira.

Formada em Enfermagem, com especialização em Terapia Ocupacional, foi assistente social até se aposentar em 1977.

Com a morte da mãe aos três anos de idade, e do pai aos doze, foi criada pelos tios e com eles aprendeu a tocar cavaquinho e a ouvir samba, ao lado do primo Mestre Fuleiro; teve aulas de canto com Lucília Villa-Lobos e recebeu elogios do marido desta, o maestro Villa-Lobos.

Casou-se aos 25 anos de idade com Oscar Costa, filho de Alfredo Costa, presidente da escola de samba Prazer da Serrinha, onde conheceu alguns compositores que viriam a ser seus parceiros em algumas composições, como Mano Décio da Viola e Silas de Oliveira.

Compôs o samba “Nasci para sofrer”, que se tornou o hino da escola. Com a fundação do Império Serrano, em 1947, passou a desfilar na ala das baianas.

Compôs o samba “Não me perguntes”, mas a consagração veio em 1965, com Os cinco bailes da história do Rio quando tornou-se a primeira mulher a fazer parte da ala de compositores de escola de samba.

Aposentada em 1977, passou a dedicar-se exclusivamente à carreira artística. Entre os intérpretes que gravaram suas composições destacam-se Clara Nunes, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Paulinho da Viola, Beth Carvalho, entre outros.

Abaixo um de seus sucessos, Acreditar, feito em parceria com Délcio Carvalho. Temos a letra e na sequência um link para o vídeo.


Acreditar

Acreditar, eu não
Recomeçar, jamais
A vida foi em frente
E você simplesmente não viu que ficou pra trás

Não sei se você me enganou
Pois quando você tropeçou
Não viu o tempo que passou
Não viu que ele me carregava
E a saudade lhe entregava
O aval da imensa dor

E eu que agora moro nos braços da paz
Ignoro o passado
Que hoje você me traz
E eu que agora moro nos braços da paz
Ignoro o passado
Que hoje você me traz




Ouvir












https://www.youtube.com/watch?v=KvuE40S_3KI


(postagem 126)

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Os Dez Mandamentos dos 10S

Qualidade














Os Dez Mandamentos dos 10S

Ref.: http://www.apostilasdaqualidade.com.br/os-dez-mandamentos-dos-10s/


O Programa 10S trabalha conceitos fundamentais relativos à formação e manutenção de hábitos essenciais à sobrevivência humana. Ele se desenvolve de forma divertida, organizada, participativa e agregadora, onde o bem está criado por meio da limpeza e organização do ambiente, gerando motivação para o trabalho e para melhoria das relações intra e interpessoais.

Aprende-se a compartilhar, respeitar, conviver com valores universais básicos na formação do ser humano.


I.   Ficarei com o estritamente necessário.

II.  Definirei um lugar para cada coisa.

III. Manterei cada coisa em seu lugar.

IV. Manterei tudo limpo e em condições de uso.

V.  Combaterei todas as causas de sujeira.

VI. Identificarei toda e qualquer situação de risco.

VII. Trabalharei com segurança.

VIII. Estudarei qualquer norma ou padrão até conseguir compreendê-la.

 IX. Procurarei formas de melhorar meu trabalho.

X.   Honrarei todos os compromissos.


O Programa 10S não é uma atividade temporária. Os sensos devem ser  compreendidos, incorporados e praticados por todos diariamente, visando diminuir o desperdício e garantir um ambiente de trabalho cada vez mais saudável, por meio do entendimento das pessoas, da necessidade de se economizar, organizar, limpar, ter higiene e disciplina, fatores fundamentais à elevada produtividade.

Seu objetivo específico é melhorar as condições de trabalho e de criar um ambiente de qualidade, tornando-o altamente estimulador para que as pessoas possam transformar os seus potenciais em realização.


(postagem 125)

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Transição das caminhadas para as corridas

Corridas e Caminhadas













Faça a transição das caminhadas para as corridas

Ref.: http://o2porminuto.ativo.com/corrida-de-rua/materia/faca-a-transicao-das-caminhadas-para-as-corridas?utm_source=redesocialutm_medium=posttimeline&utm_term=O2&utm_campaign=O2

Adaptação ao esporte deve ser gradativa e requer alguns cuidados dos atletas

Com o aumento gradual no ritmo, o caminhante se torna, aos poucos, corredor.

É cada vez mais comum encontrar pessoas que estão adotando a corrida como uma opção de lazer e bem-estar. Antes disso, porém, praticamente todos passaram pelas caminhadas – seja na esteira, ruas ou parques. A transição entre andar e correr precisa ser gradual para garantir a saúde do atleta.

Primeiros passos

Nunca é demais recomendar que, antes de começar a praticar qualquer atividade física, a pessoa passe por um médico e faça alguns exames.

Em movimento

Após algum tempo praticando regularmente as caminhadas, o ideal é acelerar o passo gradualmente. Esse ritmo forte ficará, aos poucos, mais confortável para o caminhante.

Hora de correr

Depois da adaptação a uma velocidade maior na caminhada, a pessoa pode incluir nos treinos pequenos trotes (de caminha de três a cinco vezes por semana, utilize de dois a três dias para os trotes). Isso acostumará o corpo a uma nova exigência muscular e ajuda o praticante a coordenação e força para, logo, correr de forma contínua. Entretanto, como há mais impacto na corrida, é importante dar intervalos de, pelo menos, um dia entre os treinamentos com trote.

