segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A importância do líder

Gestão










A importância do líder

Fonte.: http://www.businesspartners.com.br

Encontrar o equilíbrio entre boa gestão e liderança é um duro desafio para os chefes, porém necessário para alcançar metas e resultados junto à equipe.

Um bom chefe é aquele que está alinhado aos objetivos e valores da organização e consegue transmiti-los com respeito e consistência, sendo considerado um exemplo pelo time.

O gestor deve ter atitudes semelhantes às que cobra dos demais, nunca deve exigir algo que não pratica. Só assim conquistará credibilidade, confiança e engajamento.

O líder tem um papel fundamental na carreira do profissional.

Identificar potencial

O líder é capaz de identificar os potenciais de cada integrante de sua equipe, o que cada um pode fazer de melhor, de que forma, orientar a conduzir. Um bom líder tem a possibilidade e a oportunidade na mão de ajudar a colaborar no crescimento do indivíduo como profissional e consequentemente da empresa.
É importante também que o profissional seja atento às características e perfis dos funcionários, de modo a ter um canal de comunicação com cada um, e, desta forma, valorize a conquista de resultados, promova o desenvolvimento e a superação individual, mas sem deixar de ser exigente.

Respeito profissional

O relacionamento deve e pode ser pautado não apenas por admiração e identificação pessoal, mas, acima de tudo, por respeito profissional. Quando isso ocorre, a equipe torna-se coesa e se inspira no líder.
É importante ressaltar a diferença entre liderança e gestão. O profissional pode ser um gestor sem ser um líder e ser apenas um chefe.
O líder além de orientar, direcionar, monitorar resultados, incentivar, organizar e acompanhar tem um papel de inspirar, ou seja, de acessar cada pessoa e conquistar daquele profissional algo a mais. O potencial de liderança existe em quem consegue ser um exemplo de fato e não necessariamente precisa vir com um cargo.

Principais erros

Alguns dos principais erros que podem ser cometidos pelos chefes. Um mau gestor não estabelece metas claras e prazos definidos, centraliza demais, não costuma dar feedbacks e não valoriza os acertos do grupo. Quando o chefe não consegue assumir a liderança, a busca por resultados torna-se difícil, pois é função do líder direcionar, orientar e desenvolver a equipe. Quando a figura do gestor não convence, o desgaste pode se tornar um obstáculo para alcançar resultados.

O feedback é um recurso fundamental para avaliar o desempenho e a postura do líder. O feedback possibilita que o profissional entenda como está sendo visto e percebido pelos demais, onde acerta e como pode e deve melhorar.

A avaliação embasada e respeitosa é um meio importante para que o profissional faça uma autoavaliação sobre os seus objetivos profissionais e também sobre o seu papel no contexto organizacional.

Descontração e firmeza

No ambiente de trabalho, é fundamental que o líder saiba ser firme e transmitir metas com clareza e firmeza, mas sem ser desrespeitoso. A cobrança, a busca por excelência e por melhores resultados é necessária e saudável, entretanto, a agressividade deve ser direcionada às metas e não às pessoas.

O bom líder tem de saber identificar e distinguir o momento de descontração e o momento de ser firme, assim como a equipe também. Um mau líder que não consegue mapear a sua equipe nem desenvolver o potencial do grupo e abafa o potencial, prejudica o crescimento do indivíduo. Isso se reflete direto na empresa. O papel de liderança passa também pelo trabalho de gerenciar.

Autor: Bárbara Will

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Machado de Assis

Leitura











Machado de Assis

Em 29 de setembro de 1908 morria Machado de Assis, considerado por muitos como o maior nome da literatura brasileira. Em homenagem a esse grande escritor vamos ver um belo texto seu, extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática


Um Apólogo

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

— Deixe-me, senhora.

— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

— Mas você é orgulhosa.

— Decerto que sou.

— Mas por quê?

— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?

— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

— Também os batedores vão adiante do imperador.

— Você é imperador?

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!


Machado de Assis

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Música: Desenho de Giz

Música












Desenho de Giz
João Bosco e Abel Silva

Quem quer viver um amor
Mas não quer suas marcas, qualquer cicatriz
A ilusão do amor
Não é risco na areia, é desenho de giz
Eu sei que vocês vão dizer
A questão é querer desejar, decidir
Aí diz o meu coração
Que prazer tem bater se ela não vai ouvir
Aí minha boca me diz
Que prazer tem sorrir
Se ela não me sorri também
Quem pode querer ser feliz
Se não for por um grande amor

Eu sei que vocês vão dizer
A questão é querer desejar, decidir
Aí diz o meu coração
Que prazer tem bater se ela não vai ouvir
Cantar mas me diga prá que ai ai ai
E o que vou sonhar
Só querendo escapar à dor
Quem pode querer ser feliz
Se não for por amor
Quem pode querer ser feliz
Se não for por amor
Quem pode querer ser feliz




Ouvir










Agora vamos ouvir essa bela canção

https://www.youtube.com/watch?v=9BF2oSlxvuw

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Qual a marcha ideal para a bicicleta?

Ciclismo











Qual a marcha ideal para a bicicleta?

Ref.: http://www.euvoudebike.com

O número “ideal” de marchas de uma bicicleta – e como utilizá-las – é um assunto bem polêmico e extenso. Vejamos algumas dicas para você melhorar sua performance e aproveitar melhor sua bicicleta, sem entrar profundamente na matéria.

Nos últimos tempos, o mercado de bicicletas assiste a uma revolução no campo das marchas de uma bike. A marca japonesa “Shimano” lançou recentemente um câmbio para Mountain Bikes de 30 marchas! Já temos até câmbios eletrônicos e até automáticos! E, paradoxalmente, atualmente surge com força total um movimento que defende bicicletas minimalistas, sem marcha nenhuma, as chamadas “fixed gears“, ou, carinhosamente, as “fixas”!

