quarta-feira, 31 de julho de 2013

Caminhada uma atividade simples e eficaz

Caminhadas











Caminhada uma atividade simples e eficaz

Referência: http://cyberdiet.terra.com.br/caminhada-uma-atividade-simples-e-eficaz-12-1-12-30.html

Estudos realizados em centros de pesquisas do mundo todo comprovam que a mais simples de todas as atividades físicas - caminhar - é uma forma surpreendentemente eficaz de emagrecer e tonificar o corpo.
A caminhada é uma atividade fácil de ser realizada, mas, mesmo que você caminhe todos os dias, isso não quer dizer que o faça corretamente.
Caminhar a passos rápidos ou caminhar com força e ininterruptamente queima muito mais calorias do que a caminhada a passo normal.

Caminhar, principalmente para quem está iniciando um programa de atividades, é ideal para trabalhar a função cardiovascular, melhorando o nível de condicionamento físico; para ajudar na perda de peso e fortalecer os músculos das pernas e do bumbum; para reduzir a pressão sanguínea, os níveis de colesterol no sangue, o risco de doenças cardíacas, osteoporose, diabetes e o estresse.

Além de poder ser feita em qualquer lugar, você pode alterar a intensidade da sua caminhada, aumentando a velocidade, percurso (subidas e descidas) ou a distância percorrida. Também é importante monitorar a freqüência cardíaca para que você possa compreender melhor como o seu corpo responde às diferentes intensidades de exercícios e, assim, realizar uma atividade segura e eficiente.

Quando você estiver realizando longas caminhadas de maneira fácil, poderá iniciar treinos intervalados, onde irá alternar caminhada e corrida, de preferência com acompanhamento de um professor de educação física.

Mas o uso de técnicas corretas é fundamental:

Observe a batida do calcanhar que deve ser a primeira parte do pé a tocar o chão, depois a planta do pé e, por fim, os dedos;
Impulsione o corpo à frente, usando os glúteos e os músculos da parte posterior das pernas;
Mantenha as costas e o abdome firmes e contraídos;
Use os braços, dobre o cotovelo em 90 graus e inicie todo o movimento a partir dos ombros;
Mantenha os ombros em linha reta e não deixe o corpo girar na cintura, evitando o vai e vem dos quadris;
Use um tênis apropriado para caminhada, pois este absorve mais o impacto com o solo;
Se você sentir dor nas canelas, diminua a velocidade e evite as ladeiras;
Faça alongamento antes e depois das caminhadas;
Hidrate o corpo bebendo água antes, durante e depois do exercício;

Trabalhe da seguinte maneira:
.
Primeira semana:
Quanto? 30 minutos
Quando? 3 vezes por semana

Segunda semana:
Quanto? 40 minutos
Quando? 3 vezes por semana

Terceira semana:
Quanto? 45 minutos
Quando? 4 vezes por semana

Quarta semana:
Quanto? 50 minutos
Quando? 4 vezes por semana

Andar é fácil, gostoso, barato e faz bem. Aproveite o tempo que você tem e caminhe para a saúde mental e física que esta atividade proporciona.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Os cinco Por Quês

Qualidade













Técnica dos 5 Por Quês

O “5 Porquês” é uma técnica para encontrar a causa raiz de um defeito ou problema. Esta ferramenta é muito usada na área de qualidade, mas na prática se aplica em qualquer área, e inclusive pode ser muito útil em seu dia a dia. Foi desenvolvida e usada na no Sistema de Toyota de Produção durante a evolução de suas metodologias de manufatura.

O princípio é muito simples: ao encontrar um problema, você deve realizar 5 iterações, perguntando o por quê daquele problema, sempre questionando a causa anterior. A explicação é mais fácil com um exemplo:

Problema: Os clientes estão reclamando muito dos atrasos nas entregas.

Porque há atrasos? Porque o produto nunca sai da fábrica no momento que deveria.
Porque o produto não sai quando deveria? Porque as ordens de produção estão atrasando.
Porque estas ordens atrasam? Porque o cálculo das horas de produção sempre fica menor do que a realidade.
Porque o cálculo das horas está errado? Porque estamos usando um software ultrapassado.
Porque estamos usando este software? Porque o engenheiro responsável ainda não recebeu treinamento no software mais atual.

