sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Benefícios de pedalar

Bicicleta












Benefícios de pedalar

Com as facilidades da vida moderna, o sedentarismo ganha cada vez mais espaço no dia a dia, gerando ou agravando problemas de saúde.

Manter uma dieta equilibrada e introduzir a atividade física na rotina são premissas básicas para ficar longe das doenças.

 Exercícios simples, como caminhar ou andar de bicicleta, ajudam a prevenir doenças crônicas como obesidade, colesterol alto e hipertensão.


O ciclismo traz benefícios físicos e emocionais, contribuindo muito para a qualidade de vida. Como atividade aeróbica, gera perda de peso, ajuda a equilibrar a pressão e os níveis de triglicérides. Também trabalha equilíbrio e confiança, além de relaxar e combater o estresse. Praticada com bom senso e na medida da forma física de cada um, a atividade quase não tem restrições.

Até usada como meio de transporte a bicicleta é boa para a saúde. Muita gente busca essa alternativa de locomoção e acaba ganhando fôlego e bem-estar. Chegar ao escritório pedalando traz muito mais disposição para seu dia.

A lista de benefícios é grande, portanto vamos pedalar!

Ajuda a fazer amigos
Aumenta a imunidade
Baixo custo de manutenção
Colabora com o meio ambiente
Combate a obesidade
Dá sensação de liberdade
Desacelera o aquecimento global
Diminui a pressão arterial
Diminui as visitas ao médico
É melhor que andar a pé
É prazeroso
Evita o infarto
Exercita o corpo
Fácil de estacionar
Faz bem para a alma
Faz bem para a saúde
Faz bem para o coração
Melhor que academia
Melhora a respiração
Não congestiona a cidade
Não faz barulho
Não ocupa muito espaço
Não paga IPVA e licenciamento
Não paga pedágio
Não polui
Não precisa de gasolina
Não precisa pagar seguro
Não te deixa preso no engarrafamento
Queima calorias
Reduz a taxa de colesterol e triglicérides
Te dá pernas torneadas
Te deixa feliz
Zero emissão de CO2


(postagem 96)

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Phil Collins

Música














Phil Collins

Philip David Charles Collins nasceu em Londres no dia 30 de janeiro de 1951. Foi baterista e vocalista da banda Genesis, além de ter tido também uma carreira solo.

Depois que Peter Gabriel deixou o Genesis em 1975, Collins assumiu os vocais. Esse foi o período de maior sucesso comercial da banda, que continuou através dos anos 80. Enquanto trabalhava tanto como vocalista quanto baterista, dava os primeiros passos de uma bem-sucedida carreira solo.

A música que veremos abaixo em letra, tradução e, mais abaixo, em vídeo, é Another Day In Paradise, que foi composta pelo próprio Phil Collins e gravada em disco de 1989.

Essa canção chama a atenção para o problema dos sem-tetos.


Another Day In Paradise

(Phil Collins)

She calls out to the man on the street
"sir, can you help me?
It's cold and I've nowhere to sleep
Is there somewhere you can tell me?

He walks on, doesn't look back
He pretends he can't hear her
Starts to whistle as he crosses the street
Seems embarrased to be there

Oh, think twice
Cuz it's another day for you and me in paradise
Oh, think twice
Cuz it's another day for you
You and me in paradise

Think about it

She calls out to the man on the street
He can see she's been crying
She's got blisters on the soles of her feet
She can't walk but she's trying

Oh, think twice
Cuz it's another day for you and me in paradise
Oh, think twice
Cuz it's another day for you
You and me in paradise

Oh, lord, is there nothing more anybody can do?
Oh, lord, there must be something you can say

You can tell from the lines on her face
You can see that she´s been there
Probably been moved on from every place
'cause she didn't fit in there

Oh, think twice
Cuz it's another day for you and me in paradise
Oh, think twice
Cuz it's another day for you
You and me in paradise

It's just another day
For you and me in paradise


Tradução

Outro Dia No Paraíso

Ela chama o homem na rua
"Senhor, você pode me ajudar?
Está frio e não tenho onde dormir
Há algum lugar que você possa me indicar?"

Ele continua andando, não olha pra trás
Finge que não pode ouvi-la
Começa a assobiar enquanto atravessa a rua
Parece embaraçado por estar ali

Refrão:
Oh, pense duas vezes
Porque é outro dia para você e eu no Paraíso
Oh, pense duas vezes
Porque é outro dia para você e eu no Paraíso
Você e eu no paraíso

Pense nisso

Ela chama o homem na rua
Ele pode ver que ela esteve chorando
Ela tem bolhas nas solas de seus pés
Ela não pode caminhar mas ela está tentando

Refrão:
Oh, pense duas vezes
Porque é outro dia para você e eu no Paraíso
Oh, pense duas vezes
Porque é outro dia para você e eu no Paraíso
Você e eu no paraíso

Senhor, não há nada mais que alguém possa fazer?
Senhor, deve haver algo que Você possa dizer

Você pode dizer pelas marcas no rosto dela
Você pode ver que ela esteve lá
Provavelmente mudando-se de cada lugar
Porque ela não se instalou lá

Refrão:
Oh, pense duas vezes
Porque é outro dia para você e eu no Paraíso
Oh, pense duas vezes
Porque é outro dia para você e eu no Paraíso
Você e eu no paraíso

É só um outro dia
Para você e eu no Paraíso




Ouvir











Podemos agora curtir o clip da música:

https://www.youtube.com/watch?v=Qt2mbGP6vFI


(postagem 95)

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Programa 5S: Shitsuke - Quinto S


Qualidade














Shitsuke - Quinto S

Nos últimos posts sobre Qualidade falamos sobre o Programa 5S. Primeiro demos uma visão geral da metodologia, como nasceu e qual a sua importância. Em seguida falamos sobre o Seiti, o primeiro “S”, depois falamos sobre o Seiton, o segundo S, sobre o terceiro “S”, o Seisô e o quarto S, o Seiketsu. Hoje fecharemos o ciclo tratando do quinto S, o Shitsuke. Lembramos que qualquer dúvida pode e deve ser sanada. Em caso de necessidade retorne e reveja os posts anteriores. Boa leitura e bom proveito!

Ref.: http://ngfconsultoria.blogspot.com.br/2009/06/5s-o-quarto-s-seiketsu.html

Fechamos hoje o nosso mini curso sobre 5S ou Housekeeping que é uma das mais importantes e integradoras ferramentas que podem te ajudar a iniciar uma mudança na sua empresa, na sua casa e até no seu dia-a-dia.

Antes de prosseguir certifique-se de que os S’s anteriores foram aplicados corretamente. Não custa nada gastar um tempinho a mais para garantir que os conceitos estejam fixados na mente e no dia-a-dia de todos, pois esse último S é basicamente de manutenção.

Na dúvida reveja os post’s anteriores:

Primeiro S (Seiti) postado no dia 02/12/2013
Segundo S (Seiton) postado no dia 16/12/2013
Terceiro S (Seisô) postado no dia 30/12/2013
Quarto S (Seiketsu) postado no dia 13/01/2014

Nesta fase você deve ter em mente que a sequência foi seguida fielmente, ou seja, cada um dos S’s foi executado na ordem adequada e de forma completa, daí precisamos criar mecanismos que assegurem a manutenção de tudo àquilo que já foi feito anteriormente. Nesta fase a principal atuação está ligada ao treinamento do pessoal e a sua conscientização do que deve ser executado para o bem estar da coletividade. Compartilhar valores da empresa, sua missão e visão, seus propósitos é muito importante.

