sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Um poema de Antonio Cícero

Leitura











Inverno
(Antonio Ciciero)

No dia em que fui mais feliz
eu vi um avião
se espelhar no seu olhar até sumir

de lá pra cá não sei
caminho ao longo do canal
faço longas cartas pra ninguém
e o inverno no Leblon é quase glacial.

Há algo que jamais se esclareceu:
onde foi exatamente que larguei
naquele dia mesmo o leão que sempre cavalguei?

Lá mesmo esqueci
que o destino
sempre me quis só
no deserto sem saudades, sem remorsos, só
sem amarras, barco embriagado ao mar

Não sei o que em mim
só quer me lembrar
que um dia o céu
reuniu-se à terra um instante por nós dois
pouco antes do ocidente se assombrar

(a Suzana Morais)

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Sivuca e Baden Powell


Música












Berimbau
(Baden Powell)

Quem é homem de bem não trai
O amor que lhe quer seu bem
Quem diz muito que vai, não vai
Assim como não vai, não vem
Quem de dentro de si não sai
Vai morrer sem amar ninguém
O dinheiro de quem não dá
É o trabalho de quem não tem

Capoeira que é bom não cai
Mas se um dia ele cai, cai bem
Capoeira me mandou dizer que já chegou
Chegou para lutar
Berimbau me confirmou vai ter briga de amor
Tristeza, camará

Se não tivesse o amor (2x)
Se não tivesse essa dor (2x)
E se não tivesse o sofrer (2x)
E se não tivesse o chorar (2x)
Melhor era tudo se acabar (2x)

Eu amei, amei demais
O que eu sofri por causa de amor ninguém sofreu
Eu chorei, perdi a paz
Mas o que eu sei é que ninguém nunca teve mais, mais do que eu

Capoeira me mandou dizer que já chegou
Chegou para lutar
Berimbau me confirmou vai ter briga de amor
Tristeza camará




Ouvir










Agora vamos ouvir:

http://www.youtube.com/watch?v=nmQMhZcPYZQ&feature=youtu.be

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O Diagrama de Árvore

Ferramentas da Qualidade












Diagrama de Árvore

O Diagrama de Árvore é uma forma de identificar as causas de um problema. Serve também para o desdobramento em tarefas e ações de um objetivo a ser atingido ou para o desdobramento de desejos, transformando-os em especificações.

No processo de análise e solução de problemas, o Diagrama de Árvore é construído colocando o problema num quadro. Na seqüência o usuário deve se perguntar porquê o problema acontece. As respostas são colocadas também em quadros, porém num nível secundário. Como cada causa secundária é na verdade efeito de outras causas, o questionamento do porquê elas ocorrem identificaria essas outras causas. Após sucessivos porquês o problema e suas causas estarão completamente mapeados.

                                                       ---> Meios
                     ---> Meios                 ---> Meios
Objetivo        ---> e                        ---> Meios
principal ---> ---> objetivos    ---> ---> Meios
                    ---> secundários        ---> Meios
                     --->                           ---> Meios
          (por quê?)                             ---> Meios
                                                       ---> Meios
                                                       ---> Meios
                                                       ---> Meios
                                           (por quê?)

O Diagrama de Árvore é classificado no Japão como uma das sete ferramentas gerenciais para o controle da qualidade. Apesar desse caráter aparentemente elevado, o Diagrama de Árvore é uma ferramenta simples, fácil de ser utilizado e apresenta vantagens em relação à algumas das demais juntas.

Um processo de análise e solução de problemas passaria por algumas etapas tais como as mostradas a seguir: Identificação, Observação, Análise, Plano de ação, Ação, Verificação, Padronização e Conclusão. As ferramentas de solução de problemas são utilizadas e distribuídas conforme necessário, entre essas etapas. Ao final do problema teríamos a utilização de diversas delas, até a conclusão do processo de solução. Já que estamos falando do aumento de produtividade, o Diagrama de Árvore poderia substituir várias das ferramentas, evidentemente em contextos definidos, mas que representam a grande maioria dos problemas que ocorrem nos ambientes industriais e administrativos.