Sem entrar em defesa de nenhum grupo, vamos falar um pouco sobre como podemos fazer uso correto das marchas em nossas bicicletas, quer sejam 3, 5, 7, 10, 18 ou 21, sendo estas as mais comumente encontradas.

Para começar, a transmissão da bicicleta é constituída basicamente pela corrente, pelos câmbios (dianteiro e traseiro), pelos trocadores (e cabos e demais partes constituintes), pelas coroas e pelo cassete.
Coroa são as engrenagens dianteiras que ficam junto ao pedivela (a alavanca que sustenta o pedal).
Cassete é o conjunto de engrenagens traseiras que se situam no cubo da roda (próximo do câmbio traseiro).
Infelizmente, de maneira geral, os ciclistas tendem a não utilizar o conjunto coroa-cassete para usufruir de toda a performance e conforto que a bicicleta pode oferecer. Além disto, o uso inadequado diminui bastante a vida útil de tais componentes.

Basicamente, as marchas mais altas oferecem mais resistência na pedalada. Quando selecionamos uma marcha mais pesada do que o trecho solicita, normalmente teremos que fazer mais força e diminuir a cadência.

Girar mais lentamente do que a cadência ideal, utilizando-se mais força, gera perda de performance e, principalmente desperdício de energia.

Adotar o uso de uma marcha mais leve e uma cadência (cada giro completo do pedal/ pedivela) mais rápida é mais eficiente do que o velho paradigma de que o ideal é fazer muita força ao pedalar, com um giro menor. Além disto, ao utilizar uma marcha muito “pesada” para o trecho, o ciclista corre um grave risco de distensão muscular e lesão nas articulações, particularmente nos joelhos e nos quadris.

As marchas mais baixas, por sua vez, são indicadas para trechos de subida porque deixam o pedal mais fácil de girar, ficando mais simples girar numa cadência alta. É claro que se estivermos num trecho de descida, ao utilizarmos as marchas mais baixas não aproveitaremos a força da pedalada. A cadência mais alta do que o ideal permite fazer menos força, mas de tanto “girar”, você pode se cansar muito cedo.

Na prática, podemos observar que:

- quando a corrente estiver sobre a coroa interior (a menor), procure utilizar as catracas maiores, desde as mais internas (mais próximas do cubo), até as do meio.

- quando a corrente estiver sobre a coroa exterior (a maior), utilize as catracas menores (as mais externas, próximas ao câmbio).

- procure sempre antecipar seus percursos, ou seja, antes de iniciar uma subida, troque de marcha com antecedência. Antes de a velocidade começar a reduzir, troque para uma marcha menor (coroa menor dianteira e catraca maior traseira), aliviando a pressão das pernas.

- não antecipe demais a mudança de modo a perder seu esforço. Porém, a troca de marcha durante uma subida, além de ser perigosa (pois, devido à tensão da subida a marcha pode não entrar e ocasionar um tombo) pode danificar sua transmissão. Lógico que esta percepção ocorrerá com o tempo, a medida em que você conhecer mais seu equipamento e, principalmente, seus limites!

- nas descidas, aproveite para pedalar! Isto ajuda muito a fazer o ácido lático acumulado nos músculos circular, evitando as famosas caimbras! Troque para uma marcha mais pesada, (coroa grande e catraca pequena), e continue a manter sua velocidade!

- sempre que possível, evite o famoso “cruzamento da corrente“. Este ocorre quando temos uma angulação errada entre a coroa e o cassete (coroa maior e catraca maior ou coroa menor e catraca menor), ocasionando uma tensão lateral na corrente. É muito comum a corrente quebrar por causa disto…

- evite também mudar de marcha quando estiver fazendo força no pedal. O ideal é que, ao mudar de marcha, você alivie ligeiramente a pressão da perna no pedal. Isto faz com que a marcha entre de maneira mais “suave”, prolongando a vida útil do conjunto.

Por definição, cadência é o número de vezes por minuto que o ciclista completa uma volta no pedal (360′). A medida então é RPM, ou rotações (que o pedivela completa) por minuto.

Posto isto, o ideal é que a cadência seja constante, independente do tipo e do relevo do terreno – daí a necessidade de saber trabalhar direito com as marchas.

Para ilustrar, podemos pensar em um carro: quando aceleramos e desaceleremos muitas vezes, o consumo de combustível é mais alto; na estrada, quando a velocidade é normalmente constante, este consumo tende a diminuir.

Assim, o ciclista deve procurar uma cadência que lhe proporcione conforto e economia de energia durante o movimento, uma vez que não existe uma cadência melhor que a outra: a melhor é a que apresenta equilíbrio entre a velocidade das duas pernas e a força exercida sobre os pedais.

De um modo geral, a cadência ideal para o aquecimento (primeiros dez minutos) é de 40 a 60 RPMs. Pode-se utilizar também esta cadência quando estamos realizando um passeio ou treinos de recuperação (quando ficamos mais de um mês sem pedalar). Após o aquecimento, o ideal é mantermos a cadência entre 70 e 90 RPMs.

Existem no mercado hoje diversos aparelhos capazes de medir esta cadência, que vão desde ciclocomputadores até monitores de frequência cardíaca com funções de ciclismo. Mas, se você não quiser comprar um aparelho, basta usar um relógio e contar quantas voltas completas realizamos no pedivela durante um minuto.

Resumindo

Se estamos “girando muito” (mais de 100 RPMs) sem sair do lugar, devemos mudar para uma catraca menor e uma coroa maior, experimentando até sentirmos que a bike se movimenta bem, sem muito esforço (realizando cerca de 70 rotações do pedivela por minuto).

