segunda-feira, 30 de junho de 2014

O que são Ferramentas da Qualidade?

Qualidade














O que são Ferramentas da Qualidade?

http://www.apostilasdaqualidade.com.br/o-que-sao-as-ferramentas-da-qualidade/


Ferramentas da Qualidade são técnicas que utilizamos com a finalidade de mensurar, definir, analisar e propor soluções para os problemas que interferem no bom desempenho dos processos de trabalho. Elas permitem o maior controle dos processos ou melhorias na tomada de decisões.

Existem ferramentas adequadas para estudar determinados problemas.

As 7 Ferramentas da Qualidade

- Gráficos de Dispersão:
Permite a identificação de qualquer tendência de variação conjunta entre variáveis, ajudando na determinação da causa raiz de problemas.

- Diagrama de Controle:
Permite a melhor visualização do comportamento de um processo/atividade com relação à variação para identificar se determinado comportamento é ou não é previsível.

- Folha de Verificação:
Usada quando se pretende coletar dados com base em observações amostrais a fim de determinar um modelo, facilitar a coleta e análise de dados. O uso de folhas de verificação economiza tempo, eliminando o trabalho de se desenhar figuras ou escrever números repetitivos

- Diagrama de Ishikawa também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito, Diagrama Espinha-de-peixe ou Diagrama 6M:
Permite estruturar hierarquicamente as causas potenciais de determinado problema ou oportunidade de melhoria, bem como seus efeitos sobre a qualidade dos produtos.

- Histograma:
É uma representação de dados quantitativos por classes de freqüência.

- Fluxograma:
É uma das Sete Ferramentas da Qualidade. Muito utilizada em fábricas e indústrias para a organização de produtos e processos.  É um tipo de diagrama feito através de gráficos que ilustram de forma descomplicada a transição de informações entre os elementos que o compõem.

- Diagrama de Pareto:
Utilizado para se identificar quais os itens responsáveis pela maior parcela de erros ou problemas. Sua maior utilidade é a de permitir uma fácil visualização e identificação das causas ou problemas mais importantes, possibilitando a concentração de esforços sobre os mesmos.


(postagem 160)

sexta-feira, 27 de junho de 2014

10 erros comuns nas corridas

Corridas e Caminhadas













10 erros comuns nas corridas


http://o2porminuto.ativo.com/corrida-de-rua/materia/10-erros-comuns-nas-corridas?utm_source=redesocialutm_medium=posttimeline&utm_term=O2&utm_campaign=O2


Conheça alguns deslizes que podem comprometer toda sua preparação e colocar em risco uma prova

Não basta apenas estar bem preparado fisicamente. Seja em uma corrida de 5 km ou em uma maratona, o atleta precisa analisar cada detalhe. Diante disso, veja alguns deslizes que podem colocar em risco uma corrida que foi planejada por meses.

1 - Aquecimento muito longo

Muitos atletas são ansiosos e começam a aquecer muito antes da hora da largada. Cuidado: qualquer aquecimento mais longo do que dez minutos já roubará energia preciosa para uma prova.

2 - Largar em ritmo muito forte

O erro mais grave é esse. Causará um acúmulo de ácido lático e acidose, gerando fadiga precocemente no corredor.

3 - Realizar tarefas físicas não habituais na véspera

Passeios com longas caminhadas, faxina, carregar peso e outras tarefas certamente deixarão o corpo cansado para prova.

4 - Noites mal dormidas na semana da prova

Dormir mal na noite anterior, sem problemas. Mas quem vem de rotina desgastante, com baladas e saídas noturnas, sofrerá com a falta do sono reparador, aquele que te deixa descansado para dar o máximo na prova.

5 - Iniciar a prova desidratado

Muitos corredores não se hidratam bem no dia anterior e nem se preocupam com isso antes da largada. Mas iniciar hidratado é fundamental para o corpo ter maior capacidade de resfriar o corpo por meio do suor.

6 - Não saber o ritmo usando o cronômetro/dependência do GPS

Cada vez mais os corredores estão ficando dependentes do GPS e acabam não sabendo sentir, muito menos dosar, o ritmo a cada quilômetro. É comum o corredor fazer uma prova ruim porque o GPS estava descarregado ou quando o dia está nublado e o aparelho fica menos preciso. Treine sempre com cronômetro!

7 - Testar tênis novo só no dia da prova

É preciso adaptar-se ao material antes de uma competição. Há casos em que o atleta sente dores, fica com bolhas e acaba não fazendo uma boa prova.

8 - Testar suplemento ou gel no dia da prova

Fazendo isso, você corre grande risco de passar mal ou sofrer por não estar adaptado. Há casos de diarreia e vômito por conta de produtos que não foram testados nos treinos.

9 - Não ter uma estratégia de prova pré-definida

Se tiver um treinador, converse com ele sobre isso. Caso não tenha, divida a prova em duas metades

10 - Se deixar levar pelos outros corredores

É muito comum ver atletas querendo acompanhar outros que, pela aparência, julgam ser mais lentos. Você não conhece a pessoa, o potencial genético dela, o histórico de treinamento, enfim. Faça o seu ritmo, trace a sua estratégia, sem se preocupar com os outros.


(postagem 159)

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Conto: Mudança de vida

Contos & Crônicas














Mudança de vida

Pacheco era a calma em pessoa. Vivia para o trabalho e para sua esposa Lourdinha. Seu mundo se resumia a ir do escritório de advocacia para os braços da amada Lourdinha e dos braços da amada Lourdinha para o escritório.

Um dia, porém, ele começou a perceber que os braços da amada Lourdinha não estavam mais tão quentes e aconchegantes como antes. Ela vivia distante e, talvez fosse impressão, mas aparentemente ela o estava evitando.