Pelo exemplo, podemos ver que a causa raiz das reclamações dos clientes é a falta de treinamento do engenheiro em softwares de produção mais atuais. Se o responsável somente fizesse a primeira pergunta, tentaria mudar o sistema de transportes da empresa, o que provavelmente seria mais caro e não resolveria realmente o problema.
Na realidade, não é necessário que sejam exatamente 5 perguntas. Podem ser menos ou mais, desde que você chegue à real causa do problema. No exemplo, ainda poderia haver um porque mais, e se descobriria que o engenheiro não foi treinado devido a sua forte carga de trabalho. O importante é que esta ferramenta sirva para exercitar as idéias e tire a pessoa de sua zona de conforto.
Também é importante entender que esta é uma ferramenta limitada. Fazer 5 perguntas não substitui uma análise de qualidade detalhada. Uma das principais críticas à ferramenta, é que pessoas diferentes provavelmente chegarão a causas raiz diferentes com estas perguntas. Por isso o ideal é que as perguntas sejam feitas com participação de toda a equipe, para que gere um debate em torno das causas verdadeiras.
Além disso, frequentemente a causa de um problema será mais de uma. Se você usa somente esta ferramenta, pode estar deixando de lado outros fatores importantes para a melhoria de seus processos.
Em resumo, esta é uma boa técnica para resolver problemas simples e tomar os primeiros passos para problemas mais complexos, desde que você não se acomode e ache que seu problema está resolvido com 5 perguntinhas.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Feedback 360 graus

Gestão










Como Eu Me Vejo, Como Você Me Vê – Feedback 360 graus

Referência: http://coachinnami.wordpress.com

Um processo de Feedback 360º analisa diferentes percepções do comportamento de um indivíduo, através do levantamento de informações de quem se relacione com esta pessoa de forma constante e contínua.
Nas empresas e organizações em geral, este processo contribui para a avaliação do desempenho segundo as observações das pessoas que têm convivência diária com quem está sendo avaliado, ou seja, superior imediato, pares, subordinados e clientes.
A finalidade sempre é a de proporcionar uma visão ampla, por isto 360º, e ajudar a pessoa a perceber seus pontos fortes e também as áreas em que pode se desenvolver, cuidando de relacionamentos e comportamentos que possam ser prejudiciais a ela própria, à sua equipe de trabalho ou à organização.

E como a ferramenta pode ser aplicada? Que passos práticos seriam necessários?
Uma ferramenta de ajuda como Feedback ou Avaliação 360º deve ser adaptada. Pode ser aplicada para grupos  ou para as diferentes funções existentes nas organizações. Lembrando que neste tipo de avaliação, supomos sempre um grupo de pessoas que opinam sobre a mesma pessoa.
Preliminarmente à avaliação de outros, há a auto-avaliação e isto permitirá a comparação a respeito de “Como Eu me Vejo” e “Como os Outros Me Vêem”.
Em geral sugerimos que 5 a 8 pessoas por participante, possam dar uma informação relevante e consistente, sendo pessoas que convivam há algum tempo, e com freqüência suficiente para perceber comportamentos, atitudes e competências uns dos outros.
A informação pode ser sigilosa ou não, sempre respeitando a participação do avaliado na escolha de seus avaliadores. Esta escolha também ajuda a refletir o quanto esta pessoa deseja receber informações sinceras, não escolhendo somente aqueles com quem tem maior afinidade, mas também os que não são tão fácil lidar já que geralmente são necessários ajustes para que relacionamento flua bem.
De forma similar como ocorre nas empresas, o uso da ferramenta por si só, não garante nenhum resultado e, por isto pessoas preparadas precisam orientar o processo, validando o que deve ser perguntado, ou que padrões de comportamento e conduta são esperados e em que nível cada pessoa se encontra, de acordo com a percepção dos que trabalham juntos.
Com um processo bem conduzido, existirá uma grande oportunidade de crescimento e desenvolvimento.  Acredito muito que é uma forma de ajuda na formação de equipes fortes, maduras e alinhadas.
Após o resultado, ou relatório do Feedback, as pessoas podem assinalar suas oportunidades de desenvolvimento, identificando áreas onde o comportamento precisa ser ajustado ou modificado, segundo a percepção de outros.  Esta é a parte mais importante – a mudança. Comprometer-se com mudanças é desafiador, mas também é a forma mais importante de se caminhar para melhor.
Se houver acompanhamento da liderança, este processo ficará ainda melhor e a pessoa poderá sentir-se apoiada em suas necessidades e dificuldades para caminhar.
 