E se estamos girando pouco e fazendo muita força para pedalar, o ideal é mudarmos para uma catraca maior e uma coroa menor. Mas para o uso urbano, normalmente a coroa média com a catraca “do meio” resolve muito bem a situação!

Lembre-se de sempre manter sua corrente lubrificada e, quando notar rangidos e/ou dificuldades para cambiar, leve a bicicleta no mecânico de sua confiança.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Matriz de Preferência (Método Mudge)

Qualidade












Matriz de Preferência (Método Mudge):

Vamos falar um pouco sobre métodos de priorização, começando hoje com a Matriz de Preferência ou Método de Mudge.

A Matriz de Preferência permite organizar as ideias segundo uma certa ordem ou grau de preferência.

Como resultado do “Brainstorming”, são geradas ideias ou alternativas em grande número.

Após a seleção destas ideias ou alternativas, o próximo passo é a priorização das mesmas segundo um critério de preferência ou importância.

A Matriz de Preferência é uma ferramenta que permite proceder a esta priorização de forma rápida e precisa.

Liste as alternativas, duas a duas, com cada uma das outras, ordenadamente: A 1ª alternativa é comparada com a 2ª quanto ao grau de importância. Se a escolha recair na 1ª alternativa, o número 1 é marcado na primeira coluna à direita da lista das alternativas. Se for escolhida a 2ª alternativa, o número 2 é assinalado nesta coluna. Em seguida, compare a 1ª alternativa com a 3ª, seguindo o mesmo procedimento. Prossiga nesta sequencia até que a 1ª alternativa tenha sido comparada com as demais. Em seguida, faça a comparação da 2ª alternativa com as outras, exceto com a 1ª alternativa. As escolhas devem ser anotadas na segunda coluna.

O número de colunas com os resultados das comparações será igual ao número de alternativas existentes. 

Complete a matriz, calculando o número de vezes que cada uma das alternativas foi escolhida. A alternativa prioritária será aquela com a maior frequência.

Vejamos um exemplo prático:

Suponhamos que você seja casado, tenha filhos em idade escolar, trabalhe fora e se encontre no seguinte impasse: Você vai alugar uma casa, e a corretora lhe ofereceu 4 opções de imóvel com o mesmo número de cômodos e o mesmo valor do aluguel, porém as 4 casas possuem algumas características que as diferenciam:

Priorize, usando a matriz de preferência, entre:
1. Casa com jardim e quintal
2. Casa próxima à escola das crianças
3. Casa próxima ao seu trabalho e ao de sua esposa
4. Casa em local de boa vizinhança

Cada uma das alternativas é listada na coluna na esquerda em qualquer ordem e é comparada, duas a duas, com cada uma das outras, ordenadamente.

A 1ª alternativa é comparada com a 2ª quanto ao grau de importância. Se a escolha recair na 1ª alternativa, o número 1 é marcado na primeira coluna à direta da lista das alternativas. Se for escolhido a 2ª alternativa, o número 2 é assinalado nesta coluna. Em seguida, comparam-se a 1ª e a 3ª alternativas, seguindo o mesmo procedimento. Prossegue-se, nessa seqüência, até que a 1ª alternativa tenha sido comparada com todas as demais.

Inicia-se, a seguir, a comparação da 2ª alternativa com as outras, exceto com a 1ª alternativa. Devem-se anotar os números das escolhidas na segunda coluna à direita da lista de idéias.

Segue-se nessa ordem, de cima para baixo, na lista de alternativas, até que todas tenham sido comparadas entre si.

Alternativa                           1        2        3       4

(1) Jardim e quintal              X       -         -        -
(2) Próxima à escola            2       X        -        -
(3) Próxima ao trabalho       3       2        X        -
(4) Boa vizinhança              4       2        4        X

Frequência                          0        3        1       2
Priorização                          4º      1º       3º      2º

Determina-se a frequência de cada alternativa e anota-se este resultado no campo inferior da matriz.

Assim teremos que a alternativa prioritária é aquela que apareceu com maior frequência na Matriz de Preferência. No exemplo dado, a alternativa prioritária seria a nº 2 (Casa próxima à Escola).

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Sete técnicas para melhorar o fôlego no treino de corrida

Corridas











Sete técnicas para melhorar o fôlego no treino de corrida

Ref.: http://www.dicasdecorrida.com.br/

Pernas fortes e coração saudável fazem a diferença na hora de correr, mas há outro fator importante que não pode ser deixado de lado: a força dos pulmões. Se a capacidade respiratória for limitada, o cansaço aparece mais cedo e a distância percorrida certamente será menor. Apesar de a respiração ser automática, é preciso ter mais atenção quando ela fica ofegante, pois os músculos demandam mais esforço. É possível melhorar o fôlego e aprimorar o desempenho da corrida. Confira os passos a seguir.

Corra regularmente
A regularidade do exercício faz com que o corpo se acostume aos poucos com o esforço e consiga progredir. Pessoas que não costumam praticar atividade física têm menos fôlego porque a sua atividade aeróbia é fraca e, por conta disso, a capacidade física é menor. Por isso, procure estabelecer uma programação com horários certos.

Reduza a velocidade
Pode ser que você esteja correndo em um ritmo mais rápido do que o seu corpo é capaz - aí não há fôlego que aguente. O ritmo ideal do treino deve ser com frequências cardíacas baixas, de modo que todas as funções do organismo entrem em equilíbrio enquanto ele corre. A capacidade respiratória pode ser melhorada com corridas longas e lentas porque promove uma hipertrofia cardíaca adequada.