Estabelecer uma comunicação que eleve o conhecimento sobre o modo de operar da empresa ou daquela célula de trabalho, desde que sejam condizentes com as boas regras de educação e relacionamento pessoal e de negócios, é muito importante também. A divulgação das metas da empresa e os esclarecimentos de como se chega lá, seus pontos fortes e fracos, as oportunidades e ameaças são pontos que devem ser discutidos entre os colaboradores de forma que eles entendam e possam ajudar através de sugestões e ideias novas.

Demonstrar claramente os resultados obtidos no 5S é tão importante quanto a sua boa execução pois desta forma tudo o que foi feito ficará bem guardado na mente e haverá uma tendência natural de se repetir aquilo que aconteceu de bom. É o senso de organização e trabalho recompensado que vai prevalecer. Importante ressaltar que as auditorias são necessárias e quase obrigatórias nos setores onde ocorreu o 5S e esta relevância se dá pelo fato de necessitarmos periodicamente reavaliar aquilo que foi feito para certificarmos se há ou não manutenção. É fazer das boas atitudes um hábito saudável e prazeroso de ter o seu local de trabalho organizado, identificado, de fácil acesso, sem riscos de acidentes e com as operações e tarefas escritas na forma de procedimentos ou regras que facilitarão a execução na sua ausência temporária ou até numa mudança de posto ou empresa. Lembre-se que ter procedimentos escritos é muito importante para a correta execução das tarefas pois as instruções verbais sofrem alterações muito rapidamente.

A qualidade do serviço ou produto está diretamente relacionada à manutenção das regras e procedimentos estabelecidos. Importante ressaltar que as tarefas se tornam mais velozes quando é do conhecimento dos operadores cada uma das etapas que devem ser seguidas para a sua execução. A contínua execução de tarefas de Housekeeping eleva rapidamente o nível de conscientização dos colaboradores do setor e proporciona uma disseminação deste conhecimento coletivo de forma mais abrangente e sólida dentro da empresa se tornando parte da cultura da mesma.

Dá para aplicar 5S em casa? É claro que sim! Tudo bem que você não vai sair colocando etiquetas na estante da sala ou placas de indicação de banheiro ou saída de emergência mas você, se aplicar estes conceitos do 5S, com certeza terá um controle muito maior sobre aquele antigo cantinho da bagunça ou quartinho das tranqueiras que sequer você sabe o que tem lá dentro. Sua caixa de ferramentas poderá ficar bem arrumada e você não vai perder tanto tempo ou até desanimar de colocar o quadro novo na parede porque não achou a broca certa. Sabe aquela conta de energia de Agosto do ano passado que só agora você foi comunicado que não pagou ? Onde está? Se você aplicar corretamente os conceitos de housekeeping, com certeza vai encontrá-la muito rapidamente e poderá comprovar se realmente pagou ou não (housekeeping não paga contas, tá certo!).

SHITSUKE ou Senso de Manutenção é basicamente o senso de manter todos os ganhos alcançados de forma a minimizar o trabalho de refazer as tarefas. É tão somente somar todos os ganhos obtidos e extrair o que de melhor aconteceu e levar como experiência para outros setores, é registrar ou documentar o estado atual dos resultados e postá-los em local visível para que nas auditorias periódicas estes resultados sejam novamente validados e exigidos.

Pense nisso!


(postagem 94)

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Dez perfis clássicos de corredores

Caminhada e Corrida













Conheça dez perfis clássicos de corredores

Ref.: http://boaforma.uol.com.br/noticias/bbc/2013/12/31/conheca-dez-perfis-classicos-de-corredores.htm


É crescente o número de praticantes de corrida no Brasil. A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) estima que haja no mínimo 1,8 milhão de praticantes regulares do esporte de rua no Brasil, mas, como boa parte deles não são cadastrados, acredita que esse número seja bem maior.

Um indicativo desse cenário é o crescimento constante das corridas de ruas em todo o país desde 2005. No ano de 2013, ocorreram certa de 500 provas, enquanto em 212 foram 405 e em 2011, 374. Novamente, esse número pode ser mais alto, visto que apenas são registradas na CBAt as corridas que buscam validação internacional.

A Federação Paulista de Atletismo também registra um salto no número de corridas de ruas realizadas no estado na última década. As disputas passaram de 17 em 2002 para 311 em 2012. Já o número de participantes nessas provas cresceu 265% em oito anos.

Quem são essas pessoas e por que decidiram calçar os tênis e sair para correr? Conversamos com vários adeptos pelo mundo e identificamos dez perfis clássicos entre os corredores.

Corredores em grupo

Clubes de corredores viraram a saída para muitos adeptos se sentirem estimulados a correr e até mesmo melhorar sua performance.

"Correr é a única maneira de eu conseguir alguns minutos de paz e de clareza mental", disse Catherine, inglesa que praticou a corrida durante suas duas gestações e agora usa o esporte para recuperar a forma física. Ela disse que, graças ao estímulo do grupo, bateu seus próprios recordes de velocidade nas provas de 5 e 10 km.

"O apoio dos outros integrantes do clube tem sido fantástico e existem vários exemplos de mulheres mostrando como é possível integrar a corrida na vida familiar. Eu não conseguiria me motivar para treinar tão duro se corresse sozinha."

Queimando calorias

"No início, para mim, treinar era uma forma de perder alguns quilos. Não tenho o tipo físico do corredor, sou apenas um cara que gosta de uma cerveja e uma comida para viagem", disse outro corredor.

"Meu espírito competitivo começou a falar mais alto e logo eu comecei a querer melhorar meus tempos. A partir daí, queria melhorar as distâncias. A satisfação que senti me levou a querer correr mais longe e mais rápido. No período de alguns meses, correr deixou de ser obrigação para se tornar desafio, prazer e paixão".

O supercorredor

Há também aquele que começa a correr sem grandes expectativas e acaba se tornando um praticante intenso, correndo mais de 90 km por semana e virando assíduo de maratonas e provas de rua.

"Saí para uma corrida curta no dia 5 de janeiro de 1994, para tentar perder peso após ter parado de fumar e beber. Aquilo transformou a minha vida e, à medida que ficava mais forte e leve, meus treinos foram ficando mais longos e me perguntei até onde seria capaz de ir", contou um praticante.

"É uma coisa tão positiva, estive em lugares maravilhosos e conheci pessoas incríveis ao longo dos anos. Meu sonho agora é completar minha milésima maratona e continuar correndo até quando for possível".

Corrida como antidepressivo

"No Natal de 2011, me pesei na balança e vi que tinha chegado a 97,5 kg. Estava inchada, muito deprimida e sentindo dor constantemente, mal podia andar."

Essa corredora hoje usa a corrida como antídoto.

"Ainda não perdi nenhum peso, mas estou começando a me sentir bem melhor e mais positiva. Agora corro na rua e consigo correr 20 minutos contínuos antes de diminuir o passo e caminhar rapidamente".