Aconteceu o inevitável, chegou um dia em que a realidade foi jogada na sua cara, Lourdinha propôs que eles tirassem férias separados, pois ela precisava de um tempo para repensar sua vida. Aquilo foi como um soco no rosto de Pacheco, que nunca se imaginou sem Lourdinha, sua primeira e única namorada desde os tempos de colégio.

A princípio Pacheco pensou em lutar contra essa ideia maluca, mas ele percebeu que lutar contra isso seria como nadar contra a correnteza, e ele notava que essa correnteza estava muito forte, pois Lourdinha definitivamente não era mais a mesma.

Resignadamente Pacheco aceitou a proposta e começou a pensar em alternativas para aquelas férias, um hotel fazenda afastado do mundo, uma praia bem movimentada cheia de mulheres lindas e com pouca roupa, ou até mesmo a casa de seus pais, que moravam num interior tão distante que não haveria perigo de encontrar algum conhecido que pudesse estranhar o fato de ele estar sozinho.

“Três boas opções”, pensou Pacheco, e começou a procurar em jornais e internet algo que chamasse sua atenção. O que chamou sua atenção, contudo, não foi exatamente nenhuma das três opções. Por algum motivo desconhecido Pacheco deu de cara por três vezes com um mesmo anúncio que chamava o viajante para uma praia do Ceará de nome impronunciável. “Que coincidência”, pensou Pacheco, “me deparar por três vezes com esse mesmo anúncio!”. E começou a pesquisar pela internet. “Pacífica vila de pescadores entre dunas, na costa oeste do Ceará”. Parecia uma boa opção, talvez melhor que as três pensadas originalmente, pois ficaria longe de tudo e de todos. O Ceará é muito longe. Se é muito longe, então é o que ele estava procurando. Imediatamente começou os preparativos para ir para Fortaleza e de lá para o seu refúgio. Não avisou ninguém, não se despediu de ninguém. Simplesmente foi.

O lugarejo era exatamente o que ele tinha lido, ou seja, uma vila de pescadores entre dunas, na costa oeste do Ceará. Mas não era só isso, era um paraíso encravado entre dunas, com um litoral tão maravilhoso que fez Pacheco perder o fôlego e esquecer do escritório de advocacia. Mas de Lourdinha ele não esqueceu. Deitava a noite na praia vendo as estrelas e pensando em Lourdinha. Acordava com o raiar do dia e seu primeiro pensamento era para Lourdinha. Foi assim no primeiro dia, no segundo, no terceiro. No quarto dia, pensando em Lourdinha, marcou um passeio de buggy. Foi, passeou, conheceu pessoas, sorriu pela primeira vez em uma semana, marcou um chope com uns novos amigos que conheceu no passeio e sentiu que talvez poderia haver vida sem Lourdinha.

No dia seguinte uma caminhada até um ponto turístico do vilarejo e conheceu mais pessoas novas, alegres e divertidas. Voltou para o vilarejo a tempo de subir numa enorme duna para ver o pôr do sol mais bonito que já vira.

Voltou para o hotel tarde da noite e ao deitar lembrou-se que não pensara em Lourdinha sequer um minuto durante aquele dia tão cheio e não gostou de ter constatado isso, mas não tinha muito tempo para pensar, pois estava cansado e tinha novos passeios agendados para o dia seguinte, teria que acordar cedo.

Mais um dia cheio e divertido. Pensou em ligar para Loudinha a noite, mas desistiu, estava muito cansado.
Passou mais um dia sem pensar em Lourdinha e sem ligar para ela. Assim passou a semana, mais uma e ele já se sentia um morador daquele lugarejo. Esse pensamento fez com que subisse um arrepio por todo seu corpo. Pacheco era um homem extremamente acomodado e aparentemente estava se acomodando nesse novo estilo de vida. Só conseguia pensar naquela vila tranquila e paradisíaca.

Foi apenas um pensamento, mas para ele foi como um decreto. Naquele momento Pacheco definiu que seu futuro estava ali, naquele vilarejo, com seus novos amigos.

Nem voltou mais para sua cidade. Antes de terminar suas férias ele foi para Fortaleza, passou um e-mail para seu chefe com uma carta de demissão e outro e-mail para Lourdinha dizendo apenas que entendia sua necessidade de mudar de vida e, portanto, ela poderia se considerar livre.

Tirou todo o dinheiro do banco, comprou um buggy e voltou para seu novo lar. Por um tempo viveria com o dinheiro que economizara por tantos anos e depois disso certamente já teria arrumado um serviço de buggeiro. “Quem precisa de mais que isso?”

Enquanto isso Lourdinha, atônita, lia o e-mail sem entender o motivo de Pacheco ter escrito aquilo. Ela só queria um tempo para pensar e esse tempo foi suficiente para reforçar o amor que tinha pelo seu primeiro e único namorado.

Que não veria nunca mais.


(postagem 158)

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Coloque um tubarão no tanque

Gestão












Você já colocou um tubarão no tanque hoje?

Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/voce-ja-colocou-um-tubarao-no-tanque-hoje/78056/

Quanto mais inteligente, persistente e competitivo você é, mais você gosta de um bom problema

Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar sua população, eles aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e  começaram a pescar mais longe do que nunca. E quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostavam do gosto desses peixes. Para resolver o problema, então, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos.

Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo. Entretanto, os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado. E, é claro, eles não gostaram do peixe congelado também.

As empresas de pesca instalaram, então, tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, “como sardinhas”. Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Chegavam cansados e abatidos, porém, vivos.

Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático. Então, como os japoneses resolveram esse problema? Como eles conseguiriam levar ao Japão peixes com gosto de puro frescor?

Se você estivesse dando consultoria para a empresa de pesca, o que você recomendaria? Quando as pessoas atingem seus objetivos, elas podem perder suas paixões. Elas podem começar a pensar que não precisam mais trabalhar tanto, então relaxam.

Para esses problemas, inclusive no caso dos peixes dos japoneses, a solução é bem simples. L. Ron Hubbard observou, no começo dos anos 50: “O homem progride, estranhamente, somente perante um ambiente desafiador”.