Intercale com caminhada
Treinar em séries de corrida e caminhada intercaladas permite uma maior percepção do esforço físico e um tempo para recuperar o fôlego. Isso ajuda a adaptar o condicionamento físico e o desempenho para uma corrida contínua. Aos poucos, é possível aumentar o tempo da corrida e diminuir o de caminhada. Um profissional de atividade física poderá ajudá-lo a acompanhar essa evolução de acordo com o seu preparo físico.

Respire corretamente
Quanto mais ofegante você fica, mais a respiração deixa de ser automática. É preciso controlar o movimento de entrada e saída do ar para que não fique acelerado demais durante a corrida. Faça a respiração marcada por passos, ou seja, a cada três passos inspirando, faça os mesmos três passos expirando, até que isso seja feito naturalmente. Também pode fazer diferença evitar respirar somente com a boca, que pode aumentar a sensação de cansaço.

Faça outros exercícios
Se a impressão é de que a corrida não é suficiente para melhorar o seu fôlego, que tal aliar o treino a outros exercícios que também melhoram a capacidade respiratória? Praticamente todos contribuem: natação, treinamento em circuito, vôlei, futebol, tênis, ciclismo, entre outros.
Uma técnica que merece destaque é a yoga. Há um movimento bem simples dessa prática que potencializa o movimento da respiração e ativa toda a musculatura envolvida (diafragma e intercostais): focando o abdômen e o diafragma e sem mexer os ombros, inspire com o peito (abrindo as costelas) e expire todo o ar, até encolher a barriga. Faça esse exercício repetidas vezes e lentamente, quando estiver em repouso.

Comece devagar e acelere aos poucos
Por mais que você esteja acostumado a correr em uma velocidade mais rápida, é preciso sempre aquecer o corpo a cada início de treino. É recomendado, também, alongar e iniciar a corrida em um ritmo devagar. Para pessoas que estão saindo do sedentarismo, também é preciso começar caminhando e só depois passar para trotes leves, dando preferência a terrenos planos e macios.

Cuide dos pulmões
O cigarro é um dos maiores inimigo do fôlego. O hábito de fumar diminui a capacidade respiratória porque prejudica a função dos alvéolos pulmonares de absorverem oxigênio. Respirar exclusivamente pela boca, deixar o nariz constantemente entupido e não tratar alergias respiratórias também são hábitos que podem dificultar o pleno trabalho dos pulmões.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Takt Time e Tempo de Ciclo

Gestão










Takt Time e Tempo de Ciclo

Ref.: http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/takt-time-e-tempo-de-ciclo/30425/

O “Takt Time” corresponde ao ritmo de produção necessário para atender a demanda (a palavra alemã takt corresponde ao ritmo musical), ou seja, o tempo de produção que têm-se disponível pelo número de unidades a serem produzidas em função da demanda. Taiichi Ohno define o Takt Time como “o resultado da divisão do tempo diário de operação pelo número de peças requeridas por dia” (ALVAREZ E ANTUNES JR, 2001). 

Para exemplificar, devemos supor um determinado produto a ser produzido em um tempo disponível de produção (tempo disponível = tempo total – paradas programadas), ou seja, temos 480 minutos de tempo disponível para produzirmos 300 unidades diárias (conforme demanda programada); o takt time será o tempo obtido pela divisão de 480 minutos pelo número de 300 unidades, que corresponde a 1,6 minuto para cada unidade produzida (a cada 1,6 minuto deve-se ter um produto acabado ao final do processo). É importante, sempre que se pensar em takt time, considerar a capacidade de produção.

O “Tempo de Ciclo” é o tempo necessário para a execução de uma peça, ou seja, o tempo transcorrido entre a repetição do início ao fim da operação.

É necessário considerar que cada posto de trabalho ou cada máquina possuem tempos de operação diferentes; uma máquina pode demorar 2 minutos para executar uma peça, ao passo que a máquina seguinte pode demorar 3 minutos e a seguinte demorar apenas 1 minuto. Então, o tempo de ciclo não é a somatória dos tempos e nem os tempos de forma individual; o tempo de ciclo será o tempo de execução da operação ou operações no posto de trabalho ou na máquina que forem mais lentos. No sistema de produção OPT são conhecidos como “recurso gargalo” e “recurso não gargalo”.

Desta forma, o tempo de ciclo é um fator limitante para o takt time, ou seja, o tempo de ciclo é determinado pelo recurso gargalo e não pelo ritmo da linha em função do tempo disponível e da demanda diária. Assim sendo, podemos dizer que o tempo da linha será sempre limitado pela capacidade (tempo de ciclo) ou pela demanda (takt time). 

O Takt Time tem estreita relação com a Qualidade, pois as instruções de trabalho são elaboradas de tal forma que compreenda a solução imediata de defeitos que ocorram em processo. Caso o tempo de conserto seja superior ao Takt Time, o produto é retirado da linha e retrabalhado ou verificado em um posto “scrap”. Esteas rupturas necessitam ser estudadas para serem melhoradas (ou minimizadas) a fim de criar um fluxo homogêneo e contínuo de fabricação.

Em certas situações, utiliza-se o Andon (sinalizador luminoso) associado a um temporizador para indicar o ritmo dos processos. O Andon tem como finalidade, além de informar problemas em processo como paradas de máquina, também indicar quando o processo está atrasado em relação ao Takt Time. Pode-se também utilizar um sinalizador sonoro para indicar o tempo de ciclo das operações, facilitando assim o controle do ritmo pelo operador. 

Pode-se também utilizar painéis de gestão visual, entre outros indicadores de Takt Time em função das peças a serem fabricadas, das etapas da produção e até mesmo dos equipamentos utilizados.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Literatura - Ferreira Gullar

Leitura











Ferreira Gullar

Ferreira Gullar (José Ribamar Ferreira), nasceu no dia 10 de setembro de 1930, na cidade de São Luiz, capital do Maranhão, quarto filho dos onze que teriam seus pais.