Mantenha o passo

Aumente, de forma gradual, as distâncias dos trotes durante os treinos. Neste momento, a velocidade não é tão importante, por isso, mantenha o ritmo. Assim, o atleta evitará lesões musculares por sobrecarga de exercícios. Em pouco tempo, o caminhante se tornará um corredor.

Primeiras corridas

Os treinos precisam continuar em ritmo leve. Nesse estágio, o acompanhamento de um profissional de educação física pode ajudar. Assim, o progresso do atleta será contínuo, de acordo com seu objetivo.

Tênis de caminhada é diferente de tênis de corrida

Nem sempre os calçados utilizados para as caminhadas são ideias para a corrida. Informe-se como escolher os tênis mais adequados.


(postagem 124)


sexta-feira, 4 de abril de 2014

8 Dicas para desenvolver - LIDERANÇA

Gestão












8 Dicas para desenvolver - LIDERANÇA

Liderança é a arte de comandar pessoas, atraindo seguidores e influenciando, de forma positiva, mentalidades e comportamentos.

A liderança pode surgir de forma natural. Quando uma pessoa se destaca no papel de líder, sem possuir forçosamente um cargo de liderança, é um tipo de liderança informal. Quando um líder é eleito por uma organização e passa a assumir um cargo de autoridade, exerce uma liderança formal.

Um líder é uma pessoa que dirige ou aglutina um grupo. Existem vários tipos de líder, que mudam em função das características do grupo. O líder tem a função de unir os elementos do grupo, para que juntos possam alcançar os objetivos do grupo. A liderança está relacionada com a motivação, porque um líder eficaz sabe como motivar os elementos do seu grupo ou equipe.

A liderança é um comportamento que pode ser exercitado e aperfeiçoado. As habilidades de um líder envolvem carisma, paciência, respeito, disciplina e, principalmente, a capacidade de influenciar os subordinados.

Agora vamos a algumas dicas, mas tenha em mente que não existe "receita pronta". Vá a luta e seja um líder!


1 - Procure contagiar positivamente as pessoas; ensine o que sabe aos demais; dê sempre feedbacks construtivos e hábeis; faça coaching; dê sempre um bom exemplo; construa confiança;

2 - Tente coordenar algum grupo ou projeto (no próprio trabalho, na faculdade, ou até ser síndico do seu prédio);

3 - Leia livros, artigos de revistas e assista vídeos de Jack Welch, Stephen Covey, Ken Blanchard, Peter Drucker; etc;

4 - Assista aulas e palestras de Liderança em cursos de Pós;

5 - Leia livros/assista filmes sobre líderes: “Gandhi”, “A Última Fortaleza”, “Sociedade dos Poetas Mortos”, “Gladiador”, “Duelo de Titãs”, etc;

6 - Reflita bastante sobre o livro: “O Monge e o Executivo: uma história sobre a essência da Liderança”;

7 - Faça esportes coletivos;

8 - Assista os vídeos da Endeavor (www.endeavor.org.br). São excelentes!! E não deixe de assistir “Gestão de RH” e “Como Selecionar as Pessoas Certas”


(postagem 123)

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Resenha: Crônica da Casa Assassinada

Resenha Literária














Crônica da Casa Assassinada

Lúcio Cardoso

Pense numa lista de livros que você não pode deixar de ler durante sua vida. Ótimo, lista pronta agora acrescente este “Crônica da Casa Assassinada” de Lúcio Cardoso, caso ele ainda não tenha entrado na sua lista original.

É um livro longo, em torno de 540 páginas, dependendo da edição, mas prepare-se pois você não vai conseguir parar de ler.

Trata-se de uma novela narrada por vários personagens, cuja trama vai se desenrolando capítulo a capítulo, ora jogando luz, ora obscurecendo mais a história, mas com uma elegância na escrita poucas vezes vista na literatura mundial. Eu disse mundial!

A história começa pelo final, onde um personagem narra a morte da personagem “principal”, mas não se empolgue, o final realmente é muito mais surpreendente do que você poderá imaginar lendo o primeiro capítulo.

O livro cria personagens riquíssimos, com grande destaque, a meu ver, para dois personagens femininos, mais fortes e decisivos. Porém traz vários outros personagens (narradores ou não) que terão uma importância tão grande para o desfecho da história que o leitor só vai conseguindo se inteirar a medida que a história avança.

 A história se passa principalmente em Vila Velha, no interior de Minas Gerais, na chácara dos Menezes, família com mais nome do que posses, mas que procura manter as aparências apesar da visível decadência. A chegada de Nina àquela chácara sacode não só o local como a cidadezinha toda, fazendo aparecer na trama personagens aparentemente desconexos, mas que vão mostrando toda sua ligação ao longo da narrativa.

Mentiras, visões corretas e distorcidas, pecados mais graves ou menos graves, que vão se desenrolando e se esclarecendo a medida que o autor vai nos mostrando as verdadeiras faces dos personagens. Alguns deles pouco aparecem, mas vamos descobrindo aos poucos suas importâncias.

O autor não se furta, inclusive, de pisar em terrenos muito movediços e se sai muito bem, mostrando um conhecimento e domínio da escrita que certamente vai fazer o leitor se apaixonar.

Procure o livro em bibliotecas ou sebos, visto que não há edições disponíveis e boa leitura!


(postagem 122)