Quanto mais inteligente, persistente e competitivo você é, mais você gosta de um bom problema.

Se seus desafios estão de um tamanho correto e você consegue, passo a passo, conquistar esses desafios, você fica muito feliz. Você pensa em seus desafios e se sente com mais energia. Você fica excitado em tentar novas soluções. Você se diverte. Você fica vivo!

Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques. Mas eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria chega “muito viva”. Os peixes são desafiados.

Em vez de evitar desafios, pule dentro deles. Massacre-os.  Curta o jogo. Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista. Reorganize-se! Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda.

Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores. Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vá de encontro aos objetivos do seu grupo, da sociedade e até mesmo da humanidade. Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele.

Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer a diferença. “Então, coloque um tubarão no seu tanque e veja quão longe você realmente pode chegar”.


(postagem 157)

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Ariano Suassuna

Leituras













Ariano Suassuna

Ariano Villar Suassuna nasceu no dia 16/06/1927 no Palácio da Redenção, na Paraíba(PB). Oitavo filho dos nove irmãos, seu pai, João Urbano Pessoa de Vasconcellos Suassuna, era governador da Paraíba. Sua mãe chamava-se Rita de Cássia Dantas Villar. Três anos depois, então deputado federal, o pai do autor é assassinado no centro da cidade do Rio de Janeiro (RJ). A fim de evitar inimigos, a família muda-se constantemente. Em 1933, mudam-se para Taperoá, no sertão dos Cariris Velhos da Paraíba.

Após concluir o curso Clássico, começa o curso de Direito.

Em 1947, escreveu sua primeira peça teatral, "Uma mulher vestida de sol", e ganhou o prêmio Nicolau Carlos Magno. Continua escrevendo para teatro, sempre elogiado, até que, em 1955, escreve um de seus inúmeros sucessos, "Auto da Compadecida", texto baseado em três narrativas do Romanceiro nordestino.

Em 1964, publica "O santo e a porca". Membro fundador do Conselho Nacional de Cultura; Diretor do Departamento de Extensão Cultural da Universidade Federal de Pernambuco, começa a articular o Movimento Armorial, que defenderia a criação de uma arte erudita nordestina a partir de suas raízes populares.

Seu romance "A Pedra do Reino" sai em agosto de 1971. No ano seguinte, ganha o Prêmio Nacional de Ficção do Instituto Nacional do Livro. Eleito para ocupar a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras, toma posse no dia 09/08/1990.

Em 1995 é nomeado, pelo governador Miguel Arraes, secretário estadual da Cultura.

Em 2000, escritor recebe o título de doutor honoris causa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Em comemoração aos 500 anos do Descobrimento do Brasil, apresenta no canal GNT o programa "Folia Geral", sobre as origens do carnaval. Toma posse, no dia 09 de outubro, na cadeira 35 da Academia Paraibana de Letras.

Ao completar 80 anos de idade, em 2007, o autor foi homenageado em todo o Brasil pela grandeza de sua trabalho.

Vamos ler um texto de Ariano Suassuna.


Noturno
(Ariano Suassuna)

Têm para mim Chamados de outro mundo
as Noites perigosas e queimadas,
quando a Lua aparece mais vermelha
São turvos sonhos, Mágoas proibidas,
são Ouropéis antigos e fantasmas
que, nesse Mundo vivo e mais ardente
consumam tudo o que desejo Aqui.

Será que mais Alguém vê e escuta?

Sinto o roçar das asas Amarelas
e escuto essas Canções encantatórias
que tento, em vão, de mim desapossar.

Diluídos na velha Luz da lua,
a Quem dirigem seus terríveis cantos?

Pressinto um murmuroso esvoejar:
passaram-me por cima da cabeça
e, como um Halo escuso, te envolveram.
Eis-te no fogo, como um Fruto ardente,
a ventania me agitando em torno
esse cheiro que sai de teus cabelos.

Que vale a natureza sem teus Olhos,
ó Aquela por quem meu Sangue pulsa?

Da terra sai um cheiro bom de vida
e nossos pés a Ela estão ligados.
Deixa que teu cabelo, solto ao vento,
abrase fundamente as minhas mão...

Mas, não: a luz Escura inda te envolve,
o vento encrespa as Águas dos dois rios
e continua a ronda, o Som do fogo.

Ó meu amor, por que te ligo à Morte?


(postagem 156)

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Vestuário para ciclista (2ª parte - final)

Bike













Vestuário para ciclista (2ª parte - final)

No post do dia 02 de junho começamos a falar sobre vestuários para ciclismo.

Por se tratar de um assunto importante e com bastante detalhes optamos por tratar dele em duas postagens.

Hoje teremos a segunda parte, finalizando o assunto. Boa leitura.

Tênis:

- em locais quentes, tecido que respire bem
- evitar solado excessivamente mole
- de preferência solado pouco flexível
- solado que não escorregue no pedal
- solado com desenho que não force seu pé a sair do eixo
- evitar pedalar com os cadarços soltos
- ponta do tênis que não seja fácil de descolar

Suéter:

- dê preferência com pontos abertos para melhor respirar
- para prender na cintura e evitar que ele entre na roda faça como os italianos: faça a primeira dobra na linha da cava do casaco; e dobre mais duas vezes. Prenda na cintura com um nó não muito apertado.