A prática de perceber o que fazemos, falamos ou como os nossos comportamentos afetam outros nos ajuda a melhorar a cada dia. Assim, se podemos oferecer uma ajuda estruturada para que isto aconteça, então por certo será eficaz e ajudará.
Lembre-se:
Mude Suas Palavras. Mude Seu Mundo.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Torquato Neto

Leituras











Pacato cidadão
(Torquato Neto)

Era um pacato cidadão de roupa clara
seu terno, sua gravata lhe caíam bem
seu nome, que eu me lembre, era Ezequias
casado, vacinado e sem ninguém.
Brasileiro e eleitor, seu Ezequias
reservista de terceira e com família
três filhos, prestações e alguns livros

Era uma pacato cidadão de roupa clara
era um homem de bem que eu conhecia
cumpria seus deveres, trabalhava
chegava cedo, em casa de madrugada
lutando pelo pão de cada dia.
Era um pacato cidadão de roupa clara
e todo dia passava e me dizia
que o mundo estava andando muito mal
eu perguntava por que, eu perguntava
seu Ezequias nunca me explicava
apenas repetia
lá dentro do seu puro tropical
este mundo vai seguindo muito mal
este mundo, meu filho, vai seguindo muito mal.
Ah, seu Ezequias!
que pena, que desastre, que tragédia
que coisa aconteceu naquele dia
seu Ezequias, ah, seu Ezequias
saiu do emprego e foi tomar cachaça
e apenas de manhã voltou pra casa
batendo na mulher, xingando os filhos
seu Ezequias, ah, seu Ezequias
era um pacato cidadão de roupa clara
era um homem de bem que eu conhecia
e agora é a vergonha da família.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Bike: Dicas de segurança (4ª e última parte)

Ciclismo











Como se manter seguro ao pedalar nas ruas

(Continuação...parte 4 - final)

Continuando com uma série de dicas para quem quer andar de bike com segurança, vamos à última parte desse post.

Referência: http://vadebike.org/2004/09/dicas-para-o-ciclista-urbano/


Calçada é para pedestres
Se precisar passar pela calçada ou atravessar na faixa de pedestres, o código de trânsito manda desmontar da bicicleta, como os motociclistas (conscientes) fazem (art.68, §1º). E essa lei não é apenas uma regra arbitrária feita por quem nunca andou de bicicleta, há motivos suficientes para não usar a calçada.
Os pedestres que estão de costas para você podem dar um passo para o lado sem te ver chegando. Um carro pode sair de dentro de uma garagem de prédio e te acertar em cheio, ou aparecer na sua frente de um modo que você não consiga desviar – e o errado (e ferido) vai ser você…
Idosos morrem de medo de bicicleta na calçada, por terem um compreensível medo de se machucar, principalmente aqueles que estão em uma idade em que um osso quebrado pode ser impossível de ser consertado. Se você passar com a bicicleta na calçada perto deles, vão reclamar e com toda razão. Comparativamente, é o mesmo que um caminhão vir na sua direção e desviar na última hora: eles podem cair só com o susto de ver a bicicleta chegando.
Fique sempre na rua. Se precisar passar pela calçada, desmonte e vire pedestre.