Hoje faremos uma homenagem a Ferreira Gullar, aniversariante da semana, através desse belo e conhecido poema que inclusive virou música.

Traduzir-se

Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.

Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.

Traduzir-se uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Telegrama - Zeca Baleiro

Música












Telegrama
Zeca Baleiro

Eu tava triste, tristinho!
Mais sem graça que a top-model magrela
Na passarela
Eu tava só, sozinho!
Mais solitário que um paulistano
Que um canastrão na hora que cai o pano
Tava mais bobo que banda de rock
Que um palhaço do circo Vostok...

Mas ontem eu recebi um telegrama
Era você de Aracaju ou do Alabama
Dizendo: Nêgo sinta-se feliz
Porque no mundo tem alguém que diz:
Que muito te ama!
Que tanto te ama!
Que muito muito te ama,
que tanto te ama!...

Por isso hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria

Hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria...

Mama! Oh Mama! Oh Mama!
Quero ser seu!
Quero ser seu!
Quero ser seu!
Quero ser seu papa!...(2x)

Eu tava triste, tristinho!
Mais sem graça que a top-model magrela
Na passarela
Eu tava só, sozinho!
Mais solitário que um paulistano
Que um vilão de filme mexicano
Tava mais bobo que banda de rock
Que um palhaço do circo Vostok...

Mas ontem eu recebi um telegrama
Era você de Aracaju ou do Alabama
Dizendo: Nego sinta-se feliz
Porque no mundo tem alguém que diz:
Que muito te ama!
Que tanto te ama!
Que muito te ama!
Que tanto, tanto te ama!...

Por isso hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria

Hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria...

Me dê a mão, vamos sair
Prá ver o sol!

Mama! Oh Mama! Oh Mama!
Quero ser seu!
Quero ser seu!
Quero ser seu!
Quero ser seu papa!...(2x)

Hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria...(2x)

Mama! Oh Mama! Oh Mama!
Quero ser seu!
Quero ser seu!
Quero ser seu!
Quero ser seu papa!...(4x)

Me dê a mão, vamos sair
Prá ver o sol!



Ouvir










Agora vamos curtir o vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=b5jCKX8QkzE

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Como escolher sua primeira bike

Ciclismo











Como escolher sua primeira bike

Ref.: www.bikemagazine.com.br/2012/02/primeira-bike/

Já se foram os anos em que comprar uma bike de qualidade era uma tarefa quase impossível no Brasil. Com a globalização e a abertura das importações no início da década de 90, temos uma gama imensa de modelos que atendem a todos os bolsos e gostos.

As opções são tantas que a escolha pode se tornar difícil para quem vai começar a pedalar. O mercado oferece modelos speed, mountain bikes, híbridas, dobráveis, comfort, lazer, aro 26, aro 29, com suspensão na frente etc.

Escolher o modelo ideal é importante principalmente para não jogar dinheiro fora e para tirar o máximo proveito da bicicleta.

Com esse texto vamos tentar auxiliar as pessoas que vão adquirir a primeira bicicleta, com foco nos modelos que podem ser utilizados por iniciantes.

PASSO A PASSO
1 – O primeiro passo é definir para que você quer comprar  uma bicicleta. Há pessoas que investem milhares de reais numa bicicleta simplesmente porque o amigo comprou uma bicicleta de última geração. Há quem precise de uma bicicleta para usá-la como meio de transporte para o trabalho, escola ou faculdade. Outros vão comprar por ordem médica como forma de perder peso, outros para entrar ou manter a forma. Seja qual for o motivo, é bom ter em mente que essa é uma decisão bem individual.
O que é bom para os outros pode ser muito ruim para você. O que é importante para alguém pode ser totalmente desnecessário para você. Considere, inclusive, a opção de adquirir uma bike usada. Nesse caso, escolha a dedo uma bicicleta de “garagem”, que comprovadamente tenha tido pouquíssimo uso e tenha preço atraente. Existem, inclusive, sites especializados nesse mercado.

2 – Mas, talvez o mais importante, seja definir o uso que pretende fazer da bike. Diferentes usos exigem diferentes bicicletas, simples assim. Se você mora numa cidade litorânea, repleta de ciclovias à beira-mar e pretende pedalar a maior parte do tempo nessa área, você vai precisar de uma bicicleta bem diferente de alguém que mora numa cidadezinha encravada numa região montanhosa e que vai pedalar em estradas de terra na zona rural. A mesma lógica vale para quem é apaixonado por ciclismo, mora numa região com boas estradas e quer apenas pedalar no asfalto.

3 – Identifique o seu perfil. Se você quer uma bike exclusivamente para lazer, para pedalar em parques com a família, dar uma volta na ciclovia aos domingos para desestressar, fique longe das bikes de competição, nesse caso uma bike mais simples – do tipo híbrida ou comfort bike – já está de bom tamanho.
Se na infância você andou muito de bicicleta, parabéns! Isso vai te ajudar e muito a voltar a pedalar e possivelmente em poucos meses você terá evoluído rapidamente para participar de passeios e outros eventos ciclísticos.
Nesse caso, a compra de um modelo mais leve e com componentes melhores pode ser uma boa pedida.
Da mesma forma, pessoas com mais aptidão física, que já são praticantes de outros esportes (futebol, corrida a pé, natação etc), podem investir em uma bicicleta que possa ser usada em competições. São bicicletas mais caras, mas que certamente trazem componentes melhores e mais duráveis.
Já os mais sedentários levarão mais tempo para entrar em forma e mais tempo para evoluir: portanto, uma bicicleta mais básica, num primeiro momento, pode ser o ideal.
Pessoas com menos flexibilidade terão mais dificuldade em se adaptar com as bicicletas de ciclismo, também chamadas de speed ou road. Indivíduos acima do peso vão precisar de uma bike robusta, com componentes de qualidade.