Corta vento:

- impermeável
- com respiros, principalmente na área das axilas
- volume bem pequeno quando dobrado
- com capuz

Abrigo:

- em tecido técnico impermeável e que respire
- modelos com tecido técnico externo e uma segunda camada interna de tecido são os melhores porque ajudam a manter a temperatura e o suor mais controlado
- dê preferência a um modelo um pouco folgado no seu corpo
- com ziper
- fácil de dobrar
- mais de uma opção de ajuste no pulso

Bandana:

- sem a menor dúvida, em tecido que absorva bem e retenha o suor

Acessórios
 
Presilha de calça comprida:

- elástico, metálico, velcro, outros
- refletiva
- como última opção, prenda a calça na meia

Pochete:

- veja o que é indispensável carregar e só então escolha o modelo apropriado para seu uso
- impermeável
- ziper de qualidade
- espaço separado para documento e dinheiro
- com detalhe refletivo
- uma boa opção é ter tecido de absorção de suor

Mochila:

- há modelos específicos de mochila para ciclistas com estrutura plástica na área de apoio das costas que diminuem muito o suor
- com bom material refletivo
- com ou sem presilha de barriga e peito
- com o número de bolsos separados para atender suas necessidades
- bolso externo para carregar corrente e cadeado
- tecido impermeável
- uma boa opção é ter tecido de absorção de suor com acolchoado nas alças dos braços e apoio das costas

Alforje:

A primeira questão quando se opta por alforjes é o bagageiro, dianteiro ou traseiro, que deve agüentar a carga (peso) máxima estabelecida para o alforje e mais um pouco.

- o fabricante deve dar especificações técnicas sobre a carga máxima e resistência do tecido
- impermeável, sem dúvida nenhuma
- com material refletivo
- deve adaptar-se e prender perfeitamente bem ao bagageiro escolhido
- vários bolsos externos
- quando completamente cheio deve deixar boa distância para o calcanhar.
- não pode dobrar e tocar a raiação - o que pode ser um problema tanto do projeto do alforje como do bagageiro
- os melhores têm opção de transformar-se instantaneamente em malas ou mochilas
- alforjes dianteiros, que ficam apoiados no garfo, são uma boa opção quando o peso e/ou volume de carga na bicicleta é grande, pois possibilitam a distribuição mais equilibrada dos pesos, tornando mais fácil a condução da bicicleta.

 Usando a mochila ou alforje:

- dobre a roupa com a mesma largura da mochila ou alforje
- ou aprenda a enrolar as roupas, como fazem os japoneses
- acomode a roupa sempre dentro de saco plástico

na bicicleta:

- pára-lamas longos o suficiente para não respingar
- bom bagageiro
- protetor de corrente integral, se possível
- rede protetora de saia na roda traseira (muito chique!)

(postagem 155)

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Chico Buarque

Música














Chico Buarque

"O meu pai era paulista/ Meu avô, pernambucano/ O meu bisavô, mineiro/ Meu tataravô, baiano/ Meu maestro soberano/ Foi Antonio Brasileiro."

Esses são os primeiros versos da canção "Paratodos", gravada por Chico Buarque em 1993. Nela, celebrando seus ascendentes familiares e seu padrinho musical (Tom Jobim, o "Antonio Brasileiro"), Chico presta uma homenagem a todos os brasileiros.

Nascido numa família de intelectuais (o pai foi o historiador e sociólogo Sergio Buarque de Holanda), Francisco Buarque de Holanda mudou-se ainda criança do Rio para São Paulo.

Em 1963, ingressou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (que cursaria só até o terceiro ano). No ano seguinte, inscreveu-se no festival promovido pela TV Excelsior (São Paulo) com "Sonho de um Carnaval", cantada por Geraldo Vandré. Ainda em 1964, participou do programa "O Fino da Bossa", comandado pela cantora Elis Regina.

Sua primeira gravação, de 1965, foi o compacto "Olé Olá". A consagração, no entanto, viria com o festival de MPB da TV Record (São Paulo). Chico concorreu com a marcha "A Banda", que foi interpretada por Nara Leão e venceu o festival (junto com "Disparada", de Geraldo Vandré). Chico ganhou projeção nacional, e sua carreira tomou impulso.

Com o acirramento da ditadura militar estabelecida em 1964, a produção artística de Chico sofreu grande impacto. Em 1967, ele estreou o espetáculo "Roda-Viva", que acabou censurado. Em 1968, dada a repressão política, Chico preferiu o exílio na Itália.

Voltou para o Brasil em 1970 e lançou o álbum "Construção" no ano seguinte.

Em 1973, em parceria com o dramaturgo Ruy Guerra, escreveu o texto e as músicas da peça "Calabar, o Elogio da Traição". A peça foi proibida, embora algumas canções tivessem sido gravadas em disco. Em 1974, Chico lançou o álbum "Sinal Fechado", interpretando músicas de outros compositores, e iniciou nova carreira, como escritor, publicando a novela "Fazenda Modelo". No ano seguinte, escreveu com o dramaturgo Paulo Pontes a peça "Gota d'Água".

Em 1978 Chico escreveu e compôs as canções da "Ópera do Malandro", peça com a qual ganhou o Prêmio Molière de melhor autor teatral de 1978.

Em 1979, publicou "O Chapeuzinho Amarelo", um livro infantil. Em 1992, viria o primeiro romance, "Estorvo" e, em 1995, o segundo, "Benjamin". Chico foi se afastando progressivamente da música para dedicar à literatura, e em 2003 publicou "Budapeste", romance que se tornou sucesso de público e crítica.

É difícil escolher entre as maravilhosas obras de Chico Buarque apenas uma para ler e ouvir, mas vamos de “Construção”, mais que uma música, uma poesia concreta onde o autor vai construindo o dia do personagem, desde sua saída de casa, até a morte trágica e a constatação de que sua morte apenas atrapalha a sociedade, perturba o sistema. Nessa obra Chico mostra um domínio absurdo das palavras.


Construção
(Chico Buarque)

Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público

Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado

Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir
Deus lhe pague

Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair
Deus lhe pague

Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague



Ouvir












Vamos ouvir?

https://www.youtube.com/watch?v=P7mHf-UCZp0


(postagem 154)

sexta-feira, 13 de junho de 2014

O que é Não Conformidade?

Qualidade














O que é Não Conformidade?