Não fure o sinal
Não passe no sinal vermelho com a bike, pois pode aparecer um carro em alta velocidade na transversal e você não conseguir fugir a tempo. Ou pode aparecer um pedestre atravessando a rua correndo, olhando só para o lado de onde ele espera vir o perigo.
Dica: se quiser aproveitar o sinal aberto para os pedestres, desmonte e atravesse caminhando!

Corredor de ônibus não
Em corredores de ônibus, alguns motoristas não têm a menor paciência com ciclistas, porque precisam sair da pista exclusiva para ultrapassá-los e os motoristas dos carros não deixam.
Nas faixas preferenciais, à direita da via e sem separação física, em algumas cidades os motoristas de ônibus já se acostumaram a encontrar ciclistas pelo caminho e sabem desviar com segurança, saindo da faixa e retornando adiante. Mas, se na sua cidade ou bairro isso definitivamente não é a regra, tente usar a segunda faixa (a primeira logo após a dos ônibus). Mas o melhor mesmo é evitar avenidas onde há faixa ou corredor de ônibus na direita.

Cuidado nas saídas à direita
Em saídas livres ou esquinas onde muitos carros viram à direita, tome cuidado adicional. De vez em quando, um carro que está na segunda pista vira rápido, porque lembrou disso na última hora ou porque não o deixaram mudar de pista antes. Quando calcula se vai dar tempo, o motorista só analisa os carros que estão vindo, pressupondo que a bicicleta é muito lenta e haverá tempo para passar à sua frente. Por isso, quando vir que muita gente vira em algum lugar à direita, sinalize com a mão que você vai seguir em frente e certifique-se de que nenhum carro vai virar mesmo assim.

Antecipe o que os motoristas farão
Sempre se adiante ao que os carros podem fazer. Olhe para trás (ou no retrovisor) para ver se não vem vindo algum maluco, voando para entrar na rua que está cinco metros à sua frente. Veja se o trânsito está parando em uma única faixa, o que faz os motoristas saírem irritados dela sem prestar muita atenção a quem vem vindo. Fique atento ao posicionamento e trajetória dos veículos ao seu redor, usando tanto a visão quanto a audição. E evite sempre ultrapassar pela direita, alguém pode abrir uma porta para descer do carro, ou virar sem aviso para entrar em um estacionamento ou garagem.

Permita que os motoristas antecipem suas ações
Não fique fazendo zigue-zague, não entre sem olhar numa avenida e não mude de pista sem sinalizar, mesmo que o motorista mais próximo esteja lá atrás. Do mesmo modo que ele pode calcular mal sua trajetória e achar que vai dar tempo de passar na sua frente, você pode se enganar ao achar que vai dar tempo de mudar de pista antes dele chegar. Sinalizando, o motorista prevê o que você vai fazer e diminui a velocidade.

Veja, seja visto e comunique-se no trânsito.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Bike: Dicas de segurança (3ª parte)

Ciclismo











Como se manter seguro ao pedalar nas ruas

(Continuação...parte 3)

Continuando com uma série de dicas para quem quer andar de bike com segurança, vamos a terceira parte desse post.

Referência: http://vadebike.org/2004/09/dicas-para-o-ciclista-urbano/

Sinalize sempre
É muito importante que os motoristas possam prever sua trajetória, por isso sempre sinalize o que pretende fazer, com sinais de mão. Peça passagem, dê passagem, sinalize que o motorista pode passar quando você decidir esperá-lo, avise quando você for precisar entrar na sua frente (e espere para ver se ele vai parar mesmo).
Sinalize com a mão esquerda em 90º quando for virar à esquerda e com a mão direita quando for virar à direita. Agitar ligeiramente a mão torna o sinal mais visível. 