4 – Pesquise. Leia bastante sobre o assunto e troque ideias com quem pedala. Quanto mais informações reunir sobre o tema, melhor será na hora de decidir pela compra.

5 – Bicicletas devem ser compradas em lojas especializadas, também chamadas de bike shops, sob os cuidados de um profissional que oriente na escolha. A grande maioria das cidades brasileiras tem pelo menos uma boa loja de bicicleta. Se na sua cidade não há nenhuma loja assim, vale a pena dar um pulo numa cidade de maior porte e visitar algumas lojas.

6 – Assim como sapatos, bicicletas também têm tamanho e é fundamental comprar a bike no tamanho certo. Certifique-se do tamanho certo para você antes de efetuar a compra. Um bom profissional saberá indicar o tamanho de quadro correto para seu tipo físico.
O ideal é que você faça um pequeno teste drive se estiver em dúvida quanto ao tamanho. Se você tiver acima de 1,85m ou abaixo de 1,65m, fique atento, pois as bicicletas nacionais de recreação e lazer vêm todas num tamanho padrão e podem ser um problema. Algumas marcas e modelos, normalmente as mais caras, estão disponíveis numa ampla grade de tamanhos.

7 – Na hora de fechar negócio, vale a dica: invista na melhor bicicleta que seu dinheiro puder alcançar. Vale muito a pena investir num bom produto que só vai te trazer benefícios, saúde e alegria.

8 – É importante. antes de sair para a compra, definir claramente qual a faixa de preço da bicicleta. Chegar na loja com o tipo, o modelo e a faixa de preço já definidos facilita bastante a escolha final do produto. Pense bem: se você tem R$ 3mil disponível para gastar, poupe o tempo do vendedor que quer te vender uma bike de R$ 8 mil. Lembre-se de reservar parte de sua verba para adquirir os acessórios e vestuário, como bermudas, as luvas, os óculos e, claro, o indispensável capacete.

9 – Negocie com calma. Pechinchar faz parte de qualquer negociação. As bicicletas têm preços definidos pelos fabricantes e importadores, mas sempre há uma margem de negociação com a loja, seja num desconto à vista, seja nas opções de parcelamento ou nos brindes que podem acompanha a bicicleta como capacetes, bolsa de selim, uma bomba, um agrado.

10 – A marca da bicicleta pode ser definida na hora, de acordo com seu gosto, cores, grafismo etc. Os componentes (marca das peças) são praticamente os mesmos usados em todas as marcas.
Praticamente toda loja oferece uma revisão gratuita após 30 dias de uso. Essa revisão é importante para ajustar os freios e os câmbios e para um reaperto geral; aproveite para tirar eventuais dúvidas.

OS PRINCIPAIS TIPOS DE BICICLETA

Lazer e recreação

Há vários tipos de bicicletas que podem ser classificadas como bicicletas de lazer e recreação. Enquadram-se aqui as Comfort Bikes, Beach Bikes (bicicletas praianas) e os modelos mountain bikes mais simples.
São bicicletas mais robustas, com uma geometria confortável e que empregam componentes mais simples que tornam o preço bastante atraente. Podem ser a grande pedida para quem está em busca de uma bike simples para lazer e sem maiores aspirações.
São perfeitas para pedalar no parque, na ciclovia, em passeios ciclísticos e em deslocamentos de curta distância. Mas são limitadas para outras aplicações, como trilhas ou viagens longas de cicloturismo.
O mercado oferece muitas opções nessa categoria, com opções de câmbios de 21, 24 ou até 27 velocidades.

Mountain Bikes

São as bikes mais comuns hoje em dia. Têm a grande vantagem de serem as mais versáteis e encaram desde um passeio no parque, uma viagem de cicloturismo e até corridas em terrenos difíceis. Grosso modo, atendem as necessidades de praticamente 80% dos ciclistas. Hoje, praticamente todas já saem de fábrica com suspensão na frente e com freios a disco nas duas rodas. Os preços vão variar bastante em função dos componentes que, por sua vez. vão influenciar diretamente no peso da bicicleta.
Há também modelos com suspensão na traseira (as full suspension), que são bem confortáveis no off  road. Mas atenção, pois uma bike full suspension pesa bastante e os modelos de baixo peso custam bem caro.
Os quadros podem ser feitos de aço (muito pesados), alumínio (tendem a ser mais leves e duráveis) e de carbono (bem leves e mais caros), que são perfeitos para quem quer competir.
A última palavra em mountain bikes são os modelos com aro 29, que por terem a roda maior, passam com facilidade e rodam com mais facilidade em terrenos planos por terem maior inércia.
Uma dica para quem quer fazer cicloturismo: escolha um modelo que tenha furação nos stays traseiros. Esse detalhe será fundamental na hora de fixar o bagageiro para levar os alforjes.

Ciclismo

Também chamadas de speed ou road bikes, esse tipo de bicicleta é para um público bastante específico. Com pneus finos e delicados, são bicicletas feitas para rodar em bons pisos asfaltados, com uma posição de pedalada que pode ser bastante desconfortável para muitos.
Os modelos mais em conta são feitos de alumínio, mas há também opções (mais leves e mais caras) em fibra de carbono e também em titânio. Se pretender pedalar em regiões montanhosas considere adquirir uma speed com pedivela compacto e um cassete de 25 ou 27 dentes na traseira.

