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13 Maneiras de Destruir a Criatividade e o Processo de Inovação
Equipe de publicidade e design é um excelente exemplo de equipe de criação, portanto algumas dicas dadas para eles podem ser muito úteis para um gestor (independente da área) que precisa de uma equipe criativa. Vamos aprender um pouco, sair da caixinha.
http://inovaqui.com.br/2013/13-maneiras-de-destruir-criatividade-e-o-processo-de-inovacao/
Estava um dia desses na minha aula final de “Técnicas de Síntese em Design”, incrivelmente elaborada por Peter Zapf, e me deparo com uma situação interessante, que na minha cabeça de designer saiu mais ou menos assim: “13 maneiras de destruir tudo aquilo que você fez até agora e querer esganar seus colegas.”
Esses ensinamentos foram criados por Frank Sonnenberg, autor de “Managing with a Conscience”, “It’s The Thought That Counts”, dentre outros.
Sim, nós designers (vale também para outros profissionais) estamos sempre usando todas as ferramentas de prototipagem para gerar a ideia que será a solução do universo. Entretanto, esquecemos que o processo será árduo e dolorido. Afinal, nada como uma ideia pulando igual pipoca na sua cabeça e a equipe querendo tomar passos menores… ou passo nenhum… Frustrante? Não mais.
Pela primeira vez, algo me ensinou o que não fazer ou no que não me transformar. Os bons líderes já devem ter parte desse ensinamento resolvido, porém nem todos os egos da equipe estão. Vamos salvar o time e a ideia?
Eis os “Matadores de Criatividade”:
1. Mantendo tudo no escuro.
“Não gostei… Não consigo te explicar o porquê, mas não gostei.”
“Eu sei exatamente o que quero, mas não sei explicar. Quando eu descobrir eu te falo.”
Algumas pessoas adoram fazer isso, criticar por criticar. Toda crítica é sempre bem vinda, mas para dar certo, que tal uma regrinha? Toda crítica deve vir acompanhada de uma solução. Se a pessoa não consegue se explicar em 1 minuto, a crítica é descartada.
2. Ditadores.
“Eis minha ideia! Execute-a!”
“Aqui está minha ideia, cadê a sua?”
Patrões normalmente são assim. Se esse é o caso, ele não está pronto para mudanças.
3. Tempo de execução irreal.
“É só uma página. Não deve demorar mais de uma hora para ser desenvolvida.”
“Eu sei que não há motivos para postergar isso para amanhã. Mas eu quero.”
Antes de qualquer reunião, seja de criação ou desenvolvimento, é bom colocar uma agenda de tarefas em local visível e todos devem estar de acordo.
4. Procrastinação.
“Nós realmente queremos sugestões. Mas não é nossa culpa senão temos tempo para executá-las.”
“Acho que é isso. Errr… Só mais uma correção no rascunho #13…”
Esse é o tipo de ocorrência que se vê uma equipe de criação. Existem infinitas variações para a mesma ideia. E com essas, se faz uma faculdade de filosofia. Aprenda a dizer não. :)
5. Formalidades e Protocolos.
“Coloque por escrito.”
“Esteja certo que suas ideias estejam dentro de nosso formato.”
“Não faça perguntas, apenas siga as normas.”
Esse é outro exemplo que a empresa ou a liderança não está pronta para mudanças.
6. Burocracia.
“É uma ótima ideia, agora só pegue os outros dez “okeys” com assinatura e a gente fecha.”
Esse é o que chamo de processo pegadinha. Não mude nada até a última assinatura. Lembre-se, a última é a mais importante.
7. Desencorajando novas ideias.
“Eu não vou ter tempo de encontrá-lo. Então porque você não me manda por correio?”
“Eu pessoalmente não o faria… Mas tenta você!”
“Não me venha com ideias, apenas faça o seu trabalho.”
Momento turbo de ser inovador: mande num Carro de Mensagens! Tente você, sim! E sim, esse é seu trabalho, continue e mostre para outra pessoa.
8. Processo de Avaliação.
“Prefiro, ao invés de te dar um feedback, terminar tudo sozinho.”
Isso é mais normal do que se imagina. Um diálogo é sempre interessante. Afinal, você faz parte do processo e merece crédito por isso.
9. Incentivos.
“Para que dizer obrigado? É o trabalho dele, não é?”
Pessoas rabugentas estão em todo Planeta Terra. Continue a sorrir.
10. O medo do fracasso.
“Mesmo você tendo me deixado na mão da última vez, vou te dar uma outra chance.”
“Você aposta seu emprego nisso?”
Confie no seu taco e aposte alto em suas ideias. Faz parte da vida se arriscar.
11. Politicagem.
“O que seu chefe achou?”
“Será que minha ideia vai ofender alguém?”
Gregos, troianos e sua mãe, sempre estarão insatisfeitos. Não se preocupe tanto. A equipe gostou? É o que importa.
12. Resistente a mudanças.
“Se é uma ideia tão incrível, por que você não pensou nisso antes?”
“Olha, nunca fizemos dessa forma.”
Esse é o perfil daquele que quer inovar mas não quer perder controle do que acontece na empresa. Converse com carinho sobre o que é inovação.
13. O Sistema de castas.
“Por que deveria te dar ouvidos? Você nem é o especialista na área.”
Isso não virá de chefe, mas sim de colegas. Jogo de cintura nessas horas é fundamental. Lembre-se: “Exatamente, e é por isso que estou aqui.
(postagem 116)
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