Educação é uma via de mão dupla
Motoristas são bem suscetíveis a abordagens educadas. Quantas vezes já não vimos um motorista, que está se posicionando para não deixar outro entrar na sua frente, ceder a vez quando o primeiro faz um simples sinal com a mão? Pois esse sinalzinho de mão, acompanhado de um sorriso e seguido de um sinal de agradecimento, faz milagres.
Um ciclista educado é melhor recebido nas ruas. É importante também sempre agradecer quando alguém aguardar ou der passagem, porque isso criará simpatia no motorista, ajudando a vê-lo como uma pessoa e não como um entrave ao seu deslocamento, um atraso a mais em sua pressa.
Muitos motoristas que estiverem lhe vendo como “um folgado ocupando a rua” vão pensar “pelo menos o cara é educado”. Já é alguma coisa e pode ser a diferença entre uma situação de risco ou não. E esses passarão a tratar melhor o próximo ciclista que virem. Ou seja, com boas maneiras no trânsito você acaba ajudando a todos. 

Evite as grandes avenidas
Vias expressas, ou avenidas com muito fluxo e pouco espaço, só em último caso. Avenidas com várias pistas costumam ser viáveis, mas é sempre bom optar por ruas que sigam em paralelo, principalmente quando você estiver começando a se aventurar no trânsito.
Em horários de pico pode ficar mais difícil trafegar nas avenidas. Há pouco espaço sobrando, obrigando o ciclista a usar o corredor, e os motociclistas são impacientes. E quando o trânsito andar 100 metros, os motoristas tentarão recuperar todo o atraso nesses poucos segundos, buzinando e acelerando atrás do ciclista como se fosse ele o responsável pelo congestionamento.
A escolha da rota é um item importante de segurança. Procure ruas menores, que os carros evitam por precisar parar a cada esquina em razão de lombadas, valetas ou muitos semáforos. Não pense no trajeto como se estivesse de carro: o que é ruim para os motoristas costuma ser bom para os ciclistas.  
Como regra, se você estiver com medo de pedalar em certa avenida, melhor não fazê-lo, mesmo porque se você estiver muito inseguro pode cometer algum erro bobo ou até perder o equilíbrio devido à tensão. Avenidas onde o fluxo de carros segue a uma velocidade alta mesmo na pista da direita são desaconselháveis, fuja de lugares assim. Ruas menores são mais seguras e muito mais agradáveis, mesmo que com isso o percurso aumente um pouco.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Bike: Dicas de segurança (2ª parte)

Ciclismo











Como se manter seguro ao pedalar nas ruas
(continuação... parte 2)

Continuando com uma série de dicas para quem quer andar de bike com segurança, vamos a segunda parte desse post.

Referência: http://vadebike.org/2004/09/dicas-para-o-ciclista-urbano/


Contramão não
Há várias razões para pedalar na mão correta e todas elas visam sua segurança. 
Um pedestre que vai atravessar a rua só olha para o lado de onde os carros vêm. Um carro que vai entrar em uma rua, ou sair de uma garagem ou vaga de estacionamento, também. Eles não esperam encontrar uma bicicleta vindo na contramão. Um carro fazendo uma curva à direita também não espera uma bicicleta na direção contrária, ainda mais no lado de dentro da curva. Um motorista que estacionou e vai abrir a porta, olhará só no retrovisor para ver se pode abri-la, sem ter motivos para olhar para a frente.
A velocidade em que você se aproxima de um carro é muito maior se você estiver na contramão, por ser a soma das velocidades dos dois veículos. Se você estiver a 20km/h e o carro a 40, você estará se aproximando dele a uma velocidade relativa de 60km/h. O motorista terá bem menos tempo para reagir à sua presença e desviar de você, além do fato de que uma colisão nessa velocidade faz um bom estrago. Se nesse mesmo exemplo você estiver no mesmo sentido do carro, a velocidade relativa entre ambos será de apenas 20km/h: o motorista terá mais tempo para desviar e a chance de colisão diminui muito. E, numa possível colisão, o estrago será menor.

Afaste-se das portas
Cuidado com as portas dos carros parados. Muitos motoristas olham no retrovisor procurando o volume grande de um carro e acabam não vendo a magrela chegando, principalmente à noite (outro ponto a favor da iluminação piscante). Ou o motorista olha em um ângulo que faz a bicicleta ficar em um ponto cego. E há também quem seja distraído mesmo! Tem até quem abra a porta toda de uma vez, empurrando com o pé…
Por isso, fique a uma distância que seja suficiente que uma porta não te derrube. Mantenha pelo menos um metro dos carros parados, tentando imaginar até onde iria uma porta aberta. De preferência, ocupe a faixa seguinte. Nem sempre é possível perceber uma pessoa dentro de um carro parado, não se arrisque.