Dobráveis

Essas bicicletas compactas ainda são novidade no Brasil. Normalmente têm aro 20 e são perfeitas para serem utilizadas no transporte urbano do dia a dia. Quando dobradas, podem ser carregadas a tiracolo e embarcam facilmente em trens e ônibus ou ainda guardadas num cantinho do apartamento ou escritório.
Os modelos mais comuns no Brasil são a Dahon, a Blitz , a Soul e, mais recentemente, o modelo Urbe da Caloi. Mas atenção: são pouco versáteis e indicadas para deslocamentos de curta distância.

Híbridas

São bikes multiuso, em geral com aro 27 e pneus mistos, que vão bem tanto no uso urbano e quanto em longas pedaladas no asfalto e cicloturismo. Podem ser uma opção interessante para boa parte de ciclistas que buscam pedaladas tranquilas nos momentos de lazer já que não foram feitas para competir e nem para enfrentarem trilhas.

AJUDA ONLINE
O site da Caloi (www.caloi.com.br) oferece uma ferramenta interessante que auxilia o novato a escolher o modelo de acordo com as informações fornecidas ao site, como quantidade de marchas, utilização, material do quadro, preço etc.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

MASP - Método de Análise e Solução de Problemas

Ferramentas da Qualidade












O que é o MASP?

A sigla MASP significa Método de Análise e Solução de Problemas.
O método é uma sistematização do uso do ciclo do PDCA definido de forma mais clara quais etapas e ferramentas utilizar em cada fase.
O método subdivide o ciclo do PDCA em oito fases:

Plan
Fase 1 – Identificação do Problema
Fase 2 – Observação do Problema
Fase 3 – Análise
Fase 4 – Plano de Ação

Do
Fase 5 – Execução

Check
Fase 6 – Verificação

Action
Fase 7 – Padronização
Fase 8 – Conclusão

As fases do MASP

Fase 1 – Identificação do Problema
Ao perceber um problema, a primeira ação de um gestor é planejar o ataque às causas do mesmo. Para isso a primeira fase é a Identificação do Problema. Nesta fase a equipe de ataque às causas do problema deve delimitar e enunciar muito bem o problema. Ao invés de usar ‘o equipamento quebra frequentemente’ tente utilizar ‘A indisponibilidade do equipamento está acima de 25%’.
Na fase de identificação do problema é importante definir um indicador e também sua meta. Uma boa prática é, sempre que possível, desdobrar o indicador. Ao invés de pensar na indisponibilidade de um processo, tente pensar na indisponibilidade de cada equipamento. Desdobrar um grande problema em problemas pequenos é sempre uma boa ideia.
Evite pensar em causas e em sintomas; tente apenas definir e delimitar bem o problema.

Fase 2 – Obervação
A segunda fase é a fase de Observação do problema. Nesta fase dados são coletados e entrevistas são realizadas para tentar obter o maior número de informações possível. Novamente, tente não levantar causas pois isso pode levar a conclusões precipitadas e bloquear alguma fonte de informações.
Nesta fase podem ser usadas ferramentas como brainstorming, folha de verificação, diagrama de Pareto, Gráfico de Controle, Histogramas, Regressões Lineares etc.

Fase 3 – Análise
Na terceira fase os dados e informações coletados são finalmente analisados. Agora é a hora de começar a tirar conclusões sobre os dados e buscar as causas do problema. Tente observar se o problema ocorre mais à noite ou durante do dia, no inverno ou no verão, quando o chefe está olhando ou não
Aqui se deve utilizar o Diagrama de Ishikawa (Diagrama de Causa e Efeito) aliado com o brainstorming. Priorize as causas com um gráfico de Pareto ou com uma Matriz GUT.

Fase 4 – Plano de Ação
Na última fase do planejamento monta-se um Plano de Ação 5W2H para combater as causas prioritárias. Lembre-se: para resolver um problema não o ataque, ataque suas causas!

Fase 5 – Ação
A quinta fase do MASP é a fase de Execução do plano. É possível que seja necessário capacitar as pessoas com relação a alguma técnica ou conceito necessário nesta fase. Por isso, geralmente, a fase cinco se inicia com capacitação e treinamento para, em seguida, passar à execução das ações descritas no Plano de Ação.

Fase 6 – Verificação
Na fase seis é feita a verificação das ações executadas. Esta verificação leva em conta os resultados obtidos, os prazos e custos despendidos, a eficácia das ações e, claro, o cumprimento das metas.

Fase 7 – Padronização
Nesta fase as ações que tiveram um impacto positivo no ataque às causas do problema devem se padronizadas gerando, se possível, uma nova forma de operar o processo.
Para efeitos de padronização podem ser utilizados os POP’s e os Fluxogramas.

Fase 8 – Conclusão
Finalmente na fase oito toda a experiência obtida, os resultados alcançados e os documentos gerados são reunidos em um único documento que é divulgado a toda a organização e arquivado para referências futuras. A partir de então este documento passa a fazer parte do capital intelectual da empresa; sempre que um problema semelhante surgir há informações sobre como atacar suas causas.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Dicas para melhorar sua corrida

Corridas e Caminhadas











5 dicas para melhorar sua corrida

Ref.: http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/treinos/noticia/2013/09/5-dicas-para-melhorar-sua-corrida.html

Preparador físico mostra o que você deve fazer para evoluir nos treinos

Quem pensa que para correr bem é preciso apenas calçar o par de tênis e ir treinar, está muito enganado. Ter o seu objetivo nos treinos, monitorar a intensidade do esforço realizado, identificar dores no corpo, descansar quando estiver resfriado e planejar a rotina de trabalho também são fundamentais para você evoluir e deixar os quilômetros para trás de uma forma gradativa, sem pressa. Pensando nisso, o educador físico Gustavo Luz passou cinco dicas rápidas e simples para você se sair melhor na corrida e evitar as lesões e os problemas. Confira:

Você quebra antes do final da prova?