Suponhamos um problema típico que utilizasse as seguintes ferramentas:

Ferramenta: Brainstorming ---> Finalidade: Levantar as possíveis causas
Ferramenta: Diagrama de causa-e-efeito ---> Finalidade: Organizar as possíveis causas
Ferramenta: Lista de verificação ---> Finalidade: Coleta de dados das possíveis causas-raiz
Ferramenta: Estratificação ---> Finalidade: Agrupamento de dados de origem comum
Ferramenta: Gráfico de Pareto ---> Finalidade: Visualização por ordem de importância
Ferramenta: 5W2H ---> Finalidade: Planejamento das ações

O brainstorming, criado pelo americano Osborn é uma unanimidade, portanto, insubstituível. Também a lista de verificação é imprescindível para a coleta de dados, mas ela pode não ter utilidade para situações de baixíssima freqüência, comum em processos de qualidade muito elevada.

No entanto, com todo o respeito à seus criadores, o Diagrama de Causa-e-Efeito, Gráfico de Pareto e 5W2H podem ser substituídos pelo Diagrama de Árvore. Isso é justificável se consideramos que:
a) o Diagrama de Árvore também organiza a relação de causa-e-efeito entre os fenômenos;
b) o Diagrama de Árvore não visualiza tão claramente as prioridades como o Gráfico de Pareto, mas em compensação, ele visualiza com muito mais clareza a propagação do problema a partir de cada ocorrência das diferentes causas, até o efeito que se deseja eliminar;
c) o planejamento não é tão detalhado como o 5W2H, mas será que precisamos sempre de sete itens para planejar uma tarefa?
d) a estratificação já é naturalmente feita quando se prepara um Diagrama de Árvore, portanto, está implícita. Assim, para o problema dado, é como se estivéssemos substituindo quatro ferramentas por apenas uma.

O mesmo problema seria resolvido utilizando as seguintes ferramentas:

Ferramenta: Brainstorming ---> Finalidade: Levantar possíveis causas
Ferramenta: Diagrama de Árvore ---> Finalidade: Organizar as possíveis causas, agrupamento de dados de origem comum, visualização por ordem de importância e planejamento das ações.
Ferramenta: Lista de verificação ---> Finalidade: Coleta de dados das possíveis causas-raiz

O prometido aumento de produtividade viria do trabalho poupado para a preparação das ferramentas que não foram utilizadas, além da melhoria no próprio processo de identificação da causa raiz, fundamental para qualquer método de solução de problemas.

Acredito que a utilização do Diagrama de Árvore nos formulários de ação corretiva e preventiva seria mais útil do que o Diagrama de Causa e Efeito. Esse campeão na preferência dos usuários tem uma eficácia na identificação da causa raiz bastante questionável. Isso se dá porque o Diagrama de Causa e Efeito não desdobra as causas secundárias e não permite identificar a seqüência de acontecimentos que antecedem a ocorrência do problema. O resultado disso é que o usuário tende a escolher a causa raiz, nomeando, e não descobrindo a causa.

Quanto à priorização e ao planejamento da ação, indicações de dados de freqüência e uma tabela mais simples que o 5W2H podem ser montados adequadamente para cumprir sua função.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Correr é melhor que caminhar?

Caminhada / Corrida











Correr é melhor que caminhar? Depende do seu objetivo

Ref.: http://boaforma.uol.com.br/noticias/redacao/2013/06/11/correr-e-melhor-que-caminhar-depende-do-seu-objetivo.htm

Caminhar e correr são as duas atividades físicas mais populares entre adultos americanos. Entretanto, há muito debate em torno de qual seria mais benéfica para a saúde a longo prazo. Atualmente, diversos novos estudos que compararam corrida e caminhada oferecem algumas respostas.

A conclusão? Isso depende de seus objetivos com a atividade.

Por exemplo, se você quiser controlar o peso a corrida ganha de longe. Em um estudo publicado pela revista Medicine & Science in Sports & Exercise, com o título nada ambíguo: "Greater Weight Loss From Running Than Walking" (Maior perda de peso com corrida do que com caminhada), pesquisadores analisaram dados de 15.237 praticantes de caminhada e 32.215 corredores registrados no Estudo Nacional de Saúde de Corredores e Praticantes de Caminhada – uma pesquisa de larga escala realizada pelo Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, na Califórnia.