Na direita, mas nem tanto
Ande sempre pela direita. Em alguns casos pode ser melhor usar a esquerda quando a via é de mão única, mas são raras exceções. Usar a faixa da direita é mais seguro, por ser a área destinada aos veículos em menor velocidade.
Não se posicione muito no canto, senão os carros tentarão passar na mesma faixa em que você está, mesmo não havendo espaço para fazer isso em segurança. Você pode se desequilibrar e cair só com o susto, sem falar no perigo de um esbarrão. O Código de Trânsito obriga os motoristas a passarem a 1,5m de você, mas muitos motoristas não sabem disso ou não entendem a importância e o motivo do 1,5m).
Ande mais ou menos na linha de um terço da pista, assim não fica tão antipático quanto ocupar a pista toda. Você terá espaço para desviar de buracos sem ter que ir mais para a esquerda e os carros terão que esperar até haver espaço suficiente para ultrapassar pela outra faixa. E, mesmo que algum motorista apressado tente forçar passagem, você terá um respiro para fugir para a direita sem ter que se jogar na calçada. 
Mas seja compreensivo com os motoristas: quando você passar por um trecho de tamanho considerável onde não houver carros parados, use a área de estacionamento para desafogar a fila de carros atrás de você. Assim, aquele motorista que está aguardando há alguns minutos sem conseguir te passar poderá ir embora antes de ficar nervoso. Apesar de você estar no seu direito, muitos motoristas não veem dessa forma e se irritam com sua presença, esquecendo que a rua é de todos e não apenas dos carros. Mas tome muito cuidado ao retornar à faixa de rolamento: sinalize, aguarde um momento seguro e entre. Se for preciso, pare e espere todos os carros passarem antes de voltar a ocupar a faixa.

(continua...)

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Bike: Dicas de segurança

Ciclismo











Como se manter seguro ao pedalar nas ruas

Referência: http://vadebike.org/2004/09/dicas-para-o-ciclista-urbano/

Se você acha que essa coisa de bicicleta não é para você e quer continuar andando de carro, tudo bem. Peço apenas que, na próxima vez que vir uma bicicleta, ultrapasse a uma distância segura e dê uma buzinadinha simpática, como cumprimento.
Mas se você se dispuser a trocar o carro pela bicicleta, um dia que seja, vai chegar no seu destino mais disposto e feliz. A endorfina liberada pelo exercício físico vai te fazer ter um dia melhor no trabalho. Só por não ter se estressado em esperar aquele sinal que abriu e fechou três vezes, você já vai sentir uma diferença enorme. Vai queimar aquelas gordurinhas que insistem em continuar ali. Vai economizar combustível e provavelmente até chegará mais rápido.
Vamos dividir algumas dicas em 4 partes, são recomendações sobre como se portar no trânsito para mostrar que é viável, sim, basta tomar alguns cuidados.

Iluminação
Nem sempre lembradas como item de segurança, as luzes da bicicleta têm papel essencial. Afinal, é muito mais importante evitar uma situação de risco do que se preparar para sobreviver a ela.
Para poderem ter tempo de reação e desviar de você com segurança, os motoristas precisam vê-lo. E, à noite, o ciclista se torna ainda mais invisível. Os refletivos, que a lei obriga a virem com as bicicletas, são de pouca ajuda. Use luz branca na frente e vermelha atrás, para os motoristas saberem rapidamente se você está indo ou vindo.
A luz deve ser sempre piscante, pois a intensidade luminosa das lanternas de bicicleta não é suficiente para se destacar com segurança quando acesas de modo ininterrupto. A luz piscante atrai muito mais a atenção do motorista – e é esse o objetivo.