Fonte: http://www.blogdaqualidade.com.br/

Uma não conformidade está relacionada a processos que geraram resultado insatisfatório, ou seja, produtos não conformes, que não atendem determinado requisito como, por exemplo, no caso de normas como a ISO 9000:2008, ISO 14001, ISO/IEC 17025 entre outras.

Para que os processos não gerem produtos não conformes, as empresas adotam cada vez mais sistemas de gestão, como a norma ISO 9001, que proporciona a padronização dos métodos e práticas de uma organização evitando assim produtos fora dos requisitos esperados pelos clientes.




Diferença entre Não Conformidade e Defeito

É comum algumas pessoas confundirem não conformidade, com defeito, mas os mesmos não são sinônimos. Todo defeito é uma não conformidade, mas nem toda não conformidade representa um defeito. O produto não conforme é o resultado de um processo que gerou determinado item fora do esperado, isto é, o não atendimento completo de um requisito. O defeito é mais específico e pode ser definido como o não atendimento de um requisito relacionado ao uso pretendido ou especificado do produto. Uma não conformidade não afeta seu uso do produto, ao contrário do defeito. Resumindo, um defeito torna o produto impróprio para utilização, a não conformidade apenas diz que ele está fora do padrão esperado.

Melhoria contínua

Os sistemas de gestão contam com várias ferramentas que podem ser usadas para a gestão de não conformidades e melhorias de processos, pois através de sua gestão eficaz podemos criar estratégias que evitem sua reincidência, gerando vantagem competitiva para a organização e apontando caminhos para a melhoria contínua.

Na gestão das não conformidades é possível identificar pontos de melhoria que podem aperfeiçoar os processos ou métodos de trabalho. A melhoria contínua é a busca da perfeição, indo além dos conceitos de qualidade que é sempre fazer corretamente o trabalho, mas tendo como objetivo satisfazer os clientes internos e externos.

Mas é preciso tratar as não conformidades?

Sim, é fundamental. A empresa precisa estabelecer metas para garantir sua sobrevivência através de um plano estratégico que garanta a correção das não conformidades. As ferramentas da qualidade atuarão nas suas causas fundamentais, eliminando, revendo, verificando e registrando as não conformidades e conduzindo sua análise. Atuando nas causas das não conformidades elas não ocorrem, e a empresa segue seu curso normal, sem gastar tempo e recurso em correções.


(postagem 153)

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Ouça os sinais do corpo para você descansar

Corrida e Caminhada













Ouça os sinais do corpo para você descansar


Fonte:  http://o2porminuto.ativo.com/corrida-de-rua/materia/ouca-os-sinais-do-corpo-para-voce-descansar?utm_source=redesocialutm_medium=posttimeline&utm_term=O2&utm_campaign=O2

Aprenda a interpretar os sintomas de cansaço enviados pelo seu organismo e saiba se é hora de repousar

A intenção é fazer com que você corra mais rápido, melhor e que tenha um prazer constante com a prática do esporte. Mas esses benefícios não vêm apenas com o respeito à planilha e com a dedicação extrema ao treino. Na verdade, vêm também com o seu oposto: o descanso.
É comum querer aumentar a intensidade ou o volume do exercício para aprimorar a performance, mas é necessário prestar atenção aos sinais que o seu corpo te envia dizendo que é hora de tirar o pé do acelerador. Não obedecer a esses “gritos de socorro” do seu organismo é pedir para as chances de a máquina quebrar aumentarem.

Mas como identificar o momento certo de preferir ficar esticado no sofá em vez de sair para o treino? Para ajudá-lo, selecionamos uma lista de sintomas que o seu corpo te envia dizendo que está precisando relaxar um pouco – e normalmente você nem dá ouvidos. Pegue um belo copo de água, acomode-se em sua poltrona e identifique se alguns desses sinais estão em alta. Se a conclusão for positiva após a leitura, talvez seja melhor se reclinar no assento e tirar um cochilo.

Frequência cardíaca acima do normal

Este é um dos sinais mais claros de que está na hora de dar uma relaxada. Para aqueles corredores que usam o frequencímetro, fica mais fácil identificá-lo. Quando a frequência cardíaca em um treino está acima do normal para o ritmo ao qual você está acostumado ou ainda quando ela está elevada em repouso é um sinal de estresse. Esse quadro pode ser relacionado, sim, ao exagero na corrida, assim como a problemas na vida profissional e pessoal. Como o corpo não identifica a causa dessa alteração, o ideal é redobrar a atenção com a recuperação pós-treino, principalmente daqueles mais duros – que exigem, pelo menos, 48 horas de repouso.

Fora do ritmo

Não conseguir se encaixar no pace habitual de sua corrida significa que o seu corpo está exigindo descanso. Mas é possível que esse sinal não esteja relacionado a um cansaço extremo, e sim apenas a uma fadiga momentânea. Uma boa forma de saber a diferença é perceber se, nos últimos três ou quatro treinos, o que predominou foi a fraqueza ou se, na maior parte do tempo, você se sentiu bem. Esse cansaço pode ser um quadro de perda de eficiência motora em decorrência de fadiga da musculatura.

Sem vontade de treinar

Você já passou por aquela sensação de estar correndo somente por correr, sem aproveitar na plenitude o prazer proporcionado pela corrida? Ou, ainda, já se sentiu desmotivado nas horas que antecedem o treinamento? Se a resposta a alguma dessas duas situações for afirmativa, pode ser que o seu corpo esteja em um estado de cansaço tão extremo que até mesmo uma atividade antes considerada prazerosa e gratificante se tornou um suplício... está aí mais um sinal para tirar uma pequena folga!

Vontade de comer besteira

Claro que ingerir um doce, um sanduíche ou uma besteirinha vez ou outra é comum. Não é com isso que você deve se preocupar, mas com aquela vontade incontrolável de devorar esses alimentos que causam prazer imediato. Isso está relacionado diretamente ao nível de cortisol (hormônio que causa o mau humor e letargia) no sangue. Além de prejudicar o metabolismo, o excesso de treino traz problemas para conter a vontade de se alimentar de forma correta, provocando um ciclo vicioso de má alimentação e metabolismo desregrado.