"Até agora, tem sido muito doloroso e tenho de subornar a mim mesma para sair para correr", ela explicou. "Mas quando finalmente consigo, eu adoro".

Correndo por uma causa

Despertar a atenção do público a causas e ajudar a financiar projetos é um grande motor para muitos corredores.

Um leitor diagnosticado com uma doença motora passou a correr maratonas para arrecadar dinheiro e aumentar a conscientização das pessoas em relação ao problema.

"Sempre corri e procurei me manter em boa forma. Isso era essencial, porque eu jogava futebol semiprofissional. Desde que fui diagnosticado com doença neuromotora, já corri duas maratonas - fui o primeiro a fazer isso".

"Ainda sinto aquele frisson quando coloco o fone de ouvido antes de sair para correr - duas vezes por semana. Adoro música e adoro correr - embora hoje seja mais uma caminhada do que corrida propriamente dita. Esqueço de tudo, até do fato de que tenho essa doença letal. (Correr) é uma parte importante do minha estratégia para lidar com essa realidade".

O corredor descalço

Ken, que mora na Califórnia, corre entre 16 e 32 km por semana - e corre descalço.

Ele disse que já correu mais de 80 maratonas. "Não tenho aquela tendência a ficar viciado, aquele tipo de personalidade que te leva a correr com dor, correr todo dia. Não sou durão, mas terrenos ásperos sob meus pés descalços servem como um estímulo para que eu descubra como correr e como andar com mais suavidade".

Essa "dança", ele explicou, "se traduz em uma técnica em constante aperfeiçoamento, focada em impulsionar meu corpo para a frente, com menos desperdício de movimentos para cima e para baixo".

"Meus pés me levam para praticamente qualquer lugar onde eu queira ir. Correr e andar são formas simples de transporte e, ao mesmo tempo, tão sofisticadas e elegantes".

O madrugador

Aproveitar momentos de solidão, aprofundar-se nos próprios pensamentos, desfrutar a natureza e a calmaria - estes são alguns motivos apontados pelos corredores que madrugam para praticar o esporte.

"Como corro bem cedo, posso apreciar a natureza em seu momento mais rico e desfrutar da diversidade da região dos Pennines, onde eu moro", diz um praticante.

O corredor aposentado

Mara, de Londres, é uma ex-maratonista profissional. Hoje ela corre seis dias por semana, cobrindo cerca de 96 km. Ela se alimenta com comida japonesa "saudável e nutritiva".

"Quando eu tinha 11 anos, fiquei maravilhada com a Olimpíada de Los Angeles e decidi que ia ser uma atleta olímpica."

Duas décadas depois, "estava na fila de largada da maratona feminina na Olimpíada de Pequim, em 2008".

"Um espírito competitivo e o simples prazer de correr em liberdade na natureza foram o que me motivou a treinar e competir no nível mais alto", explicou.

Após os Jogos de 2012, em Londres, ela decidiu se aposentar. "Hoje, corro para me divertir e me manter saudável. Eu adoro: me divirto mas não existe pressão nenhuma. Aliás, com frequência eu tenho de controlar minha competitividade - ou meu corpo, hoje mais velho, não vai gostar".

Corredor de montanha

Roger, de 70 anos, corre entre uma e três vezes por semana, cobrindo entre 14 e 40 km. "Corri para competir praticamente a vida inteira, participando de corridas de 400 metros até maratonas e maratonas em montanha", disse.

"Passei a praticar corrida de montanha mais seriamente em 2004, aos 61 anos, e não parei até hoje. O aumento no tráfego estava diminuindo o meu prazer em correr nas ruas, eu estava ficando mais lento".

Apesar de problemas no joelho, ele se diz estimulado pelo "desafio" de correr em terrenos tão peculiares.

"Corredores de montanha são pessoas de cabeça feita e muito acolhedoras. É um mundo pequeno e você logo fica conhecendo seus rivais - que logo se tornam seus amigos".

Os desistentes

Laura correu por dois anos, por volta de 16 km por semana, para se sentir "mais saudável e feliz".

"Eu trabalhava muito, então ficar ao ar livre algumas vezes por semana me fazia bem. Não corria rápido, mas aos poucos fui capaz de correr distâncias mais longas, correndo 8 km do trabalho até em casa", ela contou.

No começo desse ano, no entanto, Laura resolveu participar de uma corrida de 10 km junto com os colegas do trabalho. A ideia era angariar fundos para uma ONG de combate ao câncer.

"Apesar do clima amistoso no dia, achei a corrida muito dura e não gostei de ser ultrapassada pela maioria dos outros competidores".

Desde então, ela decidiu "aposentar" os tênis no fundo do armário.


(postagem 93)

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Análise SWOT

Gestão












Análise SWOT

SWOT é a sigla dos termos ingleses Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças).

Em Administração de Empresas e em Gestão como um todo, a Análise SWOT é um importante instrumento utilizado para planejamento estratégico que consiste em recolher dados importantes que caracterizam o ambiente interno (forças e fraquezas) e externo (oportunidades e ameaças) da empresa.




Os ambientes que circundam a empresa devem sempre ser estudados por seus gestores, principalmente quem está começando a empreender. Isto é necessário porque, geralmente, tudo é novo para o empreendedor. E ter uma forma de analisar o ambiente em que está inserindo o seu negocio é uma arma fundamental para ampliar o ciclo de vida da empresa.

A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise ambiental, sendo a base da gestão e do planejamento estratégico numa empresa ou instituição.

Graças à sua simplicidade pode ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.

Este é o exemplo de um sistema simples destinado a posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa/instituição no ambiente em questão.

Desenvolvida na escola de negócios de Harvard na década de 70, passou desde então a ser obrigatória dentro das cadeiras de ensino de planejamento estratégico das escolas de negócios.

A Matriz SWOT funciona montando inicialmente um inventário de todas as forças e fraquezas internas da organização. Por exemplo, um atendimento de primeira é uma força de sua empresa, uma vez que além de ser um ponto positivo, ela possibilita sua influência direta, seja em treinamento ou metodologias.

Posteriormente é feita uma averiguação das ameaças e oportunidades que circundam sua empresa, no mercado e no ambiente global.

O principal objetivo da matriz SWOT é permitir um olhar objetivo das forças que compõem o seu negócio, isto possibilita que você possa desenvolver e firmar bem sua estratégia empresarial.

Vamos analisar os quatro quadrantes:

Strengths (forças)

A força descreve quais as competências mais fortes da sua empresa, aquelas que estão sobre sua influência. Uma forma de encontrá-las é utilizando as seguintes perguntas:

- O que você faz bem?
- O que sua empresa tem de melhor está sob seu comando?
- Quais são os recursos que você tem?
- O que possui melhor que seus concorrentes?
- O que faz os clientes voltarem à sua empresa?

Com estas respostas você consegue desenvolver esta parte da análise, sempre lembrando que quanto maior a vantagem competitiva que uma força lhe traz, mais importante ela é dentro da análise.

Weaknesses (fraquezas) 

As fraquezas são as competências que estão sobre sua influência mas que, de alguma forma, atrapalham e/ou não geram vantagem competitiva. Você pode encontrá-las fazendo as seguintes perguntas:

- Meus funcionários são capacitados para suas funções?
- Onde eu deveria melhorar minha empresa?
- Por que meus clientes escolhem os concorrentes?
- Quais são as deficiências dos meus colaboradores?
- Por que os clientes não voltam depois de uma compra?