Os participantes responderam a perguntas sobre peso, circunferência da cintura, dieta e quilometragem média semanal de corrida ou caminhada, tanto quando participaram do estudo, quanto seis anos depois.
Na maioria quase absoluta das vezes, os corredores estavam mais magros do que quando participaram do estudo. Além disso, eles se mantiveram assim durante todo o tempo: com o passar dos anos, os corredores mantiveram a massa corporal e a circunferência da cintura muito mais estável, se comparados aos praticantes de caminhada.

A diferença foi notória entre participantes acima dos 55 anos. Corredores dessa faixa etária não correm muito e gastam praticamente o mesmo volume de calorias durante exercícios, se comparados a praticantes de caminhada mais velhos. No entanto, seus índices de massa corporal e circunferência da cintura se mantiveram significativamente menores do que dos caminhantes da mesma faixa etária.

Não se sabe ainda por que a corrida ajuda mais no controle do peso. Pode parecer óbvio que a corrida seja mais cansativa que a caminhada e que a prática queime mais calorias por hora. Isso é verdade, mas no estudo do Laboratório Berkeley e em outros, quando os gastos energéticos eram próximos – ou seja, quando praticantes de caminhada gastavam o mesmo volume de calorias que corredores ao longo da semana – os corredores pareciam capazes de controlar melhor o peso a longo prazo.

Apetite

Uma das razões pode ser o efeito da corrida sobre o apetite, conforme sugere um relatório intrigante, ainda que pequeno. No estudo publicado no ano passado pela revista The Journal of Obesity, nove corredoras experientes e dez praticantes frequentes de caminhada foram enviadas ao laboratório de fisiologia da Universidade de Wyoming em duas ocasiões. Em um dia, o grupo correu ou caminhou na esteira por uma hora. No segundo, ambos descansaram por uma hora. Ao longo de cada sessão, os pesquisadores monitoraram o gasto total de energia. Eles também tiraram sangue das voluntárias para checar os níveis de determinados hormônios ligados ao apetite.

Após ambas as sessões, as voluntárias foram deixadas em uma sala com um bufê completo, onde foram instruídas a comerem quanto desejassem.

As praticantes de caminha se revelaram mais esfomeadas e consumiram em média 50 calorias a mais do que haviam queimado durante a hora de caminhada na esteira.

As corredoras, por sua vez, consumiram quase 200 calorias a menos do que haviam queimado durante o exercício.

As corredoras também possuíam níveis significativamente mais altos de um hormônio chamado peptídeo YY, conhecido por suprimir o apetite. As praticantes de caminhada não apresentavam níveis mais altos de peptídeo YY e seus apetites se mantiveram constantes.

Portanto, para comer menos, corra antes.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Gestão: 7 dicas para ter boas ideias

Gestão










7 dicas para ter boas ideias

Inspiradas no livro de Steven Johnson chamado “Where good ideas come from — The natural history of innovation” (De onde vêm as boas ideias — A história natural da inovação), a revista Época criou um vídeo contendo 7 dicas para se ter boas ideia.

Confira abaixo as dicas, e assista ao vídeo para saber mais detalhes sobre cada uma delas.

1. Tempo para pensar: Não tenha pressa. O embrião de uma grande ideia pode levar anos até amadurecer.
2. Não existe eureka: O nascimento de uma nova ideia acontece quando rejeitamos ou reaproveitamos ideias antigas em novas combinações.
3. A vida é melhor em grupo: Se nos isolamos, corremos o risco de ficar presos a certos conceitos.
4. Perder o foco é importante: As ideias gostam de uma dose de dispersão.
5. Adapte as ideias: As boas ideias são flexíveis e se adaptam a novos desafios.
6. Não rejeite o erro: Um erro serve para adubar o terreno onde vão nascer outras ideias.
7. Bagunça organizada: É importante anotar tudo que inspirar você sem catalogar.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Poema de Vinícius de Morais

Leituras











A anunciação
(Vinicíus de Morais)

Virgem! filha minha
De onde vens assim
Tão suja de terra
Cheirando a jasmim
A saia com mancha
De flor carmesim
E os brincos da orelha
Fazendo tlintlin?
Minha mãe querida
Venho do jardim
Onde a olhar o céu
Fui, adormeci.
Quando despertei
Cheirava a jasmim
Que um anjo esfolhava
Por cima de mim…

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Música de Chico Buarque com Teresa Cristina

Música












O Meu Guri
Chico Buarque

Quando, seu moço
Nasceu meu rebento
Não era o momento
Dele rebentar
Já foi nascendo
Com cara de fome
E eu não tinha nem nome
Prá lhe dar
Como fui levando
Não sei lhe explicar
Fui assim levando
Ele a me levar
E na sua meninice
Ele um dia me disse
Que chegava lá
Olha aí! Olha aí!

Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí!
Olha aí!
É o meu guri e ele chega!

Chega suado
E veloz do batente
Traz sempre um presente
Prá me encabular
Tanta corrente de ouro
Seu moço!
Que haja pescoço
Prá enfiar
Me trouxe uma bolsa
Já com tudo dentro
Chave, caderneta
Terço e patuá
Um lenço e uma penca
De documentos
Prá finalmente
Eu me identificar
Olha aí!

Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí!
Olha aí!
É o meu guri e ele chega!

Chega no morro
Com carregamento
Pulseira, cimento
Relógio, pneu, gravador
Rezo até ele chegar
Cá no alto
Essa onda de assaltos
Tá um horror
Eu consolo ele
Ele me consola
Boto ele no colo
Prá ele me ninar
De repente acordo
Olho pro lado
E o danado já foi trabalhar
Olha aí!

Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí!
Olha aí!
É o meu guri e ele chega!

Chega estampado
Manchete, retrato
Com venda nos olhos
Legenda e as iniciais
Eu não entendo essa gente
Seu moço!
Fazendo alvoroço demais
O guri no mato
Acho que tá rindo
Acho que tá lindo
De papo pro ar
Desde o começo eu não disse
Seu moço!
Ele disse que chegava lá
Olha aí! Olha aí!

Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí
Olha aí!
E o meu guri!...(3x)


Ouvir











E assista também o vídeo que está lindo:

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Caminhada - Dicas e Benefícios

Caminhada











Vamos caminhar?

A caminhada é um esporte fácil, barato e pode ser praticado em qualquer lugar. É uma ótima opção para quem está iniciando nos esportes, ou mesmo para quem está retomando depois de um tempo parado.
Mas vamos assistir esse vídeo antes, pois ele traz várias informações importantes.
E vamos caminhar!

http://www.youtube.com/watch?v=ZQuFosbVlTg

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Plano de ação - 5W2H

Qualidade












Como fazer Plano de Ação 5W2H

Se seus projetos não andam, suas reuniões e brainstorms são ótimas mas nada de real acontece, então você precisa aprender como fazer um plano de ação 5W2H.
Uma boa solução para resolver impasses, situações difíceis ou conseguir ideias inovadoras é usar técnicas para pedir ajuda. Essas técnicas geralmente vêm disfarçadas por nomes bonitos, como reunião da diretoria ou brainstorm.

É surpreendente como ideias simples e efetivas podem surgir da pessoa que não se espera. Quando uma reunião é bem feita, com um objetivo definido, pauta previamente publicada e hora para começar e acabar ela passa a ser interessante e principalmente a atingir o seu alvo.
Porém, é comum permitir que as reuniões terminem sem um plano de ação. Nos brainstorms não é recomendado ficar se prendendo aos  ’comos’ e ‘quandos’ para deixar as idéias fluírem, mas nada impede que se faça um plano de ação logo após o término da reunião.

Apresentando o plano de ação 5W2H

5W2H é basicamente um formulário para execução e controle de tarefas onde são atribuídas as responsabilidades e determinado como o trabalho deverá ser realizado, assim como o departamento, motivo e prazo para conclusão com os custos envolvidos.
Recebeu esse nome devido a primeira letra das palavras em inglês:

1 – What (o que será feito),
2 – Who (quem fará),
3 – When (quando será feito),
4 – Where (onde será feito),
5 – Why (por que será feito)
1 – How (como será feito)
2 – How Much (quanto custará)

Existe também uma variação do plano de ação que nada mais é do que o 5W2H, mas sem o How Much (quanto custará) formando a sigla 5W1H.

Como e porque fazer um plano de ação

O plano de ação é acima de tudo um conceito. Há ocasiões em que um plano de ação muito simples é viável, porém em outros casos é necessária a criação de um documento para fins de arquivamento, reflexão e principalmente comunicação eficiente e visual com outras pessoas envolvidas.
Este documento também servirá para você coordenar, manter e controlar as ações que deverão ser tomadas dentro de um prazo, em direção ao objetivo estipulado para o plano de ação.