Perda de massa magra

Nem sempre perder peso é algo a se comemorar. A perda de massa magra (no caso, músculos) é comum durante a disfunção causada pelo excesso de treino e se dá quando a velocidade de destruição de massa muscular provocada pelo exercício é maior do que a capacidade do organismo de reconstruir os tecidos. Uma forma de medir essa “destruição” é por meio de exames clínicos e pela dosagem do CPK sanguíneo (creatina quinase), resíduo metabólico da reconstrução muscular. Se esse índice estiver alto, pode-se descobrir que o treino está muito intenso ou que o descanso é insuficiente.

Sono incontrolável

Passar o dia desejando estar em sua cama dormindo ou até se pegar cochilando sem querer durante o trabalho é outro sinal de que você precisa dar uma parada, ainda mais se tem dormido as horas suficientes (cerca de oito por noite). Geralmente, a perda de concentração e de prazer nas atividades antes prazerosas, bem com uma irritabilidade fora do normal, tendem a acompanhar essa situação de sono constante, o que só ratifica que se faz necessário o descanso.

A recuperação

Em quadros comuns de cansaço, a recuperação costuma levar de 48 a 72 horas. Quanto antes você perceber que precisa de repouso, melhor e mais rápida será a volta aos treinos. Uma massagem, a adequada ingestão de líquidos e nutrientes, uma noite de sono, métodos de imersão em gelo ou em banheiras de contraste (quente/frio) ajudam bastante. E lembre-se: quando há insistência na carga pesada em momentos em que o corpo pede repouso o quadro pode se agravar e a recuperação, antes rápida, pode exigir semanas ou até meses.

(postagem 152)

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Resenha Literária: Ela é Carioca

Resenha Literária














Ela é Carioca
(Ruy Castro)

O sub título do livro é: “Uma Enciclopédia de Ipanema” e ele esclarece mais do que o próprio título. Na verdade trata-se de várias pequenas biografias de personalidades de Ipanema ou de locais importantes dessa famosa praia carioca.

Lendo o livro fica-se imaginando como é possível ter surgido ou vivido num só lugar tantas pessoas passíveis de serem biografadas. A lista inclui escritores, artistas, compositores, políticos, esportistas e por aí vai. São tantas personalidades que viveram e, em muitos casos, conviveram entre si em um espaço tão pequeno que o leitor se sente impelido a conhecer essa faixa de litoral e, mais que isso, passa a se sentir íntimo do local.

Ruy Castro consegue demonstrar todo seu amor por Ipanema e consegue também acender alguns desejos como pesquisar mais sobre determinadas personalidades, ver determinado filme, procurar determinado livro, enfim, ele consegue mexer com o leitor e, convenhamos, é isso que todo autor deseja. Portanto, missão cumprida para ele.

Alguns personagens aparecem em diversas biografias, mostrando que Ipanema era (ou talvez ainda seja) uma grande família, mas uma família riquíssima em criações artísticas, em mulheres bonitas, em atletas, em cabeças privilegiadas e em bebedeiras homéricas, ou seja, deve ser um local maravilhoso para se viver.

Nomes como Rubem Braga, Lúcio Cardoso, Roniquito Chevalier, Arduino Colasanti, Leila Diniz, Paulo Francis, Hugo Bidet, Jaguar, Ivan Lessa, Anibal Machado, Albino Pinheiro, Glauber Rocha, são alguns dos campeões de citações, ao lado de Vinícius, Tom, João Gilberto, Millor, mostrando a gama de personalidades biografadas e cujas histórias se entrelaçam dando um panorama bastante claro de Ipanema.

Nomes famosos como Tom Jobim, Vinícius de Morais, Millor Fernandes, Ibrahinm Sued, Leila Diniz, entre outros, se misturam com nomes menos famosos, mas igualmente riquíssimos biograficamente falando.

“Ela e Carioca” é uma leitura deliciosa que tanto pode ser feita em uma só sentada, como também pode ser feita aos poucos, parando, consultando, buscando mais informações, intercalando leituras de livros citados ou parando para ver filmes citados, enfim, depende do interesse e da disponibilidade do leitor, mas certamente é uma leitura mais que recomendada.


(postagem 151)

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Frases que são como um balde de água fria na sua equipe

Gestão












Frases que são como um balde de água fria na sua equipe

http://exame.abril.com.br/pme/noticias/8-frases-que-sao-como-um-balde-de-agua-fria-na-sua-equipe


Na hora de lidar com a equipe, algumas frases que parecem inofensivas podem deixar todo mundo desmotivado.
Elas parecem inofensivas. São frases do dia a dia de quase todos os negócios, ditas por gerentes ou empreendedores. Mas, não se engane, elas podem ter o mesmo efeito de um balde de água fria na sua equipe. Veja quais frases evitar.

1. "Por que você não fez de outra forma?"

Pergunta típica do “analista” de resultados que na hora que algo não sai como o planejado aparece como se não soubesse de nada e emite uma opinião.

2. "Os senhores têm certeza que esta ação vai dar certo?" 

Perguntas que não trazem novos pensamentos e reflexão. São apenas perguntas para gerar dúvida e constrangimento em uma equipe que provavelmente se juntou para encontrar aquela solução a ser apresentada.

3. "Sua meta para este mês é de muitos milhões. Ninguém nunca conseguiu alcançar esta marca. Seja o primeiro." 

Neste caso, as metas são sempre inatingíveis e desmotivadoras. Uma equipe que trabalha com planos a curto prazo, sem saber os objetivos a médio e longo prazo, tende a não produzir e a camuflar os resultados.

4. "Não tenho muita intimidade com tecnologia. Você pode fazer por mim?"