As fraquezas devem ser bem estudadas e mensuradas, pois muitas vezes é possível revertê-las em forças. Uma pequena parte das causas costuma causar a maior parte dos problemas.

Opportunities (oportunidades) 

As oportunidades são as forças externas à empresa que influenciam positivamente sua organização, mas que não temos controle sobre elas. As oportunidades muitas vezes podem vir através de algum aspecto econômico novo, como o advento da classe média, o aumento do número de filhos dos consumidores, a melhoria da renda e do crédito, entre outros.

Outro fator que pode influenciar o fomento de oportunidades são as ações políticas do governo, como a escolha de investir em infra-estrutura.

Threats (ameaças)

As ameaças são as forças externas que não sofrem sua influência e que pesam negativamente para sua empresa. Elas podem ser consideradas como um desafio imposto à empresa e que pode deteriorar sua capacidade de gerar riqueza.

Devem ser constantemente monitorada pelos gestores, pois, muitas vezes, podem apresentar um risco muito maior que a capacidade de retorno.

Por exemplo, para uma empresa importadora, uma forte desvalorização da moeda pode causar um aumento muito forte no custo de aquisição, em um cenário onde não é possível repassar este valor ao mercado, deteriorando assim as margens da empresa. Por isso, é importante que a empresa crie políticas que possam combater as ameaças.

Como no exemplo anterior, onde ela poderia ter feito uma proteção cambial (Hedge) para manter suas margens em segurança.

Análise Swot Cruzada

A análise swot cruzada consiste em cruzar as informações dos quatro quadrantes, de forma a obter um moldura que permita delinear estratégias importantes para o futuro da empresa/instituição.

Para a análise SWOT Cruzada é preciso primeiro fazer uma análise clara do ambiente, ou seja, pesquisar profundamente as forças e fraquezas e saber identificar as oportunidades e ameaças. Para cada cruzamento é importante saber criar objetivos/estratégias:

Pontos fortes x Oportunidades = estratégia ofensiva / desenvolvimento das vantagens competitivas.

Pontos fortes x Ameaças = estratégia de confronto para modificação do ambiente a favor da empresa.

Pontos fracos x Oportunidades = estratégia de reforço para poder aproveitar melhor as oportunidades.

Pontos fracos x ameaças = estratégia defensiva com possíveis modificações profundas para proteger a empresa.


(postagem 92)

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Euclides da Cunha

Leitura












Euclides da Cunha

Euclides Rodrigues da Cunha nasceu em 20 de janeiro de 1866 (morreu em 15 de agosto de 1909). Foi um Engenheiro, militar, físico, naturalista, professor, jornalista, romancista, ensaísta, filósofo, poeta, escritor, geólogo, geógrafo, botânico, zoólogo, hidrógrafo, historiador e sociólogo brasileiro.

Foi membro da Academia Brasileira de Letras e autor de diversas obras, ficando, contudo, mais conhecido pela obra-prima Os Sertões que trata da Guerra de Canudos, passada no interior da Bahia e que teve como principal personagem Antonio Conselheiro. Esse livro é considerado uma das principais obras de língua portuguesa e é de leitura obrigatória para todos os amantes da leitura.

Abaixo uma crônica de Euclides da Cunha sobre a morte de Machado de Assis.

A última visita
(Euclides da Cunha)

Na noite em que faleceu Machado de Assis, quem penetrasse na vivenda do poeta, em Laranjeiras, não acreditaria que estivesse tão próximo o desenlace de sua enfermidade. Na sala de jantar, para onde dizia o quarto do querido mestre, um grupo de senhoras – ontem meninas que ele carregara no colo, hoje nobilíssimas mães de família – comentavam-lhe os lances encantadores da vida e reliam-lhe antigos versos, ainda inéditos, avaramente guardados em álbuns caprichosos. As vozes eram discretas, as mágoas apenas rebrilhavam nos olhos marejados de lágrimas, e a placidez era completa no recinto, onde a saudade glorificava uma existência, antes da morte.

No salão de visitas viam-se alguns discípulos dedicados, também aparentemente tranquilos.

E compreendia-se desde logo a antilogia de coração tão ao parecer tranquilos na iminência de uma catástrofe. Era o contágio da própria serenidade incomparável e emocionante em que ia a pouco e pouco extinguindo-se o extraordinário escritor. Realmente, na fase aguda de sua moléstia, Machado de Assis, se por acaso traía com um gemido e uma contração mais viva o sofrimento, apressava-se a pedir desculpas aos que o assistiam, na ânsia e no apuro gentilíssimo de quem corrige um descuido ou involuntário deslize.

Timbrava em sua primeira e última dissimulação: a dissimulação da própria agonia, para não nos magoar com o reflexo da sua dor. A sua infinita delicadeza de pensar, de sentir e de agir, que no trato vulgar dos homens se exteriorizava em timidez embaraçadora e recatado retraimento, transfigurava-se em fortaleza tranquila e soberana.

E gentilissimamente bom durante a vida, ele se tornava gentilmente heroico na morte…

Mas aquela placidez aguda despertava na sala principal, onde se reuniam Coelho Neto, Graça Aranha, Mário de Alencar, José Veríssimo, Raimundo Correia e Rodrigo Otávio, comentários divergentes. Resumia-os um amargo desapontamento.

De um modo geral, não se compreendia que uma vida que tanto viveu outras vidas, assimilando-as através de análises sutilíssimas, para no-las transfigurar e ampliar, aformoseadas em sínteses radiosas – que uma vida de tal porte desaparecesse no meio de tamanha indiferença, num círculo limitadíssimo de corações amigos. Um escritor da estatura de Machado de Assis só devera extinguir-se dentro de uma grande e nobilitadora comoção nacional.

Era pelo menos desanimador tanto descaso – a cidade interira, sem a vibração de um abalo, derivando imperturbavelmente na normalidade sua existência complexa, quando faltavam poucos minutos para que se cerrassem quarenta anos de literatura gloriosa…

Neste momento, precisamente ao enunciar-se este juízo desalentado, ouviram-se umas tímidas pancadas na porta principal da entrada.

Abriram-na. Apareceu um desconhecido: um adolescente, de 16 a 18 anos no máximo. Perguntaram-lhe o nome. Declarou ser desnecessário dizê-lo: ninguém ali o conhecia; não conhecia, por sua vez, ninguém; não conhecia o próprio dono da casa, a não ser pela leitura de seus livros, que o encantavam. Por isto ao ler nos jornais da tarde que o escritor se achava em estado gravíssimo tivera o pensamento de visitá-lo. Relutara contra essa ideia, não tendo quem o apresentasse: mas não lograra vencê-la. Que o desculpassem, portanto. Se não lhe era dado ver o enfermo, dessem-lhe ao menos notícias certas do seu estado.

E o anônimo juvenil – vindo da noite – foi conduzido ao quarto do doente.

Chegou. Não disse uma palavra. Ajoelhou-se. Tomou a mão do mestre; beijou-a num belo gesto de carinho filial. Aconchegou-o depois por algum tempo ao peito. Levantou-se e, sem dizer palavra, saiu.