Capacete
A condução segura da bicicleta tem um potencial de protegê-lo muito maior que o simples uso do capacete, principalmente se você não pretende fazer manobras arriscadas ou abusar da velocidade. Mas seu uso é recomendável especialmente para quem está começando, pois você ainda não terá o equilíbrio e a habilidade como fatores naturais, aumentando suas chances de cair.
Claro que um capacete diminui a chance de traumatismo craniano, assim como uma joelheira diminuiria a chance de machucar os joelhos, mas tenha em mente que ele não lhe protegerá dos carros, apenas de você mesmo. Pedale com atenção e cuidado, para não precisar colocá-lo à prova.

Luvas
Não são imprescindíveis, mas convém usar, por dois motivos. O primeiro é que a pele pode ficar irritada pelo apoio contínuo na manopla; o outro é que, se você cair, tentará parar a queda com a mão, esfolando toda a palma se estiver sem luvas. E no frio, as luvas fechadas tornam-se importantes para suas mãos não enrijecerem com o vento gelado, o que pode até atrapalhar na hora de frear.

(continua...)

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Música













Jardim da Fantasia
(Paulinho Pedra Azul)

Bem te vi, bem te vi
Andar por um jardim em flor
Chamando os bichos de amor
Tua boca pingava mel

Bem te quis, bem te quis
E ainda quero muito mais
Maior que a imensidão da paz
Bem maior que o sol

Onde estás?
Voei por este céu azul
Andei estradas do além
Onde estará meu bem?

Onde estás?
Nas nuvens ou na insensatez
Me beije só mais uma vez
Depois volte prá lá.

Ouvir










Curta também o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=RHARNFfqw5Y

terça-feira, 9 de julho de 2013

Brainstorming

Qualidade













Brainstorming

O que é?
Brainstorming é a mais conhecida das técnicas de geração de idéias. Foi originalmente
desenvolvida por Osborn, em 1938. Em Inglês, quer dizer “tempestade cerebral”. O
Brainstorming é uma técnica de idéias em grupo que envolve a contribuição espontânea
de todos os participantes. Soluções criativas e inovadoras para os problemas, rompendo
com paradigmas estabelecidos, são alcançadas com a utilização de Brainstorming. O
clima de envolvimento e motivação gerado pelo Brainstorming assegura melhor qualidade
nas decisões tomadas pelo grupo, maior comprometimento com a ação e um sentimento
de responsabilidade compartilhado por todos.

Quem o utiliza?
Todas as pessoas da empresa podem utilizar essa ferramenta, devido à sua facilidade.
Porém o sucesso da aplicação do Brainstorming é seguir as regras, em especial a
condução do processo, que deve ser feita por uma única pessoa.

Quando?
O Brainstorming é usado para gerar um grande número de idéias em curto período de
tempo. Pode ser aplicado em qualquer etapa do processo de solução de problemas,
sendo fundamental na identificação e na seleção das questões a serem tratadas e na
geração de possíveis soluções. Mostra-se muito útil quando se deseja a participação de
todo grupo.

Por quê?
Focaliza a atenção do usuário no aspecto mais importante do problema. Exercita o
raciocínio para englobar vários ângulos de uma situação ou de sua melhoria. Serve com
“lubrificante” num processo de solução de problemas, especialmente se:
1. as causas do problema são difíceis de identificar;
2. a direção a seguir ou opções para a solução do problema não são
aparentes.

Tipos de Brainstorming
• estruturado: Nessa forma, todas as pessoas do grupo devem dar uma idéia a cada
rodada ou “passar” até que chegue sua próxima vez. Isso geralmente obriga até mesmo o
tímido a participar, mas pode também criar certa pressão sobre a pessoa.
• não-estruturado: Nessa forma, os membros do grupo simplesmente dão as idéias
conforme elas surgem em suas mentes. Isso tende a criar uma atmosfera mais relaxada,
mas também há o risco de dominação pelos participantes mais extrovertidos.