Quando você inicia a corrida num ritmo alto, recruta as fibras musculares, o sistema de energia e até os caminhos neuromusculares de forma errada. De uma maneira geral, tente correr os primeiros 80% de uma prova em um ritmo confortável e, se estiver bem, acelere nos 20% finais.

Frequência cardíaca x treinamento

Se você tem algum objetivo específico com o exercício, como perder peso ou melhorar seu condicionamento, é importante monitorar a intensidade do esforço realizado. O controle da frequência cardíaca (FC) é uma das melhores formas de fazer isso. Assim você sabe o quanto tem que se esforçar para seguir o objetivo do treino e conseguir os resultados que deseja.

Você ouve seu corpo?

Se você foi um pouco mais rápido ou um pouco mais longe, é normal sentir algum desconforto muscular, especialmente nas panturrilhas e nos quadríceps. São necessários mais ou menos dois dias para se recuperar de treinos mais intensos. Se você se sentir dolorido no terceiro dia, descanse novamente; se a dor for além de quatro ou cinco dias, talvez seja melhor procurar ajuda.

Resfriou? Relaxe e durma!

A corrida deve torná-lo menos vulnerável a doenças, pois fortalece o sistema imunológico, ajuda a dormir melhor e reduz o estresse. A falta de sono e períodos frequentes de estresse elevado podem reduzir severamente a função imunológica. Uma das melhores maneiras de diminuir o risco de infecções é não treinar demais. O exercício moderado reduz esse risco, mas corrida de velocidade , corridas longas e competições parecem aumentá-lo.

Vale a pena correr só uma vez por semana?

Correr um pouco é melhor do que não correr. É verdade que seu condicionamento e desempenho não ficarão muito melhores com apenas uma corrida semanal. Mas aquele único treino pode dar um gás na sua motivação e ajudar a criar o hábito de se exercitar. Isso também vai facilitar que você faça treinos extras quando tiver tempo.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Poka Yoke

Gestão










Poka Yoke, que é isso?

http://www.totalqualidade.com.br/2011/05/poka-yoke-que-e-isso.html

Vamos falar um pouco sobre poka yoke. O assunto é bem amplo e voltaremos a ele no futuro, mas neste momento vamos ver os conceitos iniciais e alguns exemplos.

O Poka Yoke, "a prova de erros" engloba os conceitos desenvolvidos por Shingo no Sistema Toyota de Produção durante os anos 60 no Japão. Esses conceitos são aplicados desde o projeto até a implementação dos dispositivos a prova de erros. O objetivo do Poka Yoke é evitar que os erros se tornem defeitos, através da eliminação de suas causas. Sendo assim, esse sistema, ao evitar que os erros aconteçam, é mais econômico, pois reduz os custos das avaliações e controles da qualidade. Estamos falando então de um controle de qualidade com uma inspeção de 100% já que as causas dos erros são combatidas pelos dispositivos implementados. Como exemplo simples podemos citar a tomada de três pinos, onde não existe a possibilidade de inversão da mesma.

O Poka Yoke pode ser de duas maneiras:

De controle - quando a linha de produção para assim que a causa do erro é detectada, ou seja, o processo não vai continuar se o mesmo possuir um erro.
De advertência - nesse caso é emitido um alarme ou sinalização para que os operadores possam tomar as devidas providências.

A seguir temos alguns exemplos de dispositivos Poka Yoke que você poderá conhecer para entender um pouco mais e até mesmo implementar na sua empresa:

1 - Poka Yoke nos Veículos
Como garantir que uma pessoa ao sair de um veículo não deixará farol, ar condicionado e outros equipamentos elétricos ligados?
Uma forma de evitar esse erro é: a retirada da chave só é efetuada com o desligamento do sistema elétrico do carro.

2 - Check-List
O check list é um exemplo de Poka Yoke. Vejamos o exemplo do Check-List do Comandante de uma embarcação. A embarcação só sairá depois que todos os itens estiverem verificados. É uma forma de controle, de evitar que o processo aconteça sem atender a todas as suas exigências.

3 - Contato Físico
Imagine que uma determinada peça usinada vai receber um furo em formato de cilindro em uma etapa A do processo. Depois será tratada em uma etapa B. Uma forma de realizar um poka yoke, evitando que a peça passe da etapa A para a etapa B com situação não conforme é possuir uma etapa intermediária entre A e B (verificação) onde usamos uma espécie de gabarito para testar se o furo foi realizado, usando o simples conceito do "macho" e "fêmea". Se a máquina, por algum motivo, na etapa A, não realizar o furo, o processo automatizado deve parar na verificação antes de seguir para a etapa B.

4 - Pesagem
Uma embalagem com um produto deve conter um equipamento A, mais um Manual B, um cabo de energia C e mais um KIT de Segurança D, onde o peso total é de 2,45 Kg. Uma forma de evitar que a embalagem não contenha todos esses itens é colocar uma balança antes da expedição, assim, a embalagem é pesada e verifica-se o peso. Se for menor que 2,45 KG é sinal de que algum operador esqueceu algum item, se for maior é porque colocaram mais itens.

5 - Na segurança
Imagine um operador que, ao controlar uma prensa, corre riscos de perder a sua mão por um descuido no processo. Uma forma de evitar esse acidente seria utilizar um acionamento da prensa utilizando as duas mão, evitando assim, qualquer possibilidade de o mesmo se acidentar.

Veja que inúmeras são as situações onde dispositivos Poka Yoke podem ser aplicados . Da mesma forma que a questão do atendimento as especificações (orientação para a qualidade) a orientação para a segurança (evitar acidentes) como visto no exemplo anterior, e também a orientação para o meio ambiente podem ser aplicados.