À porta José Veríssimo perguntou-lhe o nome. Disse-lho.

Mas deve ficar anônimo. Qualquer que seja o destino dessa criança, ela nunca mais subirá tanto na vida. Naquele momento o seu coração bateu sozinho pela alma de uma nacionalidade. Naquele meio segundo – no meio segundo em que ele estreitou o peito moribundo de Machado de Assis – aquele menino foi o maior homem de sua Terra.

Ele saiu – e houve na sala há pouco invadida de desalentos uma transfiguração.

No fastígio de certos estados morais concretizaram-se às vezes as maiores idealizações. Pelos nossos olhos passara a impressão visual da Posteridade.

(postagem 91)

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Ciclista se arrisca em manobras de tirar o fôlego

Bicicleta












'Lenda viva', ciclista desce tobogã e se arrisca em manobras de tirar o fôlego

O ciclista Martyn Ashton desce um tobogã e se arrisca em manobras de tirar o fôlego.

Aclamado pelo talento sobre duas rodas, o britânico Martyn Ashton faz sucesso na internet com vídeo repleto de acrobacias e manobras radicais inacreditáveis.

Um parque de diversões é só o início da mais nova aventura de Martyn Ashton, ciclista de trial alçado ao status de “lenda viva” por causa de sua incrível habilidade sobre duas rodas. Em um vídeo de tirar o fôlego, o britânico de 39 anos protagoniza uma série de peripécias com sua bike, como descer um tobogã em alta velocidade, pular uma rede de tênis e pedalar sobre a asa de um avião.

Além de executar as acrobacias, Ashton também projetou as pistas e obstáculos desafiadores. As manobras foram feitas com uma bicicleta italiana avaliada em mais de 17 mil euros, cerca de R$ 54 mil. Dois amigos do britânico, Danny Macaskill e Chris Akrigg, também comprovaram o talento para manobras radicais e mostraram tranquilidade ao encarar trilhos de trem, caixas e outras barreiras.

O vídeo, batizado de “Road Bike Party 2” é resultado de um trabalho desenvolvido ao longo de 2013. O material é sequência do vídeo de sucesso lançado no final de 2012, e que já acumula 9,5 milhões de visualizações no YouTube. Apesar do pouco tempo de lançamento, a continuação já mostra fôlego para superar o original, acumulando mais de 7 milhões de acessos até o momento.

Ashton começou a carreira como piloto de motocross, aos 11 anos, até migrar para o ciclismo de montanha. O atleta logo se destacou no novo ofício, e conquistou títulos importantes como o tetracampeonato britânico de Biketrial e o recorde mundial de salto em altura com bicicleta. As conquistas, no entanto, vieram acompanhadas de muitas lesões. Em setembro passado, o ciclista fraturou a coluna ao cair de uma altura de três metros e ainda se recupera do acidente.

Nem é preciso dizer que NINGUÉM DEVE TENTAR ALGO PARECIDO, pois essas manobras são coisas para profissionais e, mesmo assim, os acidentes são muitos, basta ver o final do vídeo.


http://www.youtube.com/watch?v=HhabgvIIXik

(postagem 90)

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Nara Leão

Música














Nara Leão

A “musa da bossa nova” Nara Lofego Leão Diegues nasceu em Vitória-ES no dia 19 de janeiro de 1942 (morreu em 07 de junho de 1989), mudando-se para o Rio de Janeiro quando tinha apenas um ano de idade.

Começou a estudar violão logo na infância e, na adolescência, estudou na academia de Carlos Lyra e Roberto Menescal.

A Bossa Nova nasceu em 1957, quando Nara fazia reuniões no apartamento de seus pais em Copacabana, das quais participavam nomes que seriam consagrados no gênero, como Roberto Menescal, Carlos Lyra, Sérgio Mendes e Ronaldo Bôscoli.

Nota-se que Nara Leão vai mudando suas preferências musicais ao longo dos anos 1960. De musa da Bossa Nova, passa a ser cantora de protesto.

Em 1966, interpretou a canção A Banda, de Chico Buarque no Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), que ganhou o festival e o público brasileiro.

Dentre as suas interpretações mais conhecidas, destacam-se O barquinho, A Banda e Com Açúcar e com Afeto - feita a seu pedido por Chico Buarque. E é exatamente essa composição que acompanharemos a seguir em letra e, logo abaixo, em vídeo.

Com Açúcar, Com Afeto
(Chico Buarque)

Com açúcar, com afeto
Fiz seu doce predileto
Pra você parar em casa

Qual o quê
Com seu terno mais bonito Você sai, não acredito
Quando diz que não se atrasa

Você diz que é operário
Sai em busca do salário
Pra poder me sustentar

Qual o quê
No caminho da oficina
Existe um bar em cada esquina
Pra você comemorar
Sei lá o quê

Sei que alguém vai sentar junto
Você vai puxar assunto
Discutindo futebol

E ficar olhando as saias
De quem vive pelas praias
Coloridas pelo sol

Vem a noite e mais um copo
Sei que alegre 'ma non troppo'
Você vai querer cantar

Na caixinha um novo amigo Vai bater um samba antigo
Pra você rememorar

Quando a noite enfim lhe cansa
Você vem feito criança
Pra chorar o meu perdão

Qual o quê
Diz pra eu não ficar sentida
Diz que vai mudar de vida
Pra agradar meu coração

E ao lhe ver assim cansado
Maltrapilho e maltratado
Ainda quis me aborrecer

Qual o quê
Logo vou esquentar seu prato
Dou um beijo em seu retrato
E abro meus braços pra você



Ouvir












https://www.youtube.com/watch?v=V-u8WZBcn6w


(postagem 89)

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Programa 5S: Seiketsu – Quarto S

Qualidade














Seiketsu – Quarto S

Nos últimos posts sobre Qualidade falamos sobre o Programa 5S. Primeiro demos uma visão geral da metodologia, como nasceu e qual a sua importância. Em seguida falamos sobre o Seiti, o primeiro “S”, depois falamos sobre o Seiton, o segundo S e no post do dia 30 de dezembro tratamos do terceiro “S”, o Seisô. Hoje falaremos do quarto S, o Seiketsu. Boa leitura e bom proveito!

http://ngfconsultoria.blogspot.com.br/2009/06/5s-o-quarto-s-seiketsu.html

Estamos agora nos encaminhando para a reta final do programa 5S ou Housekeeping e este Quarto S diz respeito à padronização de tarefas e procedimentos. É fundamental que os outros três S’s já tenham ocorrido e que as pessoas já estejam dispostas a colaborar com as ações do Housekeeping pois são elas que vão determinar as regras e procedimentos que os grupos deverão cumprir. (Se tiver dúvidas, ou se entender que os outros três S’s ainda não estejam completos volte e reveja os posts dos dias 02/12 – Seiti - do dia 16/12 – Seiton – e do dia 30/12 – Seisô). Padronização significa determinar quantidades, posições, avisos, horários, metas, objetivos de forma clara e transparente para que todos entendam e sigam fielmente. Os treinamentos são parte integrante deste senso pois é através deles que o empregado vai aprimorar seus conhecimentos e vai poder aumentar o valor da sua colaboração naquelas tarefas a que for submetido.