O plano de ação começa com o planejamento estratégico para a solução de determinado problema ou meta que se deseja alcançar. O planejamento estratégico inicia-se com o levantamento de dados que você pode fazer sozinho com ajuda de fluxogramas ou em reuniões.
Com as idéias, dados e o objetivo em mãos basta desenvolver uma planilha com os 5W e 2H para preenchimento e impressão.

Simples, não? Basta responder às sete perguntas do 5W2H que você terá um belo plano de ação. Entretanto alguns cuidados são necessários:

Ao responder à pergunta “O que fazer?” garanta que a ação está atacando a causa do problema e não o efeito. Um exemplo disso seria uma ação para, em uma fábrica de automóveis, reduzir o número de peças rejeitadas por falhas na pintura. Uma ação que combate o efeito seria refazer a pintura, enquanto uma ação para combater a causa seria melhorar o controle e a seleção dos fornecedores de tinta.
A pergunta “Por que fazer?” é importantíssima! Geralmente, em uma empresa, as ações demandam custos e investimentos. Uma boa justificativa pode transformar um projeto reprovado em aprovado. Não existe idéia ruim, existe idéia mal vendida!
A pergunta “Quando fazer?” pode ser respondida com a data na qual a ação será implementada, com a data até a qual a ação será implementada ou com o período ao longo do qual a ação será implementada.
Ao definir o “Quem irá fazer?” é importante definir claramente o nome da pessoa responsável pela ação e, preferencialmente, um substituto. Evite utilizar o nome do setor como, por exemplo, RH ou Departamento Financeiro ou Projetos. Evite também atribuir uma ação a uma pessoa que não esteja presente na reunião para ser informada e ter a possibilidade de discordar de sua participação no projeto.
A pergunta “Como será feito?” é a mais importante do 5W2H! É aqui que o planejamento acontece! Essa pergunta é o coração do plano de ação onde todos os detalhes serão relatados, todas as possibilidades de falha serão estudadas, os efeitos colaterais da ação serão levantados. Aqui se descreve o passo a passo para que a ação aconteça.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Kanban

Gestão










No vídeo abaixo temos uma descrição simples e bem humorada do sistema kanban aplicado a um segmento totalmente pouco convencional, visto que o kanban nasceu na indústria automobilística e é muito usado na indústria em geral, mas o vídeo traz uma maneira prática de usá-lo no desenvolvimento de softwares, o que nos leva a intuir de que ele pode ser usado no desenvolvimento de ideias, produtos, sistemas, etc.

Bom proveito.

http://www.youtube.com/watch?v=LJOiFRsp0Z8


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Carlos Heitor Cony

Leituras











Garoto das Meias Vermelhas
(Carlos Heitor Cony)


Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.
Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.
Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas.
Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.
Ele falou, com simplicidade:
"no ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo".
Colocou em mim essas meias vermelhas.
Eu reclamei. Comecei a chorar.
Disse que todo mundo iria rir de mim, por causa das meias vermelhas.
Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas.
Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino
de meias vermelhas, saberia que o filho era dela."

"Ora", disseram os garotos. "mas você não está num circo.
Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?"
O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés,
talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:
"é que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora".
Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas.
"Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja,
ela vai me encontrar e me levará com ela."

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Ceumar interpreta Zeca Baleiro

Música












Dindinha
Ceumar
(De Zeca Baleiro)

Divinha o que primeiro
Vem amor ou vem dindim
Dindinha, dê dinheiro
Carinho e calor pra mim

Minha casa não tem porta
Minha horta não tem fruta
Quem me trata é moura torta
Lingua morta quem te escuta
Meu tesouro é uma viola
Que a felicidade oculta
Se a vida não dá receita
Eu não vou pagar a consulta

Sob o céu azul me deito
Me deleito, me desnudo
Coração dentro do peito
Não foi feito pra ter tudo
A mentira é uma princesa
Cuja beleza não gasta
E a verdade vive presa
No espelho da madrasta

Eu nasci remediado
Criado solto no mundo
Se viver fosse reisado
Se eu me chamasse raimundo
Andorinha no inverno
beijo terno alma boa
Escrevi no meu caderno
não passei a vida à-toa

Ouvir










Curta também o vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=tYTP1JJqwkA