É típico de pessoas que não se esforçam para aprender coisas novas e sempre jogam para os mais novos. Se você não sabe algo, desenvolva esta habilidade e seja o primeiro a se informar e aprender.

5. "Só os paranóicos sobrevivem."

Pessoas estressadas que acreditam que tudo que fazem deve ser feito no máximo do estresse, levando a equipe a uma loucura corporativa.

6. "Não acredito em planejamento a médio e longo prazo." 

Expressão de quem não acredita em planejamento nenhum, provavelmente não está sabendo organizar o curto prazo e está jogando para a equipe a pressão da empresa.

7. "Preencher relatórios é desgastante. Gosto de fazer as coisas do meu jeito. O importante é o resultado."

Desalinhamento com a linguagem da empresa. O profissional pensa somente nos seus números e não compartilha dados que são de posse da empresa. É comum ouvir isso de alguns profissionais da área comercial, que sabotam processos em prol de seu interesse pessoal.

8. "Para trabalhar neste time, é preciso suar a camisa." 

Visão distorcida e antiquada de que o funcionário vai se dedicar todo o tempo por motivos que ele não conhece. Se as ações da empresa são contra seus ideais e afinidades, dificilmente ele vai entender qual camisa deve vestir e ainda suar pela empresa.


(postagem 150)

quarta-feira, 4 de junho de 2014

José Lins do Rego

Leitura













José Lins do Rego

"Não gosto de trabalhar, não fumo, durmo com muitos sonos e já escrevi 11 romances. Se chove, tenho saudades do sol; se faz calor, tenho saudades da chuva. Temo os poderes de Deus, e fui devoto de Nossa Senhora da Conceição. Enfim, literato da cabeça aos pés, amigo dos meus amigos e capaz de tudo se me pisarem nos calos. Perco então a cabeça e fico ridículo. Afinal de contas, sou um homem como os outros e Deus permita que assim continue." Esta é a auto-descrição de José Lins do Rego, considerado um dos maiores ficcionistas da língua portuguesa.

José Lins do Rego Cavalcanti nasceu em 03 de junho de 1901, no Estado da Paraíba, e morreu em 1957 na cidade do Rio de Janeiro. Era filho de fazendeiros. Com a morte da mãe, passou a ser criado pelo avô, num engenho de açúcar.

Viveu a maior parte de sua vida em Recife, cidade onde se formou em Direito. A partir de 1936, passou a viver na cidade do Rio de Janeiro.

O dia a dia e os costumes tanto de Pernambuco quanto do Rio de Janeiro eram evidentes em suas obras literárias.

Ele deu início ao conhecido Ciclo da Cana-de-Açúcar com a obra: Menino de Engenho. Além deste livro, este notável escritor escreveu outros livros, como: Doidinho, Banguê, O Moleque Ricardo e Usina. Este último possui narrativa descritiva do meio de vida nos engenhos e nas plantações de cana-de-açúcar do Nordeste.

Em sua segunda fase, José Lins do Rego escreveu romances que tinham como tema a vida rural. Deste período, fazem parte as seguintes obras: Pureza, Pedra Bonita, Riacho Doce e Agua Mãe.  

No ano de 1943 publicou o livro Fogo Morto, considerado a sua obra-prima; posteriormente escreveu Euridice, Cangaceiros, alguns ensaios, crônicas e outras obras.

Este notável escritor foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras e teve suas obras traduzidas para diferentes idiomas, entre eles, o russo.

Em seu discurso de posse na Academia Brasileira de Letras, referiu-se ao seu antecessor, o ministro do Supremo Tribunal Federal Ataulfo de Paiva, como alguém que "chegou à academia sem nunca ter gostado de um poema". A partir desta nota de sarcasmo, seus discursos da academia passaram a ser previamente censurados.

A obra de José Lins do Rego, bastante conhecida, foi adaptada para o teatro, o cinema e televisão. Em 1956 Lins do Rego publicou "Meus Verdes Anos", um livro de memórias. No ano seguinte morreu de um problema hepático, aos 56 anos, no Rio de Janeiro.


O RIO

O rio Paraíba corria bem próximo ao cercado. Chamavam-no “o rio”. E era tudo. Em tempos antigos fora muito mais estreito. Os marizeiros e as ingazeiras apertavam as duas margens e as águas corriam em leito mais fundo. Agora era largo e, quando descia nas grandes enchentes, fazia medo. Contava-se o tempo pelas eras das cheias. Isto se deu na cheia de 93, aquilo se fez depois da cheia de 68. Para nós meninos, o rio era mesmo a nossa serventia nos tempos de verão, quando as águas partiam e se retinham nos poços. Os moleques saíam para lavar os cavalos e íamos com eles. Havia o Poço das Pedras, lá para as bandas da Paciência. Punham-se os animais dentro d’água e ficávamos nos banhos, nos cangapés. Os aruás cobriam os lajedos, botando gosma pelo casco. Nas grandes secas o povo comia aruá que tinha gosto de lama. O leito do rio cobria-se de junco e faziam-se plantações de batata-doce pelas vazantes. Era o bom rio da seca a pagar o que fizera de mau nas cheias devastadoras. E quando ainda não partia a corrente, o povo grande do engenho armava banheiros de palha para o banho das moças. As minhas tias desciam para a água fria do Paraíba que ainda não cortava sabão.

O rio para mim seria um ponto de contato com o mundo. Quando estava ele de barreira a barreira, no marizeiro maior, amarravam a canoa que Zé Guedes manobrava.