Regras do Brainstorming
1. Enfatizar a quantidade e não a qualidade das idéias;
2. Evitar críticas, avaliações ou julgamentos sobre as idéias;
3. Apresentar as idéias tais como elas surgem na cabeça, sem rodeios, elaborações
ou maiores considerações. Não deve haver medo de “dizer bobagem”. As idéias
consideradas “loucas” podem oferecer conexões para outras mais criativas;
4. Estimular todas as idéias, por mais “malucas” que possam parecer;
5. “Pegar carona” nas idéias dos outros, criando a partir delas;
6. Escrever as palavras do participante. Não interpretá-las.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Caminho da Fé

Caminhadas











Caminho da Fé

O Caminho da Fé (Brasil), inspirado no milenar Caminho de Santiago de Compostela (Espanha), foi criado para dar estrutura às pessoas que sempre fizeram peregrinação ao Santuário Nacional de Aparecida, oferecendo-lhes os necessários pontos de apoio.
A ideia da sua criação ocorreu após um dos organizadores percorrer por duas vezes o conhecido caminho espanhol. Imbuído do propósito de criar algo semelhante no Brasil, convidou alguns amigos aos quais expôs seus planos, tendo recebido pronta acolhida dos mesmos.
No dia 15/08/2003 foi criada a Associação dos Amigos do Caminho da Fé com sede na cidade de Águas da Prata/SP que presta serviços voluntários.
Com ajuda de um mapa e partindo de Águas da Prata, foi imaginado um caminho que chegasse até Aparecida privilegiando a rota mais lógica e que atendesse ao perfil peregrino, sem interferência política.
O Caminho da Fé foi inaugurado em 11.02.2003 na cidade de Águas da Prata/SP.
Dando continuidade, seu traçado poderá sempre ser alterado, visando agregar outras cidades.
São 497 km. dos quais aproximadamente 300 km. atravessando a Serra da Mantiqueira por estradas vicinais, trilhas, bosques e asfalto, proporcionando momentos de reflexão e fé, saúde física e psicológica e integração do homem com a natureza.
Seguindo sempre as setas amarelas, o peregrino vai reforçando sua fé observando a natureza privilegiada, superando as dificuldades do Caminho que é a síntese da própria vida. Aprende que o pouco que necessita cabe na mochila e vai despojando-se do supérfluo.
Exercitando a capacidade de ser humilde, compreenderá a simplicidade das pousadas e das refeições. Em cada parada, estará contribuindo para o desenvolvimento econômico e social das pequenas cidades e propiciando a integração cultural de seus habitantes com a dos peregrinos oriundos de todas as regiões do Brasil e  de diferentes partes do mundo.

Referência: http://www.caminhodafe.com.br/caminho.html

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Literatura

Leituras











Negócio de menino
(Rubem Braga)

Tem dez anos, é filho de um amigo, e nos encontramos na praia:
- Papai me disse que o senhor tem muito passarinho…
- Só tenho três.
- Tem coleira?
- Tenho uma coleirinha.
- Virado?
- Virado.
- Muito velho?
- Virado há um ano.
- Canta?
- Uma beleza.
- Manso?
- Canta no dedo.
- O senhor vende?
- Vendo.
- Quanto?
- Dez contos.
Pausa. Depois volta:
- Só tem coleira?
- Tenho um melro e um curió.
- É melro mesmo ou é vira?
- É quase do tamanho de uma graúna.
- Deixa coçar a cabeça?
- Claro. Come na mão…
- E o curió?
- Por quanto o senhor vende?
- Dez contos.
Pausa.
- Deixa mais barato…
- Para você, seis contos.
- Com a gaiola?
- Sem a gaiola.
Pausa.
- E o melro?
- O melro eu não vendo.
- Como se chama?
- Brigitte.
- Uai, é fêmea?
- Não. Foi a empregada que botou o nome. Quando ela fala com ele, ele se arrepia todo, fica todo despenteado, então ela diz que é Brigitte.
Pausa.
- O coleira o senhor também deixa por seis contos?
- Deixo por oito contos.
- Com a gaiola?
- Sem a gaiola.
Longa pausa. Hesitação. A irmãzinha o chama de dentro d’água. E, antes de sair correndo, propõe, sem me encarar:
- O senhor não me dá um passarinho de presente, não?