É importante ressaltar que as leis, regras ou regulamentos já existentes devem fazer parte destes padrões e se possível devem ser citados nos procedimentos escritos. Quanto mais formal os procedimentos, melhor será o ajuste dos empregados aos padrões (desde que haja treinamento!). Regras devem estar sempre por escrito! Escrever de forma simplificada como se troca um cartucho de impressora pode evitar a quebra de um mecanismo interno caso um operador menos avisado tente forçar uma trava que segura o cartucho na posição correta e consequentemente a parada da impressora. Escrever quem faz a verificação do Housekeeping na semana pode assegurar a boa execução dos padrões estabelecidos.

As regras somente faladas sofrem distorções muito maiores que as escritas e se perdem com o passar do tempo tornando-se apenas parte da cultura folclórica da empresa. Como diz o ditado: Quem conta um conto, aumenta um ponto! E essa é a mais pura verdade. Não há porém que se criar regras demasiadamente complexas ou exageradamente extensas pois da mesma forma que as regras faladas ficaram apenas no acervo folclórico da empresa. Lembro de um caso ainda da época dos primeiros vídeos-cassete em que muitos grupos criavam consórcios entre amigos para a compra destes aparelhos. Um amigo decidiu escrever as regras do nosso grupo de 10 pessoas. Acreditem ou não mas tudo o que era possível de acontecer estava previsto naquelas regras: desde adiamento do sorteio por falta quorum até o falecimento de um cotista que acarretava o pagamento por parte da viúva em no máximo 48hs se o falecido cotista já tivesse ganho o aparelho. É mole!

Crie listas de verificação rápida ou Checklist, termo muito comum na aviação onde piloto e co-piloto fazem uma verificação dos pontos principais que precisam ser verificados antes de um vôo ou de um procedimento de navegação aérea. Algumas farmácias adotam este procedimento na hora de entregar um remédio no balcão: um atendente pega os remédios com base na sua receita e outro atendente confere antes de serem entregues a você, assim se houver uma interpretação errônea daquilo que estava escrito na sua receita médica (letra de médico é quase sempre difícil de ler), o segundo atendente certamente vai descobrir o erro. Use e abuse dos Checklist’s.

A padronização envolve também a disposição de mesas, cadeiras, bancadas de trabalho, materiais e ferramentas ao longo dos corredores, salas e áreas de acesso das empresas, prateleiras, armários e estantes. É muito importante ressaltar que estes layouts, se mal elaborados, podem prejudicar a padronização do trabalho por tornarem o ambiente propício ou sujeito a acidentes. Fios atravessando corredores, prateleiras soltas, caixas mal empilhadas ou armazenadas em locais muito altos, tapetes sobre pisos encerados, escadas encostadas sem travamento são potenciais pontos de acidentes que mais cedo ou mais tarde ocorrerão, é só uma questão de tempo. Layouts bem elaborados criam um ambiente acessível e colaborativo onde as pessoas conseguem se comunicar sem a necessidade de movimentação desnecessária. Eles integram pessoas e departamentos.

O melhor momento de se observar se este senso está sendo seguido é às sextas-feiras ao término do expediente. A proximidade do fim de semana leva à uma excitação e a uma aceleração que podem causar sérios danos ao 5S ou Housekeeping. É neste momento que o registro das falhas deve ocorrer e o responsável pela verificação da execução das regras estabelecidas deve tomar nota dos pontos fracos e repassá-los ao responsável do setor. Isso não é uma atitude desonesta ou de má índole, é parte do processo de aprendizagem e de ações corretivas para incentivar o respeito às regras estabelecidas. Por ser um acordo do grupo, ninguém pode reclamar, certo?

Disponibilizar gráficos com metas e objetivos da empresa ou de um setor é uma das atribuições a serem monitoradas neste senso. Se você quer que a sua equipe alcance as metas estabelecidas, coloque-as em local visível sejam elas boas ou más. Esclareça e discuta os motivos pelos quais algumas não foram alcançadas e quais serão as ações para alcançá-las. Somente desta forma o grupo entenderá o que fazer para chegar lá.

Não deixe que fatos de um dia sejam a desculpa para a não execução de uma regra estabelecida. No dia seguinte tudo precisa voltar à normalidade. Limpezas periódicas do local de trabalho devem ser estabelecidas e seguidas. Lembre-se que o ambiente mais limpo não é o que mais se limpa, e sim o que menos se suja!

SEIKETSU ou Senso de Padronização é ter um lugar onde as regras foram bem definidas e são praticadas por todos os integrantes dos grupos. É participar ativamente para a fiel execução daquilo que foi estabelecido. É ter a certeza de que a segurança faz parte do seu dia de trabalho e dos seus colegas seja através de atitudes de prevenção ou corretivas. Este senso será alcançado quando você fizer aquilo que tem que ser feito sem a necessidade da cobrança.

(postagem 88)

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Corrida, a queridinha da vez entre os exercícios

Corridas e Caminhadas












11 motivos que fazem da corrida a queridinha da vez entre os exercícios

Fonte: http://www.dicasdecorrida.com.br/artigo.php?recordID=36&n=11%20motivos%20que%20fazem%20da%20corrida%20a%20queridinha%20da%20vez%20entre%20os%20exerc%C3%ADcios

A corrida está entre os exercícios físicos mais queridos das pessoas. Hoje, ao contrário do que acontecia na Grécia Antiga, onde o esporte era praticado apenas por um grupo restrito de homens, ela encontrou adesão em diversas camadas sociais, faixas etárias e profissões, chegando ao número de 4,5 milhões de praticantes no Brasil, segundo pesquisa do Ibope.

Não é para menos: a corrida traz uma série de benefícios que ultrapassam o plano físico. Além de emagrecer e combater diversas doenças, como hipertensão e diabetes, quem corre tem mais chances de sorrir para a vida, pois aumenta a autoestima e o bem-estar. Quer saber por que mais a corrida virou moda? Acompanhe 11 motivos:

É democrática

Para correr, você não precisa ser um exímio atleta. Aliás, boa vontade é mais bem-vinda do que habilidades específicas quando o assunto é corrida. Mas, atenção: isso não quer dizer que o esporte não exige cuidados. "Qualquer pessoa pode correr, só que sempre respeitando suas condições físicas atuais e crescendo dentro do treinamento diário”.

Wanderlei de Oliveira, corredor e criador da CORPORE (Corredores Paulistas Reunidos), alerta que pessoas que estão cinco quilos acima de seu peso ideal podem ter problemas ao praticar o esporte, já que, a cada passada, o impacto nas articulações é de três vezes o seu peso.

Emagrece

Em uma hora de corrida, é possível queimar, aproximadamente, 600 calorias - pode variar para mais ou menos, levando em consideração o preparo físico de cada indivíduo -, o que ajuda no combate ao sobrepeso. Para que essa queima aconteça, aconselha-se que a pessoa corra no mínimo 30 minutos em frequência cardíaca máxima de 60% a 80%. Só assim a gordura se torna o combustível primário, ou seja, é queimada.