Vinham cargueiros do outro lado pedindo passagem. Tiravam as cangalhas dos cavalos e, enquanto os canoeiros remavam a toda a força, os animais, com as cabeças agarradas pelo cabresto, seguiam nadando ao lado da embarcação. Ouvia então a conversa dos estranhos. Quase sempre eram aguardenteiros contrabandistas que atravessavam, vindos dos engenhos de Itambé com destino ao sertão. Falavam do outro lado do mundo, de terras que não eram de meu avô. Os grandes do engenho não gostavam de me ver metido com aquela gente. Às vezes o meu avô aparecia para dar gritos. Escondia-me no fundo da canoa até que ele fosse para longe. Uma vez eu e o moleque Ricardo chegamos na beira do rio e não havia ninguém.

O Paraíba dava somente um nado e corria no manso, sem correnteza forte. Ricardo desatou a corda, meteu-se na canoa comigo, e quando procurou manobrar era impossível. A canoa foi descendo de rio abaixo aos arrancos da água. Não havia força que pudesse contê-la. Pus-me a chorar alto, senti-me arrastado para o fim da terra. Mas Zé Guedes, vendo a canoa solta, correu pela beira do rio e foi nos pegar quase que no Poço das Pedras. Ricardo nem tomara conhecimento do desastre. Estava sentado na popa. Zé Guedes porém deu-lhe umas lapadas de cinturão e gritou para mim:

- Vou dizer ao velho!

Não disse nada. Apenas a viagem malograda me deixou alarmado. Fiquei com medo da canoa e apavorado com o rio. Só mais tarde é que voltaria ele a ser para mim mestre de vida.


(postagem 149)

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Vestuário para ciclista

Bike













Vestuário para ciclista

Vamos começar a tratar desse assunto muito importante e, na maioria das vezes, muito desprezado: Vestuários para ciclismo.
Por se tratar de um assunto importante e com bastante detalhes, vamos tratar dele em duas postagens. Hoje teremos a primeira parte e no dia 16 de junho finalizaremos o assunto. Boa leitura.


Fonte: http://www.escoladebicicleta.com.br/index.html

Óculos, até mais importante do que a própria roupa

Nunca, jamais compre um óculos falsificado - acredite, é a pior burrice que se pode fazer. O olho é um órgão que não aceita desaforo e não tem "conserto".

- óculos tem a função de proteger os olhos e área periférica
- óculos não deve ser pensado somente como moda
- dê preferência para lentes de alta resistência a impactos ( plástico policarbonato)
- dê preferência a armação de alta resistência a impactos
- com certeza absoluta: óculos sem áreas cortantes

Boné ou chapéu:

- com boa área de cobertura e sombreamento da cabeça
- que seja bem ventilado
- os melhores vêm com uma tira para absorver o suor da testa
- que prenda bem à cabeça e não voe à toa
- se for fácil de dobrar, será mais fácil de guardar
- tecidos técnicos respiram melhor e secam mais rápido
- a grande vantagem do chapéu é que ele cobre orelhas e pescoço

Luva:

- que se ajuste perfeitamente à mão
- presa por velcro no pulso
- acolchoada na palma
- feita em tecido técnico para melhor respirar
- em couro nas áreas de contato com o guidão e manete de freio
- as melhores têm um pequeno atoalhado para secar o rosto

Capacete:

- capacete que protege de fato custa mais caro
- capacete barato é inútil
- os melhores tem diversos tamanhos e múltiplos ajustes
- o ideal não se mexe na cabeça depois de ajustado
- as tiras e a presilha não podem cortar ou incomodar o rosto
- deve ter suporte na nuca para melhor firmeza
- quanto mais buracos de ventilação, melhor
- de preferência, com material refletivo - pelo menos na nuca
- é melhor um modelo com viseira

O que usar e não usar

Ciclista precisa ser visto pelos motoristas e motociclistas, portanto não use roupas de cores escuras, opacas, e estampa que pareça camuflagem de asfalto e cimento.

Usar:

- cores vivas e alegres
- tecidos que não amassem ou amassem pouco
- roupas íntimas com acolchoado especial para ciclista
- bermuda ou calça com bolso atrás
- presilha de calça refletiva
- camisa de botão: possível desabotoar enquanto pedala
- camisa pólo ou camiseta em tecido técnico
- camisas, pólo e camisetas que tenham as costas mais compridas
- roupa feita em tecido técnico
- luva acolchoada
- bermuda de ciclista, que não é bonita, mas cômoda
- camisa de ciclista com bolso atrás
- chapéu ou boné ventilado
- sandália com tira de tornozelo ou tênis aberto
- se for obrigado a usar sapato, que a sola não seja escorregadia

Não usar

- bolso da frente na calça ou bermuda para grandes volumes
- bolso da frente de qualquer camisa ou camiseta
- qualquer costura no local de apoio dos ísquios com o selim
- calça ou bermuda apertada na cintura, ou demasiadamente folgada no corpo
- cinto muito largo
- calça de boca larga
- roupa íntima que enrugue ao sentar-se
- roupa íntima em tecido que não absorva suor
- camisa, pólo e camiseta curta na área da cintura
- prender o casaco desenrolado na cintura
- roupas em tecido sintético ou plástico com pouca respiração
- meias muito grossas
- sapatos ou tênis apertados

O clima

Calor

- tecidos técnicos
- camisa, pólo e camiseta larga

Frio

- lembre-se que pedalando esquenta
- uma coisa é a temperatura, outra a sensação térmica
- vento faz muita diferença
- a roupa de baixo nunca pode ficar ensopada de suor!

Pedalar para o trabalho ou lazer social

- pedalar com bastante calma para não suar muito
- parar uns metros antes de onde tem que ir e esperar o corpo secar
- trocar de roupa ao chegar no destino
- levar toalha
- usar tecidos leves
- deixar a camisa aberta durante o trajeto

Roupa íntima:

- muito importante: o tecido não deve acumular suor
- evitar costuras que fiquem entre os ísquios e o selim
- sempre com costuras e dobras finas
- calcinha: evitar as completamente rendadas
- sutiã: de suporte, para evitar movimentos bruscos dos seios

Voltaremos ao assunto em 16/junho.

(postagem 148)