Para saber sua frequência cardíaca mínima e máxima, basta seguir a seguinte fórmula:

(220 - sua idade) x 0.6 = frequência cardíaca mínima
(220 - sua idade) x 0.8 = frequência cardíaca máxima

Por exemplo, se a pessoa tem 30 anos, sua frequência cardíaca durante o exercício pode variar de 114 a 152 batimentos por minuto.

Aumenta sua força

Quer ter glúteos firmes? Correr te ajuda! Quem corre tem toda a musculatura inferior trabalhada, o que inclui pernas, glúteos e músculos do abdômen.

Melhora o condicionamento físico

Depois de duas ou três semanas, já é possível sentir a diferença da corrida no condicionamento físico. Até mesmo tarefas corriqueiras, como subir escadas, tornam-se mais fáceis. Como resultado, os afazeres ficam menos cansativos e mais prazerosos.

Controla doenças

Diabetes, hipertensão, asma e colesterol alto são apenas algumas doenças que podem ser mantidas a rédeas curtas com ajuda da corrida. Tudo isso acontece graças ao condicionamento físico que a atividade proporciona. Sendo uma atividade aeróbica, a corrida de longa duração e baixa intensidade condiciona o coração.

Segundo o médico do esporte Ricardo Munir Nahaf, da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), depois de algum tempo de prática, seu organismo passa a economizar energia para realizar algumas tarefas. Essa economia gerada pelo condicionamento físico é que impede que ele se sobrecarregue, facilitando o controle de pressão, colesterol e peso.

Nocauteia o diabetes

Já falamos dele, mas vale enfatizar que a prática da corrida por diabéticos pode, em alguns casos, dispensar o uso do remédio de controle da doença. A já conhecida síndrome metabólica - síndrome que agrupa problemas de saúde como pressão alta; aumento nos níveis de triglicérides, glicemia e mau colesterol (LDL) e diminuição do bom colesterol (HDL) - está diretamente ligada ao sedentarismo e à gordura corporal, em especial a visceral.

"Quando você faz essa atividade, você consegue metabolizar tudo isso", afirma o médico do esporte Ricardo Munir Nahaf. Ele conta que, com a corrida, o remédio se torna mais efetivo e, em alguns casos, principalmente de diabetes tipo 2, pode até ser dispensado.

Dá um "chega pra lá" na osteoporose

Estudos indicam que correr propicia a mineralização (calcificação) óssea, ou seja, quem corre diminui as chances de ter osteoporose. O impacto gerado pela corrida, desde que seguro, fortifica os ossos.

Aumenta o bem-estar

A produção de endorfina vinda da corrida é a principal responsável pela sensação de bem-estar que sucede a corrida. Toda atividade física possibilita a produção de endorfina, então a pessoa aumenta a sensação de bem estar com a prática.

Pelo fato da corrida ser um exercício aeróbico, a sensação pode ser ainda mais forte. Além disso, o fato de ser praticada ao ar livre potencializa ainda mais a sensação de bem-estar e diminui as chances de bater o clássico desânimo, já que não dá muito espaço para monotonia.

Promove o bom humor

Mais uma vez, a endorfina é responsável pelo desenvolvimento de um humor estável para aquelas pessoas que praticam esse esporte regularmente. Essa substância deixa a pessoa tranquila e bem-humorada. Além disso a corrida manda o estresse para o escanteio.

Deixa a autoestima nos ares

Corrida é um esporte de superação. Quando o corredor consegue superar a si mesmo, a elevação da autoestima é inevitável, já que a pessoa sabe quanta disciplina e esforço foram necessários para atingir uma meta. O esporte está relacionado também ao combate à depressão.

Há, ainda, o que o espelho te diz: não enxergar alguns pneuzinhos ou, quem sabe, caber naquela calça antiga é muito gratificante.

Aumenta seu círculo de amizades

As pessoas costumam viver isoladas, o que não é nada bom. Correndo, você conhece pessoas que compartilham objetivos similares aos seus e não deixarão de te incentivar quando o desânimo bater. Outro lado positivo: não tem briga. As pessoas são solidárias, uma ajuda a outra, o que leva ao aumento do círculo de amizades.

(postagem 87)

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A3: um processo de gerenciamento produtivo eficaz

Gestão










A3: um processo de gerenciamento produtivo eficaz

A Toyota continua tendo um modelo de gestão amplamente copiado mundo afora, naquilo que os pesquisados chamam de Lean Manufaturing – a chamada Produção Enxuta.

Um dos pilares do sucesso Lean está em um método (alguns pesquisadores denominam de processo e aprendizagem contínua) de gerenciamento que tem se mostrado eficaz na solução de problemas e na execução dos planos da empresa japonesa: A3.

Um nome bem simples que diferente do significado real de um papel em tamanho 30 x 42 cm universalmente conhecido, em especial nos meios que lidam com gestão de projetos. Na Toyota, A3 significa uma metodologia de agir perante um problema, desafio ou projeto a ser implementado, transformando-se em uma ferramenta de gerenciamento do TPS – Sistema de Produção Toyota.

No método A3, cada desafio que a organização precisa enfrentar (projeto ou problema) deve ser registrado em uma única folha de papel A3. Nada mais, nada menos. Exatamente nesse papel.

Os gestores e seus liderados precisam colocar nesse papel todo o detalhamento de como é o problema, como será abordado, as análises, as ações corretivas e plano de ação, enxergando o todo de forma prática, simples, com muita síntese e foco. Esse método obriga os envolvidos a fazer análises com mais profundidade, tomar as iniciativas necessárias e assumir as responsabilidades pela solução.

Com essa prática, a empresa eliminou os entediantes e imensos relatórios que quase ninguém lê por falta de tempo e, com isso, melhorou a gestão do tempo dentro das suas montadoras pelo mundo.

Modelo de A3











Listamos abaixo os principais pontos do chamado Pensamento A3, sabendo-se que o ideal é escrever sempre a lápis, o que possibilita correções durante o processo de geração das ideias e revisões futuras.

O título do A3 – É ele que vai delimitar o problema, desafio ou projeto a ser enfrentado ou implementado na empresa;

Responsável e a data – Identificação a respeito de quem é o responsável pela execução do que está registrado naquele A3, além da data de quando o documento foi elaborado e revisado pela última vez;

Contexto – Detalhamento  do contexto do que está sendo feito ou planejado explicando a importância do problema a ser resolvido,  o desafio a ser enfrentado ou o projeto a ser implementado;

Condições atuais – Explicações sobre o que ocorre ou o que se sabe hoje sobre o problema, desafio ou projeto a ser trabalhado., incluindo quadros, gráficos, desenhos, mapas, caso sejam necessários para melhorar e ampliar a visualização;

Objetivo e metas – Essa parte deve descrever claramente e o mais preciso possível o resultado que se espera conseguir, sempre detalhando quais são os resultados específicos exigidos;

Análise – Parte do documento em que se relata  a situação e as causas, ou seja, detalhar a  relação entre a causa e o efeito que criaram a oportunidade entre o que se tem hoje e o que se espera conseguir;

Contramedidas propostas – Essa seção do documento define  as ações corretivas com foco no problema, no desafio ou nos objetivos ou metas, em busca da causa raiz;

Plano – Aqui nessa etapa se detalha todas as atividades e os indicadores do plano de ação, que deve ser objetivo e claro, além de explicitar quem faz o quê e quando, sempre visando resolver o problema, atingir a meta ou implementar o projeto;

Acompanhamento – Ao final se detalha o acompanhamento e o aprendizado obtido durante o enfrentamento do problema, desafio ou projeto a ser implementado, gerando o histórico.

Segue algumas orientações para o processo de feitura do A3 com um conjunto de perguntas que devem ser respondidas na reunião de geração do papel:

Qual é o problema ou questão?
Quem é o responsável pelo problema?
Quais são as causas raiz do problema?
Quais são as contramedidas possíveis?
Como você decidirá que contramedidas propor?
Como irá obter a concordância de todos os envolvidos?
Qual é o plano de implementação: quem, o quê, quando, onde e como?
Como saberá se suas contramedidas funcionam?
Que problemas de acompanhamento você pode prever? E quais podem ocorrer durante a implementação?
Como você vai capturar e compartilhar o aprendizado?

(postagem 86)

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

João Cabral de Melo Neto

Leitura











João Cabral de Melo Neto

João Cabral de Melo Neto nasceu no dia 09 de janeiro de 1920 no Recife (morreu em 09 de outubro de 1999) foi um poeta e diplomata brasileiro.

Primo do poeta Manuel Bandeira e do sociólogo Gilberto Freyre, João Cabral foi membro da Academia Brasileira de Letras e quando morreu, em 1999, especulava-se que era um forte candidato ao Prêmio Nobel de Literatura.

Publicou seu primeiro livro em 1942, chamava-se Pedra do Sono.

O texto que veremos a seguir é um trecho inicial de seu livro Morte e Vida Severina, publicado em 1955 e que faz alusão ao sofrimento enfrentado pelo nordestino. Esse livro foi para o teatro em peça musicada por Chico Buarque, além de ter sido também adaptado para o cinema e televisão.

O livro é imperdível.

Morte e vida severina
(João Cabral de Melo Neto)

— O meu nome é Severino,
como não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
deram então de me chamar
Severino de Maria;
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fiquei sendo o da Maria
do finado Zacarias.
Mas isso ainda diz pouco:
há muitos na freguesia,
por causa de um coronel
que se chamou Zacarias
e que foi o mais antigo
senhor desta sesmaria.
Como então dizer quem fala
ora a Vossas Senhorias?
Vejamos: é o Severino
da Maria do Zacarias,
lá da serra da Costela,
limites da Paraíba.
Mas isso ainda diz pouco:
se ao menos mais cinco havia
com nome de Severino
filhos de tantas Marias
mulheres de outros tantos,
já finados, Zacarias,
vivendo na mesma serra
magra e ossuda em que eu vivia.
Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas,
e iguais também porque o sangue
que usamos tem pouca tinta.
E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte,
de fome um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
é que a morte Severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).
Somos muitos Severinos
iguais em tudo e na sina:
a de abrandar estas pedras
suando-se muito em cima,
a de tentar despertar
terra sempre mais extinta,
a de querer arrancar
algum roçado da cinza.

(postagem 85)

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Repórteres da BBC comparam ciclismo urbano em Londres e São Paulo

Bicicleta











Repórteres da BBC comparam ciclismo urbano em Londres e São Paulo

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2013/05/130509_especial_ciclismo_urbano_londres_saopaulo_as_jp.shtml?bw=nb&mp=wm&bbcws=1&news=1

Em meio a um cenário em que o uso da bicicleta como transporte alternativo em grandes centros urbanos – com ruas congestionadas e sistemas coletivos sobrecarregados – vem ganhando cada vez mais espaço, a BBC Brasil enviou dois de seus repórteres às ruas de Londres e São Paulo para ver de perto como é pedalar em duas das maiores cidades do mundo.

Embora na visão de ativistas e analistas a capital britânica ofereça melhores condições para os ciclistas do que São Paulo, muitos londrinos se mostram insatisfeitos e buscam inspiração na Holanda e na Dinamarca para pressionar por mais infraestrutura para as bicicletas.

Por outro lado, na maior cidade do Brasil, há sinais de uma ainda embrionária maior consciência rumo a um trânsito compartilhado, incluindo iniciativas do governo nesse sentido - mas cicloativistas argumentam que, dadas as dimensões locais, as políticas públicas ainda são insuficientes.

Ambas as metrópoles, no entanto, ainda falham ao proteger os que optam pela bicicleta como meio de transporte, registrando dezenas de mortes de ciclistas anualmente. Em 2011, 17 ciclistas perderam a vida nas ruas londrinas, enquanto na capital paulista foram 49 – o que representa praticamente uma morte por semana.

Comparação

Entre as semelhanças, motoristas em geral e taxistas tendem a competir por espaço e muitas vezes avançam sobre faixas dedicadas aos ciclistas.

Mas, por exemplo, no caso dos ônibus, em Londres os motoristas recebem treinamento especial para não expor os ciclistas a riscos, enquanto em São Paulo os coletivos representam uma das maiores ameaças à vida dos que optam pela bicicleta.

As diferenças entre as duas metrópoles também são evidenciadas pelos tipos de campanhas de ativistas e entusiastas do ciclismo.

Se na Grã-Bretanha o objetivo é fazer valer as ciclofaixas e ciclovias já existentes e relembrar um compromisso do governo para tornar a estrutura para o ciclista mais semelhante à de cidades da Dinamarca e da Holanda, no Brasil a principal meta ainda é batalhar pela inclusão da bicicleta no espaço urbano de forma segura e exigir a construção de infraestrutura para isso.

Em outras palavras, se em Londres os donos de quase um milhão de bicicletas estão nas ruas e lutam por avanços, na cidade de São Paulo, onde há mais de três milhões de bicicletas, muitos ainda temem usá-las como meio de transporte diário nas principais avenidas, reservando-as somente para o lazer nos fins de semana.

(postagem 84)

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Luiz Melodia

Música












Luiz Melodia

Luiz Carlos dos Santos (Luiz Melodia) nasceu no Rio de Janeiro em 07 de janeiro de 1951. Filho do sambista e compositor Oswaldo Melodia, de quem herdou o nome artístico, ele se diz muito influenciado pela Jovem Guarda.

Lançou seu primeiro disco em 1973, Pérola Negra.

No "Festival Abertura", competição musical da Rede Globo, conseguiu chegar à final com sua canção "Ébano".

Entre suas principais composições - e provavelmente a mais conhecida delas - está Pérola Negra que apresentamos abaixo, além do vídeo onde Luiz Melodia interpreta com a ilustre companhia de Gal Costa.

Pérola Negra
(Luiz Melodia)

Tente passar pelo que estou passando
Tente apagar este teu novo engano
Tente me amar pois estou de amando
Baby, te amo, nem sei se te amo

Tente usar a roupa que eu estou usando
Tente esquecer em que ano estamos
Arranje algum sangue, escreva num pano
Pérola Negra, te amo, te amo

Rasgue a camisa, enxugue meu pranto
Como prova de amor mostre teu novo canto
Escreva num quadro em palavras gigantes
Pérola Negra, te amo, te amo

Tente entender tudo mais sobre o sexo
Peça meu livro querendo eu te empresto
Se inteire da coisa sem haver engano


Ouvir











https://www.youtube.com/watch?v=pIS6r9H1J3M